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A Arte e a Existência

Por:   •  11/5/2022  •  Resenha  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  91 Visualizações

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UNIP- Universidade Paulista

CPA - Centro de Psicologia Aplicada / Campus Tatuapé

Disciplina: Práticas Psicológicas

Área de Estágio: Oficina de Criatividade  

Nome: Camila França Lemos                                 RA.: N324FF-5

Supervisor: Marcos Vinícius Sant’Ana                        CRP: 06/103044

Data: 20/02/2022

RESENHA CRITICA: “Notas sobre a experiência e o saber de experiência”

Percepções sobre o texto:

O autor inicia o artigo com dois pontos de vistas: um baseado na ciência e na técnica, ponto de vista herdado pela corrente positivista e outro baseado na ideia de politica e critica, que é a ideia de que o professor tenha que desenvolver o lado crítico. É proposto uma terceira maneira de nós enxergarmos a educação baseadas na experiencia e no sentido.

A experiencia é tudo que nos acontece, tudo que nos ocorre no sentido da vida. Ele fala que a cada dia se passam muitas coisas, mas ao mesmo tempo se experencia pouco. Ao invés de nos descrever o que é experiencia, o autor recorre as situações que nos fazem ser privados de tê-la.

Primeiramente é apontado o excesso de informação, que é diferente de conhecimento. Esse excesso de informação nos causa uma falta de experiencia, o sujeito da informação busca sempre estar informado, mas falta conhecimento e falta experiencia.

O segundo fator que prejudica a experiencia é o excesso de opinião, ele sinalizado uma culpa da própria maneira de educação clássica. Nas nossas vidas nos sentimos arrogantes, achando que podemos dar opiniões sobre tudo, porém os indivíduos que não possuem uma opinião formada são duramente criticados pela própria sociedade. Isso é preocupante, por que essas opiniões são pautadas em informações, mas não em conhecimento.

A terceira questão levantada é a falta de tempo, ao fazermos muitas coisas ao longo do dia, estamos sempre ocupados e falta tempo para termos a experiencia. A experiencia é algo que nos tocaria, que nos modificaria.

O último apontamento que é feito é o excesso de trabalho. Conforme o autor quanto mais trabalhamos, menos experiencia nós temos. Muitas pessoas associam experiencia a trabalho, chegando a pensar que isso garante uma ter vasta experiencia. O autor fala que quando entramo em uma rotina de trabalho intensa, deixamos de ter experiencia, deixamos de experimentar o algo novo, deixamos de se expor a novas vivencias.

A experiência, a possibilidade de que algo nos aconteça ou nos toque, requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm: requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço.

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