Trabalho Fábula de Monteiro Lobato
Por: cleidijhully • 14/4/2019 • Trabalho acadêmico • 882 Palavras (4 Páginas) • 320 Visualizações
O burro juiz
Fábula de Monteiro Lobato
Disputava a gralha com o sabiá, afirmando que a sua voz valia a dele. Como as outras aves rissem daquela pretensão, a bulhenta matraca de penas, furiosa, disse:
— Nada de brincadeiras. Isto é uma questão muito séria, que deve ser decidida por um juiz. Canta o sabiá, canto eu, e a sentença do julgador decidirá quem é o melhor artista. Topam?
— Topamos! piaram as aves. Mas quem servirá de juiz?Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.
— Nem de encomenda! exclamou a gralha. Está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.
Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.
— Vamos lá, comecem! ordenou ele.
O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.
— Agora eu! disse a gralha, dando um passo à frente.
E abrindo a bicanca matraqueou uma grita de romper os ouvidos aos próprios surdos. Terminada a justa, o meritíssimo juiz deu a sentença:
— Dou ganho de causa à excelentíssima senhora dona Gralha, porque canta muito mais forte que mestre sabiá.
Antes da leitura
1) Mas porque logo o burro é o juiz?
2) Ele é mais inteligente e esperto que os outros animais?
3) Alguém já ouviu falar que um burro foi juiz?
4) Qual a intenção do autor ao colocar o burro como o juiz da causa?
5) Quem que e o que o burro vai julgar?
6) O que fizeram de errado para irem parar em um tribunal?
DURANTE A LEITURA: Estratégias de antecipações, levantamento e verificação de hipóteses, inferências.
1º fragmento
Disputava a gralha com o sabiá, afirmando que a sua voz valia a dele. Como as outras aves rissem daquela pretensão, a bulhenta matraca de penas, furiosa, disse:
1) Mas porque a gralha e o sabia estavam brigando?
2) Como assim a voz do sabia valia mais?
3) A gralha estava fazendo muito barulho pra chamarem ela de matraca de pernas?
2º Fragmento
— Nada de brincadeiras. Isto é uma questão muito séria, que deve ser decidida por um juiz. Canta o sabiá, canto eu, e a sentença do julgador decidirá quem é o melhor artista. Topam?
— Topamos! piaram as aves. Mas quem servirá de juiz?
1) Estão disputando quem canta mais bonito ?
2) A disputa era somente entre a gralha e o sabia ou entre todos os pássaros?
3º Fragmento
Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.
— Nem de encomenda! exclamou a gralha. Está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.
1) Mas porque o burro ele nem pássaro é, só por ter grandes orelhas?
2) A disputa não entre pássaros, deveria ser um pássaro a julgar os competidores?
4º fragmento
Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.
— Vamos lá, comecem! ordenou ele.
O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.
1) Alguém conhece um sabia?
2) Já viram ou ouviram seu canto?
...