Trabalho 1 semestre de Pedagogia
Por: amandaNick • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 768 Palavras (4 Páginas) • 535 Visualizações
Relato da situação de Preconceito
As situações relatadas variam muito de instituição para instituição, pelo levantamento feito, foi encontrado histórias que impressionam pelo grau ao qual ainda se remete o preconceito, em um país que muitos falam não existir tal sentimento, mas que na verdade ainda tem chão a percorrer.
Uma professora na Escola Estadual Jardim Ypê Capão Redondo (São Paulo) viveu vários casos de racismo dentro da sala de aula, ela chamou atenção de um aluno do quarto ano que xingou o outro de macaco, então se dirigiu a direção da escola e ficou horrorizada com a atitude da responsável, que a informou que esse tipo de problema a própria teria que resolver sem a intervenção da escola, ou seja, ela não queria envolvimento com a questão. Essa foi uma das primeiras situações a qual testemunhou. Depois procurou um colega educador, para saber como agir, já que sua autoridade como professora estava limitada a não levar o problema aos superiores a seu cargo, este também havia presenciado a atitude imprópria do mesmo aluno, o docente então conversou com o garoto na tentativa de discipliná-lo, mas como ele pode perceber não havia surtido efeito desejado.
A educadora também conversou, explicou e trabalhou o assunto dentro da sala de aula, trazendo aos alunos a igualdade racial e também a lei que implica a respeito do preconceito. Mas mesmo tomando esse caminho, ela ainda precisou abrir algumas ocorrências relatando o que estava se passando, pois o educando não tinha o comportamento adequado para com seu amigo de turma.
No decorrer do ano letivo mais acontecimentos foram constatados por ela, inclusive sobre uma aluna que cheirava mal, e o restante da turma a excluía, sentando-se bem longe e tachando-a de medusa, pois seu cabelo era ruim e trançadinho. Aqui como percebesse o mau cheiro seria facilmente resolvida com a higiene adequada, por sua vez, talvez a menina não recebesse orientações para fazê-lo.
Na primeira realidade, a solução para o problema causado pelo preconceito, dependeria de um trabalho mais amplo com a comunidade, escola e família, ressaltando as diferenças culturais, religiosas, sociais e diversidades que abrangem a toda população, colocando no topo das discussões o preconceito racial entre outros, partindo dessa ação para as práticas cotidianas desenvolvidas em sociedade. Mas a partir do momento existe omissão pelo órgão responsável, as coisas são mais complicadas, pois a autonomia dada ao educador sem adição de formadores de opinião com a cabeça voltada para mudanças e sacrifícios, torna-se impossível alcançar resultados ao menos satisfatórios. Na verdade não se alcança resultado algum sem uma ação calculada e sem união.
O que anima é descobrir dentre tantos fatores negativos, que ainda há instituições de ensino comprometidas com a educação e disciplina, dessa maneira vão lapidando seus diamantes brutos ainda em idade precoce sobre o respeito das diferenças entre si, deixando claro para eles que a cor da pele não é sinal de inferioridade, nem de superioridade.
Esta raridade foi encontrada “Escola Estadual Coronel Castanho de Almeida na Cidade de Guarei, no Estado de São Paulo” e a diretora relata não acontecer casos de preconceito nos âmbitos da escola. Pois eles trabalham com os pequeninos ensinando desde muito cedo o caminho que os leva a conhecer a igualdade, com brincadeiras e muito entretenimento por parte dos educadores.
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