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TRABALHO ACADEMICO DE LIBRAS

Por:   •  3/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.041 Palavras (13 Páginas)  •  1.239 Visualizações

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FACULDADE POLIS DAS ARTES

CLEIR FERRAZ FREIRE

ISAKELLY PEREIRA MARQUES

LEONARDO CAETANO DA SILVA

LETÍCIA VILLAFRANCA FARO

LIBRAS

CONSOLAÇÃO I

2016


FACULDADE POLIS DAS ARTES

CLEIR FERRAZ FREIRE

ISAKELLY PEREIRA MARQUES

LEONARDO CAETANO DA SILVA

LETÍCIA VILLAFRANCA FARO

LIBRAS

[pic 2]

CONSOLAÇÃO I

2016


Sumário

1. Introdução...........................................................................................................

04

2. Desenvolvimento................................................................................................

06

2.1 O Histórico da Inclusão Educacional de Indivíduos Surdos.............................

06

2.2 Marcos Legais e Normativos: A LIBRAS no Âmbito Educacional....................

07

2.3 Breve Panorama da Situação Atual.................................................................

09

2.4 A LIBRAS no contexto do Ensino Fundamental...............................................

10

3. Conclusão...........................................................................................................

12

4. Referências Bibliográficas..................................................................................

13


1. Introdução

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Estas partilham uma série de características que lhes atribuem caráter específico e as distinguem dos demais sistemas de comunicação não verbal.

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), como toda língua de sinais, foi criada em comunidades surdas que se contatavam entre si e a passavam ao longo de gerações. É uma língua de modalidade gestual-visual porque utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão para captar movimentos, principalmente das mãos, a fim de transmitir uma mensagem, diferenciando-se da língua portuguesa, que é uma língua de modalidade oral-auditiva, por utilizar, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. (SALLES, 2004)

Os estudos sobre as línguas de sinais datam de 1960, quando Stokoe (1960), linguista americano, propôs uma análise linguística da American Sign Language (ASL) em seus aspectos estruturais básicos (fonológico, morfológico e sintático), o que torna as línguas de sinais equivalentes às línguas orais constituídas de gramática própria. (SKLIAR, 1995)

A língua de sinais contém todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática, fonologia, semântica, morfologia, sintaxe, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumento linguístico de poder e força. Além de possuir todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua, a LIBRAS demanda prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. (FELIPE, 1997)

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Figura 1 Alfabeto manual da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

As línguas de sinais são diferentes umas das outras e independem das línguas orais-auditivas utilizadas em outros países; por exemplo: Brasil e Portugal possuem a mesma língua oficial, o português, mas as línguas de sinais desses países são diferentes, ou seja, no Brasil, é usada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e, em Portugal, usa-se a Língua Gestual Portuguesa (LGP); o mesmo acontece com os Estados Unidos: American Sign Language (ASL) e a Inglaterra: BLS, além de outros países.

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Figura 2 Alfabeto manual da Língua Gestual Portuguesa (LGP)

Os sinais são próprios de cada país, ou seja, se surdos de países diferentes se encontrarem, provavelmente um não entenderá exatamente o que o outro está querendo dizer. Pode ocorrer, também, que uma mesma língua de sinais seja utilizada por dois países, como é o caso da língua de sinais americana, usada pelos surdos dos Estados Unidos e da parte inglesa do Canadá. (SKLIAR, 1999)

Desse modo, a língua de sinais não é uma língua universal, pois adquire características diferentes em cada país e até mesmo dentro das diversas comunidades de surdos de um mesmo país. Além da LIBRAS, que é a língua de sinais utilizada nas comunidades surdas de diferentes cidades do Brasil, há registros de uma outra língua de sinais, utilizada pelos índios surdos Urubus-Kaapor, no estado do Maranhão junto ao rio Gurupi (FERREIRA-BRITO, 1997).


2. Desenvolvimento da Pesquisa

2.1. O Histórico da Inclusão Educacional de Indivíduos Surdos

Em meados do século XVI, Gerolamo Cardamo (1501 - 1576) propôs um conjunto de princípios que prometiam um auxílio educacional aos deficientes auditivos, afirmando que podiam ser pensantes e que poderiam aprender. Nesse período surgiram os primeiros educadores de surdos que desenvolveram seus ensinos em diferentes direções com opções teóricas em dois extremos: o oralismo e o gestualismo. (SOARES, 1999)

Alguns educadores não mediam esforços para fazer o surdo falar, outros criaram adaptações técnicas e metodologia específica para ensinar os surdos levando em consideração as suas diferenças linguísticas.

...

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