Unidade II História da pessoa com surdez ao longo dos tempos
Por: Gambine • 7/9/2016 • Trabalho acadêmico • 688 Palavras (3 Páginas) • 449 Visualizações
AP II:
Conforme a unidade II é possível constatar que os surdos no decorrer de longos anos da História eram vistos como deficientes incapazes, ineducáveis, passando por momentos de exclusão, privações, torturas e desapropriação dos seus direitos.
Sá, (2003, pg.89), afirma “a situação a que estão submetidos os surdos, suas comunidades e suas organizações no Brasil e no mundo tem muitas histórias de opressão para contar”
Com o passar de longos anos, estudos e pesquisas feitas por renomados em torno do Surdo, fez com que eles fossem ocupando o seu espaço na sociedade e retomando seus direitos como cidadãos.
Por muito e muito tempo a concepção oralista com foco no treino orofacial e o desenvolvimento da fala, na busca da “normalização”, proibiu o uso da língua de sinais que era reconhecida como inferior e inadequada à língua oral.
Séculos depois foi reconhecido que o oralismo era um fracasso e passaram a utilizar a concepção de comunicação total, sendo permitido o uso do gesto juntamente com o uso da língua portuguesa e tinha o objetivo de desenvolver a fala dos indivíduos surdos.
A concepção bilíngüe contribuiu para que a língua de sinais fosse considerada a língua materna dos surdos congênitos e seu aprendizado começou a ser de forma natural. Outro ponto favorável é que com o Decreto Federal 10.436 a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) passou a ser reconhecida como a segunda língua oficial de nosso país
Não podemos negar os avanços que conseguimos, entretanto ainda tem muito a ser conquistado.
No Brasil desde 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, sobre a política da Educação Inclusiva, vem ganhando destaque e vários debates em torno deste assunto, uns são favoráveis e outros contra.
O Estado também vem investindo, preparando e ofertando melhores condições de trabalho como forma de garantir o acesso e o aprendizado de qualidade aos alunos, porém ciente sabe-se que estamos longe do nível ideal.
Conforme o vídeo apresentado, percebe-se que há duas opiniões que se diferem, sendo uma a favor de colocarem seus filhos em escola regular devido os pontos positivos e outra contra a inclusão dos surdos em rede regular devido à insegurança dos pais, por acharem que seus filhos não aprenderão e que serão isolados.
Porém, estudos apontam diversos fatores positivos como a socialização troca de experiências, conhecimento da Língua Brasileira de Sinal, (LIBRAS), favorecendo o multiculturalismo e indicam a escola regular como a mais adequada para o desenvolvimento e aprendizado do surdo.
Entretanto, vale ressaltar que a escola regular tem que se adequar ter profissionais capacitados, oferecer a educação bilíngüe, Língua Portuguesa/LIBRAS, sendo a Língua Portuguesa como a segunda língua na modalidade escrita para os alunos surdos, o serviço de tradutor/interprete de Libras e o ensino de Libras para os demais alunos da escola.... (BRASIL,2007, pg. 17)
“Para que haja inclusão do aluno surdo é necessário que as pessoas envolvidas no processo educacional façam um esforço, no sentido de se livrarem de modelos pré-determinados de homem, de entenderem a importância de que o aluno realize suas próprias elaborações, que compartilhe suas dúvidas, suas descobertas
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