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Vygotsky

Tese: Vygotsky. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/10/2013  •  Tese  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  403 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Para que possamos elaborar um trabalho significativo é importante definirmos a palavra deficiência, a qual conforme o Decreto nº 3956-2001, da Constituição Brasileira significa(...)” uma restrição física, mental ou sensorial de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social.”

Uma pessoa com deficiência pode sentir-se discriminada em um ambiente que lhe impõe barreiras e que só destaca a sua deficiência ou, ao contrário, ser acolhida, graças às transformações deste ambiente para atender às suas necessidades.

A escola deveria ter condições estruturais (físicas, de recursos humanos qualificados e financeiros) para acolher e promover condições democráticas de participação dos alunos com necessidades educacionais no processo de ensino-aprendizagem. É um processo no qual a escola possa promover não só o acesso e a permanência, mas também o aproveitamento social e escolar, levando em consideração as singularidades de cada um.

2 DESENVOLVIMENTO

Segundo Vygotsky, as leis que regem o desenvolvimento da pessoa com deficiência mental são as mesmas que regem o desenvolvimento das demais pessoas. Para ele, a criança cujo desenvolvimento foi comprometido por alguma deficiência, não é menos desenvolvida que as crianças “normais”, porém, é uma criança que se desenvolve de outra maneira. O desenvolvimento manifesta-se de forma diferenciada em sua organização sóciopsicológica. Assim, não podemos avaliar suas ações e compará-las com as demais pessoas, pois cada pessoa se desenvolve de forma única e singular.

As pessoas com deficiência mental são diferentes entre si, portanto, é necessário estar atento às singularidades de cada um e conhecer suas histórias de vida. É preciso considerar que a criança com deficiência mental tem alterações nos processos mentais que interferem na aquisição da leitura, dos conceitos lógico-matemáticos, na realização das atividades da vida diária, no desempenho social, entre outras habilidades. Para a pessoa com deficiência mental, a acessibilidade não depende de suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva a automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber.

De fato, a pessoa com deficiência mental encontra inúmeras barreiras nas interações com o meio para assimilar as propriedades físicas do objeto de conhecimento, como por exemplo: cor, forma, textura, tamanho e outras características retiradas diretamente desse objeto. Isso ocorre porque são pessoas que apresentam prejuízos no funcionamento, na estruturação e na construção do conhecimento. Por esse motivo, não adianta propor-lhes atividades que insistem na repetição pura e simples de noções de cor, forma, etc. para que, a partir desse suposto aprendizado, o aluno consiga entender essas e as demais propriedades físicas dos objetos, e ainda possa transpô-las para outros contextos de aprendizagem.

É importante promover atividades que possibilitem à criança desenvolver a zona de desenvolvimento proximal (ZDP), desacomodando-se das dificuldades relacionadas à “deficiência primária”.

O papel do professor, numa escola que se pauta nos princípios de uma educação inclusiva, é de facilitador no processo de busca do conhecimento que parte do aluno. O professor é quem organiza situações de aprendizagem adequadas às diferentes condições e competências, oferecendo oportunidade de desenvolvimento pleno para todos os alunos.

Ressalta Misukami (1986, p. 81):

O objetivo da educação, portanto, não consistirá na transmissão de verdades, informações, demonstrações, modelos, etc. e sim em que o aluno aprenda, por si próprio, a conquistar estas verdades, mesmo que tenha de realizar todos os tateios pressupostos por qualquer atividade real.

Autonomia intelectual será assegurada pelo desenvolvimento da personalidade e pela aquisição de instrumental lógico-racional. A educação deverá visar que cada aluno chegue a essa autonomia.

Nesse sentido, a escola e seus currículos precisam ser bem diferentes do que propõe a educação tradicional. Sua atuação deve ser mais ampla e complexa, considerando o contexto histórico e politíco da sociedade, os interesses, competências e limitações dos sujeitos inseridos nas diferentes realidades. Tendo como base uma pedagogia problematizadora, provocará nos sujeitos o espírito crítico, a reflexão, comprometendo-se com uma ação transformadora.

Ao professor cabe criar condições para que os alunos superem a situação atual vivenciada pela realidade social e também pelas condições orgânicas e /ou intelectuais ou transtornos provocados por deficiciências de ordem sensorial, intelectual, motora, comportamental ou física.

Na escola que assume a perspectiva inclusiva, todo professor busca despertar e desenvolver competências e propor conteúdos compatíveis com as experiências vividas pelos alunos, para que atribum sigfnificado aos conteúdos, tendo participação ativa neste processo. No caso dos alunos com deficiência o porfessor precisa identificar e conhecer suas competências e os recursos/estratégias de ensino que proporcionam a sua prendizagem, de forma a superar ou compensar os comprometimentos existentes.

As habilidades desenvolvidades pelo aluno com deficiência nas salas multifuncionais são imprescindíveis para garantir o acesso ao currículo da classe regular. Favorecem a eliminação ou conseguem minimizar as barreiras de comunicação, de compreenção, de locomoção, entre outras barreiras que dificultam ou obstaculizam a apropriação, pelo sujeito, dos conteúdos desenvolvidos pela escola.

Na escola denominada inclusiva, o atendimento educacional realizado pelo professor especializado na sala de recursos multifuncionais constitui-se em um suporte fundamental para garantir a participação e aprendizagem do aluno com deficiência ou transtornos globais do desenvolvimento, na classe comum.

Num sistema educacional denominado inclusivo, a avaliação não serve apenas para mensurar o que o aluno não sabe, como ocorre na escola tradicional. Vai muito além disso. Contitui-se em um instrumento que permite ao gestor e ao professor identificar a situação da escola, da sala

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