A Compulsao a Repetição
Por: Suzana Oliveira • 21/11/2017 • Resenha • 338 Palavras (2 Páginas) • 201 Visualizações
Resenha
A compulsão à repetição
Um das Clientes que se chamava Marcha , era uma mulher bem bonita e encontrava namorados que preenchiam esse perfil. Quando ela encontrava um homem que realmente a amava ela rapidamente perdia o interesse.
Kevin um dos outros clientes que se sentia atraído por uma série de mulheres que haviam tido uma quantidade grande de namorados e assim depois de assumido o relacionamento ele demostrava um enorme ciúme raivoso em relação a cada um dos ex namorados da mulher.
Nesses exemplos de clientes é o que Freud chamou de “compulsão a repetição”. Provoca desânimo quando o percebemos em nossos amigos, e desespero quando o percebemos em nós mesmos.
Repetir a mesma situação infeliz por vezes seguidas é uma das principais causas que um terapeuta procura quando se propõe a compreender um cliente.
Se uma repetição terminasse bem, a experiência pareceria deteriorada e retornaria, para recriar a velha situação infeliz mais uma vez.
Freud começou a perceber que não era apenas na situação psicanalítica que a compulsão à repetição aparecia, e não só com pessoas que ele considerava neuróticas. Parecia acontecer com uma ampla gama de pessoas e em uma grande variedade de situações.
Freud considerava a compulsão à repetição mais poderosa que o princípio de realidade. Ele resumiu essas ideias em O mal-estar na civilização, publicado dez anos depois de Além do princípio do prazer. A compulsão à repetição apesar de ser agora um fato clínico universalmente aceito e bastante útil, o enigma de sua motivação permanece em essência sem solução. Embora a maioria dos teóricos psicodinâmicos aceite a presença de uma agressividade pulsional, só os freudianos mais ortodoxos consideram a teoria da pulsão de morte clínica ou teoricamente útil. É difícil negar que existe um grande poder poético na visão de Freud.
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