O Menino o Vento e a Pipa

Portfolio 3

A leitura sobre o  menino, o vento e a pipa me faz refletir sobre o jeito de ver a vida que cada um de nós temos, todo é diferente porque depende muito das  vivências, do aprendizado,  do entorno até do inato do ser de, olhar para outro ser humano , sem querer mudá-lo  e respeitando a  sua forma de pensar e de ser, é um claro exemplo de aceitação da diversidade.

 Lembrei de uma aula de psicologia que tive na faculdade no ano de 2010, o tema desse dia eram as diferencias de caráter, mas de um momento para outro o tema da conversa mudo para o homossexualismo, como é de conhecimento de todos este, é um tema muito polêmico que  desperta nas pessoas todo tipo de opiniões e sentimentos, e essa aula não foi a exceção.

A maioria dos alunos comentava que estava a favor da liberdade de escolha sexual, argumentavam que cada pessoa tem direito de escolher a pessoa com quem quere morar, o se casar e por que não ter filhos (entre outro muitos argumentos a favor) só que na aula havia dois companheiros que todos sabiam  que pertenciam a religiões que no aceitam o homossexualismo, um deles era um jovem  mórmon e a outra  era a uma  moça da igreja evangélica que nessa época estava gravida.

Nenhum dos dois tinha falado sob o assunto, até que a professora sem ter conhecimento da religião que eles professavam, pergunto-lhes diretamente sob a opinião deles, o jovem mórmon falou que a sua religião não aceitava as relações entre pessoas do mesmo sexo, só que ele conhecia muitas pessoas homossexuais que fizeram com que ele mudasse um pouco a visão que tinha  deste tema,  de repente a moça evangélica lhe diz que ele não podia pertencer a uma religião se não podia seguir as regras que eles tinham, e que mesmo todo mundo estando de acordo com a homossexualidade, ela não concordava nem com o casamento homossexual, nem com a adoção de crianças por parte de casais homossexuais, porque isto  não representava  os  ensinamentos de Jesus, nem era o que a bíblia pregava (Deus criou o homem e a mulher para estarem juntos).

Nesse momento todas as demais pessoas começaram debater contra ela, muitos falavam que a bíblia no era um livro histórico, que contasse fatos e  muitos até duvidavam da existência de Deus, mas o pior momento de todos foi quando o assunto deixou de ser acadêmico e passou a gerar comentários pessoais, alguns companheiros aproveitaram-se do estado de gravidez dela  e empezaram a questioná-la  sobre o que ela faria se o filho que estava esperando fosse gay, se o rejeitaria, ou se pelo contrario ela deixaria de acreditar na sua fé, foram muitos e tão fortes os questionamentos que ela iria começar chorar em qualquer momento,

Mas foi ai, nesse momento que um moço que tinha aceitado sua homossexualidade abertamente frente a todos  começou a defende-la de todos os demais colegas, lhes respondeu que não era justo usar a gravidez dela como arma contra os argumentos da jovem, e que ele tinha a certeza que o filho que ela estava esperando não seria gay, porque Deus cuidava muito de seus seguidores, além que ele não desejava que ninguém tivesse que passar pelo rancor e preconceito que tem que passar as pessoas homossexuais, e muito menos falar isso sobre uma criança indefessa que ainda não tinha nascido e já estava tendo que ouvir palavras discriminatórias, ele falou que o respeito é aceitar as opiniões dos outros mesmo que não concordemos, e que eles  não deveriam exigir respeito se eles mesmos não estavam tendo-o com quem pensava diferente.