Saberes a Palavra da Formação
Por: Esther Assunção • 23/10/2019 • Trabalho acadêmico • 443 Palavras (2 Páginas) • 157 Visualizações
A palavra saberes
O conhecimento é uma construção individual, mediada pelo social. Ela é resultado de uma interação social, via linguagem e imersão em determinado contexto cultural, com o objetivo da inserção do sujeito em seu meio.
Esta inserção ocorre através de uma atividade intersubjetiva, na qual um conjunto de informações é discutido, originando um conhecimento construído pelo sujeito transcendental constituído por aquele grupo. A este conhecimento chamamos saberes.
Este nos leva a afirmar que no domínio dos saberes, não há verdades absolutas.
A escola, cabe o dever de selecionar aqueles que constituem as bases à introdução dos novos membros da sociedade no contexto da cultura e dos saberes de seu próprio grupo social.
O conceito de saberes está associado ao fato de que quantidade de conhecimento construídos no mundo de hoje se torna cada dia mais difícil de ser abarcada pelos sujeitos tomados individualmente.
3. Os fundamentos didático-pedagógicos
No planejamento de suas atividades pedagógicas o professor precisa fazer escolhas sobre o modelo de relação entre professor e aluno. Estas escolhas formam as bases dos processos de ensino e de aprendizagem.
O aprender
“Aprender é construir significado”. Há certas aprendizagens que classificamos como meramente mecânicas e repetitivas. O desenvolvimento de tecnologias e a consequente automação de procedimentos diminuem cada vez mais a necessidade de aprendizagem meramente mecânicas, exigindo dos sujeitos as aprendizagens de significados mais complexos das relações entre os elementos que constituem uma situação problemática.
Estas é, a nosso ver, uma forte razão para um ensino escolar voltado para aprendizagens significativas.
Com relação à aprendizagem do aluno tratando dos fundamentos epistemológicos: o aluno é o construtor de seus próprios conhecimentos. Os alunos, quando abordam qualquer situação de aprendizagem, já trazem construídas representações/conhecimentos que constituem o que chamamos suas concepções prévias. Estas, nem sempre claramente visíveis, constituem a essência do processo da construção do conhecimento.
A aprendizagem do aluno ocorre por um processo dialético. O ponto de partida será sempre o que o aluno já sabe, ou seja, os seus conhecimentos prévios relativos ao objeto de conhecimento do qual se espera a aprendizagem do aluno, ou seja ao conjunto de ideias e de propriedades organizacionais que o aluno já tenha construído com suas experiências de vida.
A moral na base das decisões do professor.
Ser professor é interagir com sujeitos e não apenas com indivíduos. Neste caso, a moral é vista como um conjunto de regras e normas que limitam os direitos individuais em benefício da harmonia social. O professor “justo” procura guiar-se por princípios com o binômio direito/deveres, agindo segundo as regras acredita estar fazendo justiça, isto é, seguindo os fundamentos da moral.
Neste caso, o professor cumpre a regra, faz justiça, atribuindo ao aluno o que a regra manda, “não abrindo um perigoso precedente”.
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