Resenha Menino do Pijama Listrado
Por: sproenca • 28/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.268 Palavras (6 Páginas) • 1.151 Visualizações
Resumo
O filme retrata o tempo em que países estavam em guerra, e conta a história de um garoto inocente de apenas nove anos, que adorava sua espaçosa casa na cidade de Berlim, mas teve que se mudar para outro lugar por causa do trabalho de seu pai.
Bruno não gostou da ideia de se mudarem, teria que ficar longe de seus três melhores amigos, de seus avós. Quando se mudaram, Bruno sentia-se só, não havia outras crianças com quem brincar, não havia vizinhos, era somente ele e sua irmã Gretel, a qual chamava de caso perdido, pois lhe a atormentava muito e achava-se superior por ser mais velha que ele. Bruno insistia para que o pai mudasse de ideia e voltasse para Berlim, mas não havia nada que pudesse fazê-lo mudar de ideia, o jeito era então aceitar.
Havia na casa uma criada chamada Maria, e Pavel, um servente que ia todas as tardes descascar legumes, e que raramente falava alguma coisa. Passou a usar a casa como se fosse o dono, o tenente Kotler, que Bruno não gostava muito. Uma vez, entediado por não ter com quem brincar, Bruno decidiu montar um balanço na árvore. Parecia uma boa ideia, mais logo aconteceu um incidente. Bruno foi levado por Pavel, que fez um curativo. Enquanto Pavel cuidava de seu machucado, Bruno fez algumas perguntas, e descobriu que ele era médico, mas não podia mais ser já não passava de um servente, e o comandante não podia saber que tinha sido ele que fez curativo em Bruno, o tenente Kotler o mal tratava.
Da janela de seu quarto, Bruno avistava uma grande cerca de arame, e do outro lado da cerca havia um campo com centenas de pessoas usando pijamas listrados, e alguns soldados. Bruno mostrou a Gretel, que explicou que eram Judeus, e não deviam passar para o outro lado da cerca. Havia uma rivalidade entre ambos os lados.
Bruno gostava de ler livros sobre exploradores, e quando crescesse queria ser um deles. Movido pela curiosidade de como viviam as pessoas do outro lado, saiu como um explorador a caminho da cerca, ao aproximar-se, tudo parecia ficar distante, de longe pôde avistar algo se aproximando, parecia um ponto, que cada vez ficava mais próximo, até se tornar uma pessoa. Era um garoto magro e pálido, Bruno aproximou-se da cerca, e logo se cumprimentaram o nome do garoto era Shmuel, e Bruno achou engraçado, começaram então a conversar, e descobriram algumas coisas em comum, como a data de aniversário ser no mesmo dia. Bruno passou a ir ao local todos os dias, por aproximadamente um ano. Nunca disse a seus pais nem a sua irmã, pois sabia que podia arrumar encrenca.
Bruno achava seu pai uma boa pessoa, embora soubesse que seu trabalho não agradava à sua vó nem a sua mãe. Sabia que seu pai sempre ia do outro lado da cerca, e outros soldados que pareciam felizes quando estavam lá, diferentes das pessoas de pijama, que eram sempre tristes.
Bruno já havia se acostumado àquele lugar, já não vivia só, pois tinha Shmuel para conversar, embora não pudessem brincar juntos por causa da infeliz cerca. Certo dia escutou seus pais conversando, e ouviu sua mãe dizendo que ia voltar à Berlim com eles. No outro dia o comandante chamou-os até seu escritório, e fez algumas perguntas. Depois disse que eles voltariam com a mãe para Berlim. Bruno logo se entristeceu, pois já imaginava que tinha que se despedir de seu amigo Shmuel, e não sabia se ia voltar a vê-lo.
Bruno voltava para Berlim dentro de uma semana, e havia dias que não falava com Shmuel. Dois dias antes de sua partida, Bruno foi até a cerca e Shmuel estava lá, Bruno perguntou por que não tinha ido os dias anteriores, e Shmuel contou que estava à procura de seu pai, ele sumiu e não voltou. Bruno sem entender o que realmente passava do outro lado da cerca, disse que logo ele estava de volta, Shmuel ficou mais tranquilo, Bruno contou sua triste novidade, Shmuel também ficou triste. Então fizeram um último plano para a despedida deles, Bruno sugeriu que no outro dia iria passar pro outro lado da cerca e ajudá-lo a procurar o pai. Shmuel gostou da ideia. Chegado o outro dia, Bruno compareceu no local de sempre, Shmuel lhe trouxe um pijama igual para que ninguém desconfiasse. Enfim, o menino do pijama listrado estava do outro lado da cerca junto com seu amigo, e seguro de que seria uma aventura e tanto.
Começaram a procurar o pai, mas não o encontrou. Bruno já não se sentia mais seguro lá dentro, se enganou com o que viu, pensou que havia bancas de vendas,
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