Viagem no grande Albatroz: Relato de experiência de estágio
Por: Jefferson Barreto • 27/6/2018 • Artigo • 1.014 Palavras (5 Páginas) • 167 Visualizações
Este texto é resultado da experiência de estágio realizado na EMEF des. Amorim Lima na disciplinas de orientação de estágio obrigatório do curso de licenciatura em Ciências da Natureza da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da (EACH-USP), no período de 2016 a 2017, esta é uma escola considerada alternativa pois tem um projeto político pedagógico que diferencia de uma escola tradicional, ela vai ser considerada neste texto como uma escola de resistência que se opõem ao mais convencional que é mais difundido. A escola tem um grande potencial para alçar voo como um Albatroz, pois em sua rotina é possível observar o caráter de criticar e apontar os erros de uma escola tradicional e tenta apontar possíveis soluções que são colocadas em prática, resultam tanto em uma metodologia diferente, onde não tem prova, não tem sala de aulas separadas e não tem aulas expositivas. As experiências de estágio ajudaram a apontar o que foi vivenciado e como ocorram as principais atividades durante os três semestres e reflete em quais aspectos esta escola pode ser considerada como uma escola de resistência.
Palavra-chave: EMEF des. Amorim Lima, escola de resistência, escola alternativa
“Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.”
Rubem Alves
Este texto tem como objetivo trazer um breve relato referente às experiências vividas nos três semestres de estágio do curso de Licenciatura em ciências da Natureza da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, realizado nos anos de 2016 a 2017 na escola municipal do ensino fundamental Desembargador Amorim Lima, que possuem um projeto político pedagógico diferenciado do tradicional, inspirado na Escola da Ponte de Portugal o que faz esta escola ser considerada uma escola de resistência.
A escolha do título “viagem no grande Albatroz” foi em primeira instância para referenciar a frase “Amorim Lima – uma escola que nasceu para ser asa” que é um slogan muito utilizado para se referir à escola. Além disso, teve perguntas sobre os albatrozes que um aluno do 5º ano realizou durante minha regência na escola, na qual me deixou um pouco nervoso e desorientado no momento, pois não sabia o que era um Albatroz. Entretanto, isto me fez refletir e lembrar de todas as experiências durante a realização do estágio nesta escola, que foi considerada como referência do país de acordo com uma reportagem do Jornal El País em 2016.
Embora não conhecesse o que era um albatroz, todos os alunos estavam imersos em curiosidade e interessados em descobrir mais sobre este animal, e ao estudar mais vi depois que era uma ave muito grande, que consegue alcançar altos desempenhos de voo com pouco esforço e, assim que vi a escola onde realizei meu estágio: uma escola onde está imersa em uma cidade com muitas oportunidades, utilizando os mesmos recursos de uma escola pública municipal qualquer, todavia com um projeto político pedagógico ousado que faz a escola almejar alçar voo como um Albatroz, ou seja ter alternativas para o modelo mais tradicional de educação.
Pensando nas mudanças no mundo que em diversos aspectos e suas diversas propostas de melhorias, porém poucas estão voltadas para o ambiente escolar, onde a escola não está preparada para reagir perante as diferentes formas de comunicação e de tecnologia, pois a estrutura na qual se encontra foi pensada nos séculos anteriores, muitas demandas atuais precisam estar chegando no ambiente escolar e mudanças devem ser acompanhadas de grandes mudanças estruturais, podendo destacar a quantidades de pessoas e suas referências no mundo, quantidade de informações, as comunicações pelas mídias digitais e a questão da diminuição dos relacionamentos familiares. (Souza, O 2014)
Além disso, o mesmo autor classifica algumas escolas dentre elas o EMEF Amorim Lima de escola de resistência,
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