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Texto crítico e reflexivo a respeito das contribuições, dos equívocos e as consequências geradas pela má interpretação da psicogênese da língua escrita para o trabalho pedagógico de alfabetização

Por:   •  29/4/2017  •  Dissertação  •  711 Palavras (3 Páginas)  •  4.902 Visualizações

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Descrição da atividade

Faça a leitura do artigo "Psicogênese da Língua Escrita", de Onaide Mendonça e, depois, escreva um texto crítico e reflexivo a respeito das contribuições, dos equívocos e as consequências geradas pela má interpretação da psicogênese da língua escrita para o trabalho pedagógico de alfabetização.

PORTFÓLIO

As autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky demonstram no artigo A Psicogênese da Língua Escrita, os equívocos mais comuns advindos da interpretação, bem como suas consequências, desse modo, estudos e pesquisas evidenciam que a criança, antes de chegar à escola, tem ideias e faz hipóteses sobre o código escrito, descrevendo os estágios linguísticos que percorre até a aquisição da leitura e da escrita.

Para tanto, o educador deve criar condições para que o aluno escreva de acordo com o que pensa considerando os erros como hipóteses, sendo importante que o educador esteja atento a essas tentativas e faça o aluno avançar.

Ferreiro entrou em contato com alunos buscando respostas para o fracasso escolar mostrando que a criança constrói diferentes hipóteses sobre o sistema de escrita mesmo antes de compreender o sistema alfabético. Ela explica que todos os conhecimentos têm uma gênese, ou seja, uma origem. Argumenta que as crianças podem ser leitores antes de sê-lo, mesmo antes de aprender a ler. Suas ideias chegaram ao Brasil foram confundidas como um novo método de alfabetização, assim o aluno deixa de ser o agente passivo da aprendizagem para se tornar o construtor de um conhecimento, que recebe e absorve sobre o que lhe é ensinado, sendo respeitado o seu tempo e momento de aprender.

Portanto, a Psicogênese da língua escrita descreve como o aprendiz se apropria dos conceitos e das habilidades de ler e escrever, mostrando que a aquisição desses atos linguísticos segue um percurso semelhante àquele que a humanidade percorreu até chegar ao sistema alfabético, ou seja, o aluno, na fase pré-silábica do caminho que percorre até alfabetizar-se, ignora que a palavra escrita representa a palavra falada, e desconhece como essa representação se processa.

Esta abordagem ainda nos possibilita perceber a relação teoria-prática, sob uma ótica que muda a antiga concepção de ensino, de aprendizagem, de homem, de sociedade, de professor, de aluno – aqui visto como um ser cognoscitivo e reflexivo. Como adverte Ferreiro (1985), mesmo que não saiba ler e escrever convencionalmente, o alfabetizando pensa sobre o objeto do conhecimento, constrói hipóteses acerca da leitura e da escrita, vivencia conflitos cognitivos e, nos seus esforços para solucionar os conflitos, avança na construção do conhecimento. Compreende-se também que o papel do professor como mediador no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita é fundamental, tendo em vista que, na interface concepções/prática, o professor, apoiado no referencial teórico, pode planejar, executar e avaliar com mais segurança, portanto, pode exercer a mediação docente de forma mais efetiva.

Diante desta ótica pode-se evidenciar a teoria construtivista afirmando que é o sujeito que constrói seu conhecimento, o professor não pode intervir: enfim, há a concepção equivocada, entre “intelectuais de gabinete” da educação,

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