Transtorno Global do Desenvolvimento
Por: lyonbook • 14/4/2019 • Monografia • 4.279 Palavras (18 Páginas) • 258 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO: TRASNTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO ESCOLAR NA SOCIEDADE.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 2
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................ 3
3 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO.
A educação sempre foi marcada por processos históricos e culturais que
conduzem e guiam modelos de instrução nas famílias, comunidades, escolas e
atualmente, pode-se pensar também em ambientes fora dela. Os padrões de ensino
tradicionalmente foram ao longo dos tempos passando por diversas alterações e junto
com essa evolução a inclusão foi implantada dentro das escolas com o intuito de
garantir a interação dos indivíduos com necessidades especiais.
Nos dias atuais, trabalhar com a inclusão não é só incluir o aluno dentro de
uma sala de aula, é, acima de tudo dar a esse aluno oportunidade de prepara-lo para o
convívio social, tanto no aspecto humano, quanto no aspecto profissional. Hoje as leis
faz garantir uma porcentagem de 5% no quadro de vagas para a contratação de pessoas
deficientes em todas as empresas, o que obriga as instituições a terem uma educação de
qualidade para todos sem exceção.
Dentro do tema escolhido surge a necessidade de averiguar-se, como as
escolas tem trabalhado a inclusão para desenvolver conhecimentos? Partindo da
hipótese que as escolas estão trabalhando a inclusão apenas num processo de interação
dos alunos com necessidades especiais na sociedade. Esse trabalho tem como objetivo
buscar sugestões que possam ajudar as escolas e os professores a obter mais
informações de como desenvolver por meio da inclusão conhecimentos que possam ser
benigno para o aluno incluso. Será um trabalho de pesquisa de referências
bibliográficas, por intermédio de livros, artigos e material de internet, embasado em
vários autores com grandes conhecimentos sobre o tema escolhido.
2. HISTÓRICO DA INCLUSÃO NO BRASIL
A inclusão surgiu no Brasil, devido às famílias com filhos com necessidades
especiais terem dificuldades em lidar com essa situação e de buscar formas para
interagir os deficientes na sociedade. A primeira lei que veio a dar um suporte foi à
constituição de 1824. Segundo nessa afirmação:
O que temos é a Constituição Brasileira de 1824 registrando o
“compromisso” com a gratuidade da instrução primária “a todos os
cidadãos” e com a criação de colégios e universidades “onde serão
ensinados os elementos da ciência, belas-letras e artes”. No entanto, o
grupo de “todos os cidadãos” não incluía a massa de trabalhadores,
que em sua maioria era escrava, e certamente também não dizia
respeito às pessoas com deficiências. (KASSAR, 2004, p. 21)
Dessa forma foi que a partir do século XVI, foram criadas as santas casas de
misericórdias, vindo da origem portuguesa, que atendiam crianças pobres e
abandonadas. Foi na cidade de São Paulo que surgiu o hospital que acolhiam crianças
de até sete anos de idade, entre elas as chamadas crianças especiais.
No começo do século XX, segundo Jannuzzi (2006) começaram a surgir alguns
indicadores do interesse da sociedade pela educação dos deficientes, mediante os
trabalhos científicos e técnicos publicados, primeiramente pelos médicos. Esses
trabalhos tiveram inicio em 1900 por meio de apresentação de monografias no IV
Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia.
A primeira escola para crianças especiais foi o pavilhão Bourneville em 1903
no Rio de Janeiro.
Percebo que esses pavilhões anexos aos hospitais psiquiátricos,
nascidos sob a preocupação médico-pedagógica, mantêm a segregação
desses deficientes, continuando, pois a patentear e a institucionalizar a
segregação social, mas não apenas isso. Há a apresentação de algo
esperançoso, de algo diferente, alguma tentativa de não limitar o
auxilio a essas crianças apenas ao campo médico, à aplicação de
fórmulas químicas ou outros tratamentos mais drásticos. Já era a
percepção da importância da educação; era já o desafio trazido ao
campo pedagógico, em sistematizar conhecimentos que fizessem
dessas crianças participantes de alguma forma de vida do grupo social
de então. (JANNUZZI, 2006, p.38)
Percebe-se por meio da afirmação da autora, que o processo de inclusão já vem
arrastando há muito tempo, e que desde 1900, já havia indícios de dar atenção às
crianças com necessidades especiais no aspecto de promover a educação dentro do
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