Resenha do livro de Paul Moser - A teoria do conhecimento uma introdução a temática

MOSER, Paul K. A teoria do conhecimento conhecimento: uma introdução temática \ Paul K. Moser. Dwayne H. Mulder. J.D. Trout: tradução: Marcelo Brandão Cipolla, - São Paulo: Martins Fontes. 2004. - (Coleção biblioteca universal)

RESENHA CRÍTICA

Francisca Keltiane Silva Souza.

Um resumo crítico é o que se apresenta a seguir, cujo texto-fonte foi o capítulo I do livro a teoria do conhecimento: uma introdução temática de autoria de Paul Moser, Professor de Filosofia e presidente na Loyola University Chicago.

Com uma linguagem inicialmente simples e acessível Paul Moser aborda a importância do conhecimento, o que nos leva a buscá-lo e quais os meios pelos o adquirimos e que independente de como o adquirimos atribuímos um valor a sua posse, e que por ter valor para nós devemos adotar uma postura crítica perante sua aquisição, relativo a crença, testemunhos e informações. Tudo isso para introduzir a necessidade da elucidação das condições que definem o conhecimento. utilizando-se da filosofia o autor destaca que os filósofos investigam a natureza do conhecimento em geral e se perguntam o que é necessário para que uma pessoa realmente saiba que algo é verdadeiro e não falso. e Destaca que a teoria do conhecimento busca lançar luz sobre essas questões gerais acerca do conhecimento, justificando que o valor do estudo filosófico do conhecimento deriva, em parte, do valor que tem a própria posse do conhecimento e da necessidade da aquisição de informações corretas e evitar as crenças falsas. É interessante, pois ele ressalta o nosso objetivo de encontrar a verdade e de como vamos perdendo a confiança em determinadas coisas de acordo com o número de vezes que constatamos que ela estava errada. O texto apresenta a etimologia da palavra epistemologia e brevemente sua contextualização histórica e a relação entre filosofia, epistemologia, conhecimento e o homem.

No tópico seguinte, Paul, traz algumas dúvidas sobre o conhecimento, a partir desse tópico a linguagem e a discussão se torna um pouco mais complexa, fato que faz com que a leitura precise ser atenta para haver real entendimento. Umas das dúvidas apontadas é até onde o conhecimento pode chegar e observa-se que há duas posições extremas:

A primeira é que os seres humanos podem conhecer, pelo menos em princípio todas as verdades sobre a realidade e a segunda é que os seres humanos não podem conhecer nada(ou pelo menos não conhecem na prática). Mas,segundo o texto muitos filósofos chegam a uma posição intermediária, muitos rejeitam a posição 1 pelo fato de que os seres humanos são conhecedores finitos e que a maioria, mas não todos rejeitam a opinião 2 que é a dos céticos.Trata-se do ceticismo total e parcial, onde alguns céticos mais estritos acreditam que as condições do conhecimento são tão rigorosas que os seres humanos não podem atendê-las. Isso ocorre quando as pessoas tentam distinguir o conhecimento de uma mera opinião ou quando refletem muito sobre a vulnerabilidade da maior parte do nosso conhecimento tido como verdade e que de repente podem tornar-se erradas. E cita um exemplo para explicar porque que algumas pessoas afirmam que as condições para que ocorra o verdadeiro conhecimento são tão complexas, como as pessoas que viveram no séculos passados que afirmavam com segurança saber que a comunicação a uma longa distância era impossível, e hoje nós sabemos que eles estavam errado. Outra dúvida sobre o conhecimento que o texto destaca é a importância ou não da certeza proposta por Descartes como condição para o conhecimento. O texto aborda ainda o ceticismo e sobre as várias formas que ele assume, ceticismo total ou ceticismo acadêmico, ceticismo parcial ou ceticismo pirroniano, no qual, texto traz uma contextualização abrangente acerca desses termos.

No terceiro tópico é discutido sobre a definição tradicional