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Trabalho de

Por:   •  8/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.786 Palavras (28 Páginas)  •  189 Visualizações

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Introdução

O presente trabalho aborda o tema “A BASE PSICOSOCIOLOGICA DA VIDA SOCIAL”.  Tendo como títulos acção, sociedade humana, e mitos e como subtítulos sentimentos paternais, amor e agressão vínculo social e outros itens não referenciado neste trecho. A base psicossociológica da vida social e um tema de estrema importância, uma vez que se faz sentir justamente em nossa sociedade, dai a necessidade de explora-lo. Sendo a base psicossociológica da vida social um tema muito vasto, o pesquisador serve-se do mesmo para estudar os factos que ocorrem na sociedade, ajudam ao sociólogo na concretização dos estudos, pois, se preocupam com o problema da sociedade e de como resolver os fenómenos sociais que ocorrem na sociedade.

O trabalho de pesquisa científica tem como objectivos dar a conhecer o impacto da implementação da Sociologia e avaliação nos seus estudos e métodos mostrando os devidos caminhos a seguir ao fazer o estudo da mesma, também identificar a importância e diferença dela para com as outras. Os títulos e subtítulos aqui abordado são vivenciados dia após dia em nossa sociedade, visto que e algo que vive em nos, mas ainda assim precisa de ser estudado com profundidade e entendido a fim de poder dar respostas a altura de fazer face aos estímulos que sofremos em diversas situações.  

A BASE PSICOSSOCIOLÓGICA DA VIDA SOCIAL

Em todas relações sociais encontramos dois momentos da natureza humana subtilmente misturados. Uma disposição é proeminentemente afirmativa esperando resistência de todos os lados e pronta a resistir facilmente predisposta à fugacidade quando contrariedade a outra é proeminentemente dócil e indulgente, suspirando por relações com os outros, procurando e dando resposta. Esta mistura de opostos foi expressa de um modo vivo por Kant na frase ″ a sociabilidade insocial do homem.

Queira aceitar-se ou não esta visão do conflito mútuo como um estímulo de desenvolvimento, há uma obrigatoriedade de admitir que a auto-afirmação que a agressão são elementos integrais da natureza humana, combinados de maneiras subtis e infinitamente variáveis com os elementos  opostos da auto-renúncia e do desejo de reciprocidade. Interpretar esta actualidade existente na natureza humana e as suas expressões na vida social é uma das primeiras tarefas da psicologia social.

  1. O vínculo social

O interesse social tem sido deduzido por alguns psicológicos da tendência gregária. O Dr. Trotter, por exemplo, num trabalho conhecido, atribuiu ao extinto do rebanho não só a sensibilidade de cada membro do grupo aos seus semelhantes e o impulso para procurar e permanecer com o rebanho, mas também uma profunda influencia sobre a mentalidade dos membros do rebanho.

Segundo Tansley Considera ser a tendência gregária secundária do homem, tendo por função regular controlar os instintos de auto conservação. Westermarck pensa que o homem não era inicialmente gregário, vivia separadamente em famílias e só com a acrescente provisão de alimentos quando a vida tribal se tornou possível e vantajosa, é que o instinto gregário se estabeleceu devido a sua utilidade, ele entende por esse instinto a tendência de se viver juntamente com outros membros da espécie, a parte, as uniões paternais, conjugais e filiais. Distingue o instinto social que é caracterizado pela tendência em cooperar e no lado afectivo pelo prazer da companhia de outros membros e de um sentimento de benevolência recíproca.

Segundo Drever crê que há algo de primordial sobre toda experiencia implicada na acção das tendências gregárias do homem. O assunto requer, evidentemente, mais exploração pela biologia psicologia comparativas, e contudo duvidosos se os fenómenos ainda apresentados sob este título estão adequadamente designados por termos como (tendência gregária) ou (instinto de rebanho) Rigorosamente, isto devia significar a tendência para o consórcio. O que homem necessita é muito mais subtil e variado da réplica dos outros e da inteiração activa de interesses. Eis porque solidão, que priva desta interacção tem efeito tão devastador no seu espírito, mas isto não significa que necessita e um rebanho ou suas actividades cooperadoras.  

  1. Os sentimentos paternais

Outros autores têm procurado deduzir os impulsos sociais do amor paternal. Isto recua até Darwin, e é adoptada numa determinada forma por Mcdougall, que afirma que se trata do único factor altruísta da natureza humana, dele derivando, directa ou indirectamente todo o esforço verdadeiramente altruísta. Este instinto foi segundo ele primeiramente maternal mas, mais tarde transmitido embora perfeitamente e com muitas variações individuais, aos membros do outro sexo e generalizado de modo a ser evocado não só pela aflição da criança, mas também de necessidade qualquer criatura fraca ou indefesa.

Contudo, na ordem de desenvolvimento temporal, o amor de mãe pode ter sido o primeiro passo do altruísmo, mas ano quer dizer que todas as outras formas de comportamento o tenham necessariamente na origem. O próprio Darwin notou que ″ com respeito à origem dos afectos paternais e filiais que esta manifestamente na base dos instintos sociais, não conhecemos os passos pelos quais aqueles tem sido ganho. deste ponto de vista, não é nada que nos impeça supor outras reacções sociais primitivas ou não deduzidas, visto que, biologicamente, também seriam úteis na luta pela existência.

  1. Amor e agressão

Freud arquitectou, nos seus últimos escritos uma teoria a de longo alcance sobre as bases da vida social. Segundo ele, a vida social é o resultado de uma luta entre o amor e o ódio, ou, melhor, entre as tendências eróticas e agressivas. Ele dá grande importância ao elemento da agressão, que considera primário ou não derivado e capa, na ausência de factores inibitórios, de crueldade sem motivo: homo homini lupus.

A vida social depende do domínio e do cerceamento deste impulso, o que se consegue com o auxílio do amor, ou Erros, um termo que Freud empregou num sentido lato. Em resumo a verdadeira intenção de Freud parece ser afirmar que todas afeições que dedicamos aos outros são sexualidade sublimada e difusa. Isto consegue-se por vários meios, especialmente pela formação de ideias e pelo mecanismo da identificação. Com seu auxílio, a agressão volta-se para dentro do indivíduo e conduz a evolução do sensor interior a que chamamos a consciência.

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