Sociologia

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava

Sociologia 1º semestre

Professora

Márcia Godoy Cangerana

O progresso histórico da humanidade vai em direção às descobertas técnicas, bem como ao desenvolvimento das forças de produção e à dominação do meio natural, características do atual modelo capitalista vigente.  

A intensificação do uso das novas técnicas só aumentou a exploração do homem pelo homem, como é apresentado na charge. Nela, fica claro a diferença entre os proprietários e os operários não proprietários. Apresenta-se uma sociedade analisada nessas duas classes sociais, demonstração pura do que Karl Marx nomeou de Mais-valia, que é o termo à diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista. (Wikipédia, Mais-Valia de Karl Marx).

Nesse contexto, verifica-se na coisificação do ser humano o núcleo fundamental de toda forma de exploração. Torna-se claro que os grandes proprietários lucram absurdamente porque exploram outros homens, os operários, que apenas ganham uma parcela ínfima pelos serviços realizados.

A exploração do homem pelo homem é constante, e tal fato está em evidência também com vigor na poesia “Perguntas de um operário que lê”, de Brecht: em todas as épocas e em todos os continentes, os homens falharam coletivamente, uns por arrogância, outros por submissão, na construção de um mundo igualitário. (Bem aventurados os mau, que possuirão a Terra; Dal Bello, João 1986) Brecht discute a importância das figuras subalternas no decorrer da História, pois, apesar de desempenharem papéis fundamentais nas grandes conquistas da humanidade, nunca foram lembrados.