A ANÁLISE CRITICA DO FILME “O ÓLEO DE LORENZO”
Por: Giovanaah • 31/10/2019 • Trabalho acadêmico • 2.852 Palavras (12 Páginas) • 473 Visualizações
JUSELHA PAULA DA SILVA
GIOVANA HENSEL ANSILAGO
POLIANE INÁCIO
ANÁLISE CRITICA DO FILME “O ÓLEO DE LORENZO”
Cacoal - RO
2017
JUSELHA PAULA DA SILVA
GIOVANA HENSEL ANSILAGO
POLIANE INÁCIO
ANÁLISE CRITICA DO FILME “O ÓLEO DE LORENZO”
Trabalho apresentado à disciplina de filosofia, anatomia e fisiologia, historia da psicologia, psicologia, ciência e profissão, psicologia do desenvolvimento: criança e adolescente, do 1º período do Curso de Psicologia, das Faculdades Integradas de Cacoal, sob a orientação dos Professores Francisco Centrulo neto, Egberto Luiz Felício Junior, Marcelo Vieira Borges, Maria do Socorro de Magalhães Ramos da Silva, Aletéia Henklain Ferruzzi Brito.
Cacoal - RO
2017
INTRODUÇÃO
Neste trabalho se resume a uma analise do filme o Óleo de Lorenzo, em relação à filosofia, anatomia e fisiologia, historia da psicologia, psicologia, ciência e profissão, psicologia do desenvolvimento: criança e adolescente. Abordando a história de uma criança que teve seu desenvolvimento interrompido por uma doença degenerativa que levaria a morte em pouco tempo, após a descoberta desta doença e a frustração de seus pais. Começam à buscar conhecimentos para curar o filho.
RELAÇÃO DO FILME “O ÓLEO DE LORENZO” COM A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CRIANÇA E ADOLESCENTE.
Lorenzo como qualquer outra criança na idade entre cinco e dez anos o seu desenvolvimento cognitivo era normal, um garoto inteligente e amoroso, mas certo dia tudo mudou Lorenzo passou a ser um menino agressivo com seus colegas de classe e até mesmo em casa, mas isso era apenas o começo de muito sofrimento cujo qual em poucos dias começou a perder sua estabilidade. Isso fez com que seus pais procurassem ajuda com um médico bem conhecido, o qual pediu vários exames e depois desses exames feitos foi então constatada que Lorenzo tinha uma doença chamada Adrenoleucodistrofia na qual sua mãe era a portadora, e acabou sendo transmitida para Lorenzo durante a gestação, pois afetava na maioria das vezes os meninos e os sintomas normalmente aparecia nos primeiros anos de vida, e em poucos dias ela levava a morte. Mas em Lorenzo foi diferente, pois ela se manifestou aos seis anos de idade, afetando o desenvolvimento cognitivo e fazendo com que ele perdesse sua memória, visão, audição, fala e a perda dos movimentos, tendo em vista que nessa fase as crianças de seis anos já sabem contar, diferenciar as cores e figuras, fazer amizade com coleguinhas na escola e aprende as regras da escola e de casa, o desenvolvimento cognitivo que Lorenzo estava perdendo ocorria um pouco de cada dia tornando-o uma criança desabilitada para tudo, e isso fez com que ele voltasse a sua fase de bebê onde ele se esqueceu de tudo o que havia aprendindo.
Cada dia que se passava os pais de Lorenzo e ele sofriam mais, pois a rejeição da sociedade e dos médicos era grande por pensarem que a perda do desenvolvimento cognitivo de Lorenzo fosse uma aberração e que não teria cura, evitavam as visitas, pois achavam que era uma doença transmissível. Os médicos tentavam esconder o caso de Lorenzo acreditando que não teria cura e que logo tal doença o levaria à morte. A mãe de Lorenzo cuidava de forma exagerada dele, pois ela se sentia culpada por ter sido a portadora da doença a qual afetou seu filho, isso fazia com que ela brigasse com todos para defendê-lo de todos os preconceitos, foi quando ela arrumou uma enfermeira para cuidar de Lorenzo mais não deu muito certo pois ela não queria ler os livros para ele, então foi mandada embora pela mesma mas logo ela conheceu uma pessoa que demonstrou interesse em cuidar dele e com muito carinho, sua mãe lhe contava histórias todos os dias mesmo Lorenzo tendo perdido sua audição, ela pensava que estava ajudando na sua recuperação.Enquanto isso vários estudos eram feitos pois estranhavam como que o pequeno Lorenzo aguentava tanta dor se fosse outra criança já teria morrido. O mais interessante é que mesmo após a Adrenoleucodistrofia ter afetado seu desenvolvimento cognitivo ele não deixou de crescer, enfim conseguiram descobrir o método de cura, porém lento o qual Lorenzo teria que fazer o uso de um óleo, mas não seria qualquer um, então descobriram que havia um homem que tinha um óleo para vender então fizeram o teste e começou a dar certo para Lorenzo, um dia sua mãe contando uma história percebeu que ele não parava de abrir e fechar os olhos movimentos o qual fazia tempo que ele não fazia, ela de inicio ficou preocupada e após uma conversa com a cuidadora de Lorenzo descobriu que a dias ele estava tendo esse comportamento, foi quando decidiram fazer um teste com ele o qual conhecemos por QI o teste da inteligência desenvolvido por PIAGGET, no teste ela fazia perguntas e ele responderia com gestos por falta da fala.
A mãe de Lorenzo começou o teste com o pequeno onde ela o perguntou dois sobrenomes e ele fechou os olhos no terceiro sobrenome o qual era o dele, então os seus olhos permaneceram abertos, ela lhe perguntou se ele gostava da história a qual a mesma estava lendo e ele fechou novamente os olhos fazendo com que ela descobrisse que ao fechar os olhos a resposta seria negativa e ao mantê-los abertos a resposta seria positiva, a partir daí ela passou a ensiná-lo novamente os desenvolvimentos cognitivos os quais ele teria perdido, Lorenzo passava a se recuperar aos poucos tendo primeiro sua visão, audição e seu condicionamento clássico onde o mesmo estava sendo ensinado por sua mãe, seu pai, sua cuidadora, seu amigo e o médico. Todos os esforços eram para que ele recuperasse todos os seus movimentos, então ele conquistou a fase onde ele pensa e sentia vontade de falar o que está em seu pensamento e pelo motivo de não conseguir falar então ele só pensava para si.
Observei que na época em que tudo aconteceu às coisas eram muito difíceis, a medicina, os estudos não tinha uma qualidade muito boa, e a sociedade era muito preconceituosa, pois se percebe isso quando tentam esconder a doença de Lorenzo se afastando da família dele, hoje vivemos em um século onde ainda existem os preconceitos, mas são bem menos a medicina está bem avançada assim como os estudos isso sem contar nos programas de inclusões e planos médicos onde as pessoas com qualquer tipo de doenças são cuidadas e a sociedade de uma forma ou de outra ajudam e apoiam essas pessoas, sem criticar e sem agir com preconceito, nas escolas também existem os programas de inclusão os quais acolhem crianças especiais para estar ajudando nos desenvolvimentos cognitivos nunca realizados ou até mesmo os que se foram perdidos por alguma doença ou algum tipo de lesões graves e os profissionais contratados lhes ajudam a recuperar a fala, audição, movimentos e até mesmo a ler e escrever. Essa mudança que houve desde a época de Lorenzo até os dias de hoje estão sendo bem melhor devido o amor ao próximo ter aumentado e isso torna nossos dias mais felizes e acolhedores, pois essa fase de desenvolvimento cognitivo que cada criança passa exige muita atenção e cuidados, pois é nessa fase que os pais descobrem as dificuldades o desempenho lento da criança e se a criança tem alguma doença que afeta seu desenvolvimento, o adulto também terá que saber conversar e a falar o não de uma forma calma para que a criança não crie um trauma no seu cotidiano e na sua vida adiante, por isso ame ao próximo desde a fase fetal até a vida adulta tardia.
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