Uma versão de Chapeuzinho Vermelho
Por: amanhaeudigoe • 2/9/2015 • Dissertação • 1.182 Palavras (5 Páginas) • 951 Visualizações
Chapeuzinho Vermelho na Versão da sociedade para Mãe da Menina
Todos sempre escutaram essa história, apenas com a versão onde a Chapeuzinho Vermelho era uma presa fácil para uma criatura que assombrava a Floresta e a Vovozinha uma inocente velhinha que aparece apenas por alguns segundos na história (que é no momento em que ela é devorada pelo Lobo), mas que mesmo assim tem uma grande peso no conto, porque, é nesse momento que começa as grandes partes de terror para a criança. Hoje contarei uma versão moderna desse conto, assim como também tentarei mostrar todos os pontos de vista da personagem da Mãe que é aparece bem no início do conto, mas que se não tivesse mandado uma criança sozinha andar na Floresta mesmo sabendo de um Lobo perverso que devorava as pessoas estava a solta, essa história não existiria.
Durante toda a história o narrador nos conta o passo a passo de uma criança que usa uma capa vermelha que a pedido da mãe se obriga a levar doces caseiros para sua vovozinha do outro lado de uma floresta assombrada por um lobo e todo o blá blá blá que todos nós já conhecemos.
- em nenhum momento do conto é citado que a mãe da chapeuzinho não sabia dos perigos que abordavam a Floresta e mesmo tendo consciência que Chapeuzinho é uma criança, apenas lhe avisa para não falar com estranhos e que volte antes do escurecer porque a Floresta é perigosa, me atrevo a imaginar que tipo de mãe larga uma criança “camuflada” de vermelho no meio de uma floresta com não só um lobo devorador de crianças mas com tantos outros bichos carnívoros, e acredita que a possibilidade de que aconteça algo é remota com tanto que ela volte antes de escurecer e não fale com ninguém.
Voltando a História!
Chapeuzinho decide então que obedecer sua mãe e fica feliz ao saber que ainda terá a oportunidade de visitar sua Avó “que mora no meio da Floresta” (já podemos notar de onde que a Mãe da Chapeuzinho puxou a genialidade).
Durante o percurso, por ventura um Lobo nota algo discreto mais ou menos do tamanho de um pônei vestido de vermelho andando no meio de um caminho cheio de mato.
- Eu não culparia o Lobo de notar, ainda mais estando ele com fome, no mínimo no lugar dele nem esperaria o fim da história já a devoraria ali mesmo, mas se pensarmos um pouco. Quem nessa sala hoje aqui presente se estivesse no meio do mato não conseguiria notar algo grande e vermelho se movendo saltitante e cantarolando no meio de uma Floresta? Bom! acredito que todos aqui se lembram das orientações da mãe a Chapeuzinho, certo? Será que esse conselho foi seguido pela filha?
Voltando a História!
Obviamente a Mãe da Chapeuzinho não tinha muita credibilidade com a menina ou no mínimo ela já estava entrando na adolescência e já estava na fase de rebeldia.
Mesmo com esse sábio conselho vindo de talvez uma não tão sabia mãe (pelo menos até o momento dessa história ela não tinha sido), Chapeuzinho decide não só conversar com o lobo, como também lhe contar onde vai e o que está levando em sua cesta.
O lobo mais que esperto vê nessa situação não só uma oportunidade de matar sua fome, como também de fazer história e Logo se adianta dizendo:
- conheço um atalho, segue por esse caminho que você chegará mais rápido a casa de sua avó.
Logicamente que o Lobo estava mentindo, o que ele precisava era um tempo a mais para chegar primeiro e como todos nós sabemos, uma das orientações da mãe era de que a menina não desviasse do caminho que ela mesma acredito eu já conhecia.
-Enfim! Mas, uma vez ela lembrou do rosto de sua mãe, refletiu sobre suas palavras amorosas seguidas de ótimos conselhos e resolveu que não valia a pena obedecer, como naquela época não existia celular ela não avisou a mãe dela e seguiu o caminho que o Lobo Indicará.
Pausa para questionar a plateia
Todas aqui são Mães? Com certeza todas são filhas?
O que faz um conselho de mãe ser seguido por um filho? Apenas falar basta? Que tipo de perfil a Mãe de chapeuzinho tinha?
Existem diversos erros de cuidados com uma criança nessa história, que nos faz refletir que apenas a lei da palmada não basta.
Ser mãe é sempre pensar adiante, entender que seu filho tem uma personalidade própria e que a mesma pode ser de obediente ou não, ser mãe é sempre pensar a frente do seu filho para que o mesmo não te surpreenda e ainda mais, deve haver uma relação de honestidade com a criança para que suas palavras possuam credibilidade.
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