A ANÁLISE DO FILME: O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO
Por: Elismv • 19/11/2022 • Resenha • 791 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
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Elisabeth Mendes Vieira[pic 2]
Faculdade Sant’ana
ANÁLISE DO FILME: O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO
O filme: O menino que descobriu o vento, conta a história de um menino pobre chamado William Kamkwamba. Esse menino mora numa aldeia onde as pessoas tem poucos recursos para sobreviver, a seca maltrata o local. Porém, o menino tem muita motivação para o estudo e também o apoio dos seus pais. Devido à dificuldade financeira dos pais, o menino precisa parar de ir à escola, e o pai o coloca para trabalhar no plantio com ele.
O desejo de estudar de Willian é grande, bem como melhorar a vida das pessoas do local onde vivia. Um professor da escola onde estudava o ajudou possibilitando que ele frequentasse a biblioteca da escola para fazer suas pesquisas. Com o aprendizado obtido nos livros, buscava material no lixo reciclável de um ferro velho para fazer seus experimentos, pois não se conformava com a situação do local. A força de vontade do menino fez com ele superasse as dificuldades, as tentativas que não davam certo, se mostrando uma criança resiliente, capaz de se levantar em meio ao caos, nunca desistir, mesmo sem apoio e com poucos recursos. Sem desistir e com recursos limitados, o menino entendeu que a ciência podia auxiliá-lo e assim iniciou os primeiros experimentos com a energia eólica.
Sem o apoio de seu pai, o menino, pegou o único bem da família, a bicicleta do seu pai, onde utilizou a roda e uma pá de ventilador para criar o moinho de vento. Somente o terceiro moinho criado pelo menino que foi capaz de bombear água para irrigar as terras num triste período de seca.
O filme mostrou que a força de vontade, a resiliência e o estudo são fundamentais para vencer dificuldades e obter êxito, mesmo diante do caos.
TRABALHO INFANTIL - FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Atualmente, vemos que o trabalho para uma criança coloca em risco o seu desenvolvimento intelectual e até mesmo o social. Entre outras consequências, temos: abuso sexual, esforço físico excessivo, exposição a violência, etc. O trabalho infantil é o trabalho realizado por pessoas de 0 a 13 anos. A partir de 14 anos passa a ser menor aprendiz. No Brasil, em 2016, havia 2,1 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhando. Em 2019, esse número caiu para 1,8 milhão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
As crianças que trabalham não conseguem estudar por falta de tempo, ou estudam à noite, com isso o aprendizado fica prejudicado. Essas crianças quando adultas sofrerão consequências como lesões em seus corpos por falta de equipamento de segurança, trabalho sem condições sanitárias, etc.
A idade de maior exploração infantil, são das crianças com menos de 10 anos de idade. Essas crianças exercem frequentemente as seguintes funções:
- Trabalho doméstico (faxineiras, lavadeiras, cozinheiras, jardineiros e “ajudantes” que fazem reparos em casas de família);
- Trabalho rural (trabalham em lavouras — no Brasil, geralmente são lavouras de cana);
- Trabalho na rua (engraxando sapatos, vendendo balas ou limpando vidros de carros nos semáforos, ou simplesmente fazendo malabarismos e pedindo esmolas);
- Trabalho perigoso no campo (geralmente localizado em carvoarias, olarias e minas);
- A exploração sexual de crianças e adolescentes. Esta é a mais horrenda forma de exploração infantil, pois, além das consequências citadas acima provoca danos psicológicos irreversíveis nas crianças e adolescentes que são submetidas a tal situação. A exploração sexual infantil ocorre quando uma criança ou um adolescente é forçado a desenvolver práticas sexuais em troca de dinheiro, presentes ou algum tipo de benefício ao explorador. (https://www.gov.br/pt-br/noticias/justica-e-seguranca/2021/06/brasil-unido-no-combate-ao-trabalho-infantil)
É direito da criança ter infância, brincar, estudar, crescer saudável. Por isso, houve a necessidade de uma legislação que a protegesse.
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