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Resenha o filme Quando sinto que já sei

Por:   •  1/11/2017  •  Resenha  •  1.046 Palavras (5 Páginas)  •  1.048 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

PROF. DRA°: GLENDA MATIAS

SAMMY DE SOUSA SILVA 160144574

REFLEXÃO CRÍTICA

         O filme “Quando sinto que já sei” mostra 10 alternativas ao sistema convencional de ensino, tendo como objetivo mostrar que é possível fazer a diferença e transformar o ensino, e trazer mudanças significativas na relação professor – aluno, dando autonomia para o aluno em todo o decorrer de aprendizagem e possibilitando maior afetividade entre o aluno e o professor, pois diferente do sistema convencional em que um professor em uma sala de aula geralmente tem no mínimo 25 alunos, nestas escolas democráticas os estudantes são divididos em grupos pequenos de aprendizagem de acordo com o interesse dele por determinado conteúdo, sendo o professor apenas um mediador na aprendizagem do aluno.

        No texto da autora Rosângela Vale “EM BUSCA DE SENTIDO À FORMAÇÃO INTEGRAL DO SER HUMANO NA PERSPECTIVA DE VIKTOR E. FRANKL”, a autora ressalta a necessidade de práticas educativas significativas e específicas que coopere para uma educação de qualidade na formação de um sujeito responsável e consciente de seu papel social, é visto nesse sentindo a importância das escolas democráticas e como elas estão auxiliando no processo de formação de futuros cidadãos mais competentes e interessados ao cumprir seus deveres e adquirirem satisfações pessoais. Segundo Vale:

Sem ignorar as dicotomias entre teoria e prática, educação geral e profissional, a formação pode ser articulada com vistas a proporcionar ao jovem educando a relação dos conceitos com o contexto de produção do conhecimento em que ele está inserido, evidenciando uma educação significativa, de forma que o indivíduo construa o seu projeto e encontre sentido na vida.

(R.Vale, p .192, 2014)

Percebe – se que nos dias atuais a educação busca reavaliar constantemente suas práticas, na esperança de ofertar um ensino de qualidade que permeie também na formação do ser humano, para isto a prática destas escolas democráticas ajuda a descaracterizar a imagem da escola e do ensino atual, pois a escola é vista pelos alunos como um ambiente chato e difícil, onde o professor está lá apenas para transmitir e impor os conhecimentos a ele e cumprir todo o ciclo que o sistema capitalista impõe; escola – trabalho, para assim conseguir ter êxito, segundo o texto da autora Maria Moro, “A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA E A EDUCAÇÃO: algumas implicações” é importante a escola saber como os alunos elaboram seu conhecer, pois isso reflete significativamente no aprender dos indivíduos, devendo ser a principal preocupação da escola a aprendizagem de seus alunos.

Segundo Rosângela Vale, toda ação educativa é intencional, compreende – se que assim também é o processo pedagógico vivenciado na escola, e sendo ele baseado na reflexão que envolve as decisões de poder e o que ensinar, e sendo assim todo o fazer pedagógico pode ser um processo que possibilite a superação de saberes, e saberes estes que devem estar de acordo com os projetos de vida de seus educandos, e é justamente nesta questão que a escola democrática influi, pois o desenvolvimento pessoal é mais valorizado, os alunos são mais ouvidos e as discussões mais valorizadas, o aluno poder ter a opção de escolher o conteúdo que quer estudar no momento, ajuda na estimulação dele, pois não é necessário que ele espere chegar até determinada para aprender tal conteúdo, e assim ele já pode adquirir conhecimentos que irão ajudar desenvolver suas habilidades.

Os modelos apresentados nos documentários nos faz refletir sobre o que é educação e como ela deve ser abordada nas escolas, o contexto das escolas democráticas atuais, pode ser visto também na tendência pedagógica da pedagogia renovada também conhecida como pedagogia não diretiva em que nesta tendência o aluno é o núcleo do aprendizado, em que ele é visto como um ser autônomo e apto a conquistar o saber, a interação entre o professor e aluno ocorre de uma forma democrática e o professor é visto como um facilitador na interação da aprendizagem do aluno,  e este conhecimento se resume ao que está vinculado à atuação e às descobertas dos aprendizes, configurando o que Piaget descreve como o mecanismo de conscientização, o professor deve ter um ótimo relacionamento com seus alunos.

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