Um relato: Escritores da Liberdade e Letramento

ATIVIDADE: Vocês deverão ler o texto Como alfabetizar: 20 anos em busca de soluções (Luiz Carlos Cagliari) - p.47 a 66, assistir ao filme Escritores da Liberdade (Sugestão: Netflix) e fazer um texto, contendo de 15 a 20 linhas (em torno de 190 a 300 palavras), discutindo aspectos de sua própria alfabetização e de suas experiências com a alfabetização de seus alunos abordando aspectos linguísticos como aqueles apresentados no texto do prof. Luiz Carlos Cagliari.

O filme traz questões de leitura de mundo equivocadas dos alunos em relação ao contexto social e a problematização destes enquanto sentindo-se pertencentes a um sistema que massacra e não contribui com seu letramento. O que me chamou a atenção foi quando a professora da língua materna propõe um modelo diferente do tradicional, propondo um pedagógico de modo que suas ações didáticas, com ajuda da “maiêutica”, conduzisse o olhar para dentro deles, para depois voltarem o olhar para todo o contexto.

Ela problematiza a forma como eles dão sentido para a leitura de mundo que fazem, e transforma quando motiva escreverem sobre si, no diário, a materializar seus pensamentos e exercitar o letramento e levar à reflexão dos seus conceitos e entender a escrita e a leitura devem ter uma produção de sentido, não se restringindo a um processo mecânico de codificação e decodificação, processo este colocado em comento por Cagliari, e a importância de desconstruir essa restrição. Ainda neste tema, embora eu tenha aprendido a ler sozinha aos quatro anos, nos meus anos primários a alfetização se dava pela catilha Caminho suave, que é uma espécie de síntese do processo mecânico em questão. Enfim, Cagliari contribui para entendermos a importância da produção de sentido no “movimento” ler e escrever, trazendo elementos importantes para compreendermos o ato de alfabetizar: “Alfabetizar é ensinar a ler e escrever, o segredo da alfabetização é a leitura, escrever é uma decorrência do conhecimento que se tem para ler”.

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