Resenha Video Quando Sinto que Ja Sei
Por: Vanessa Silva • 31/3/2019 • Trabalho acadêmico • 633 Palavras (3 Páginas) • 362 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
CAMILA BARBOSA TAVARES
CECIANE GOMES OLIVEIRA
GABRIELA DOS SANTOS
GISELE VIEIRA NOGUEIRA
HELENITA SOUSA GUIMARÃES
QUEILA MARIANE DE SIQUEIRA
VANESSA OLIVEIRA CRUZ DA SILVA
Quando sinto que já sei
São Paulo
2019
QUANDO SINTO QUE JÁ SEI
As crianças não são um livro com a página em branco, elas carregam em si o mundo, um universo de coisas, de vivências. E hoje em dia o professor tem que trabalhar baseado na vida real das crianças, saber que a atualidade é fundamental e que as coisas evoluíram, a tecnologia avançou, e as crianças já entra na sala de aula com um conhecimento incrível, e está lá para ampliar esse conhecimento, e não para ter uma aula conteúdista, e desinteressante.
Os professores entram na sala de aula e vê tudo do mesmo jeito, as carteiras enfileiradas, a lousa, o giz, a lista de chamada, o professor como o centro das atenções e o aluno sem voz ativa. Mas o que os professores ainda não entenderam é que a cabeça desses alunos não é a mesma que no século 19, a realidade é outra, a qualidade de vida é outra, e a sala de aula não é apenas um quadrado e sim um universo, cada cabeça, um universo diferente. E os professores tem como dever, oferecer uma educação de qualidade para todas as crianças.
Neste documentário podemos perceber, na Escola da Ponte, no Projeto Âncora, entre outros, que a escola pode sim ser um ambiente prazeroso, agradável, e receptivo. E os alunos podem sim aprender com amor, com entusiasmo, com motivação. Assim como vimos, os alunos buscando seu próprio conhecimento, com interesse, com vontade de aprender, é o perfil do novo estudante. Isso depende muito da escola e dos professores.
As crianças tem que aprender uma com a outra, trocar as suas experiências, resolver os seus próprios conflitos, suas emoções, para ampliar os laços afetivos, e com a mediação do educador, eles tem que aprender a ser e a conviver, assim estarão preparadas para enfrentar o futuro e ter sucesso na vida pessoal e profissional.
É possível fazer a diferença, basta querer e ter força de vontade, nós professores temos o papel de formar cidadãos críticos, reflexíveis, autônomos e participativos. É possível trazer valores morais, éticos e humanos para o cotidiano do ensino atual, na tentativa de resgatar a cidadania na escola, de apresentar os valores morais, éticos e humanos. Aprender a ser cidadão, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não-violência; aprender a usar os diálogos nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade e do País. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos estudantes e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola.
Se quisermos uma sociedade mais justa, solidária e humana, e é este o nosso objetivo, resta-nos investir na formação destes alunos, capazes de nortear sua vida, sua história, decidirem, discernir, participar e transformar o meio em que vive. Este processo requer, dedicação, esforço e profissionalismo da parte da instituição de ensino e responsabilidade e consciência da parte dos alunos. Embora seja esta a constatação lógica do processo de formação, fica evidente, que apensar do profissionalismo, dedicação e esforço, o professor tem que “andar na contramão de um sistema estruturado, que teima em manter analfabetos intelectuais, para que estes sejam apenas massas manipuláveis. O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar” ( FREIRE, 1989).
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