Resenha do filme Nenhum a Menos

                                              Nenhum a menos 

Um filme que se passa na zona rural chinesa, numa escola extremamente precária.  

         Tudo começa quando o professor da escola em questão precisa se ausentar para visitar sua mãe que está muito doente e o prefeito local consegue uma substituta para ele, que na verdade é uma adolescente que não sabe muito o que fazer. A professora substituta aceita a tarefa por 50 yuans, valor irrisório para manter os alunos na escola, mais ela é muito tímida e não tem didática alguma, mal tem recursos intelectuais a transmitir aos alunos. Ela deveria permanecer por um mês na escola, na qual seria sua morada temporariamente, dívida com alguns alunos.

         Embora desprovida de qualquer experiência, ela revela ter, apesar de sua aparente timidez, uma persistência e uma fibra espetacular. Preocupado com a constante evasão escolar o professor Gao, lhe dá   uma difícil missão, manter os alunos na escola e não deixar nenhum ir embora, com a garantia de que receberia um extra.

        A menina começa as atividades, mas não sabe o que fazer. Os alunos ficam do lado dê fora da sala brincando e as vezes brigando, até que o prefeito chega e lhe diz que ela deve dar as lições. Ela começa então a passar conteúdos no quadro negro copiados do livro e sai, deixando os alunos a vontade dentro de sala.

        Apesar de ser um lugar distante da cidade e praticamente abandonado, o estado se faz presente, através da manifestação de patriotismo como o hasteamento da bandeira.

         Nesse lugar desfavorável, a garota atravessa situações em que os alunos a colocam a prova sua autoridade e capacidade de lhe da com aquele universo complexo. A sua preocupação era receber o que foi combinado, pois a sua situação era a mesma de seus alunos. Tudo fica complicado com a visita do prefeito para retirar uma de suas alunas, para ser atleta na cidade. Lembrando da promessa feita pelo senhor Gao ela esconde a menina para não ser levada a cidade, sem chance a garota é levada. Mais os problemas não param por aí. A professora sente falta de um aluno e quando pergunta por ele, é informada de que o garoto foi para cidade em busca de trabalho para ajudar a quitar as contas da família. Wei como é chamada, percebe que não será recompensada pelos serviços prestados e decide ir atrás do garoto e traze-lo de volta a qualquer custo. Mais a situação e tão precária que ela não tem dinheiro nem para pagar o ônibus. Nesse momento ela começa a traçar estratégias para conseguir o dinheiro para pagar a passagem e trazer o aluno de volta. Aí é que sua relação com os alunos tem uma grande transformação, suas aulas se tornam mais humanas e contextualizadas. Os alunos aprendem matemática de uma forma dinâmica, ao fazerem as contas de quanto precisariam para trazer o colega de volta. Envolvidos com a situação de ajudar a professora e o colega, os alunos começam a fazer cálculos e é nesse momento que as coisas começam a fazer sentido e que parecem aprender. Porém a situação não sai como o planejado, depois de uma exaustiva caminhada pela procura do seu aluno sem sucesso, ela vai até uma emissora de TV tentar ajuda, fica o dia inteiro perguntando para as pessoas se algum deles era o dono da emissora de TV, até que isso chega ao conhecimento do dono, que resolve ajudá-la.

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