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A Esquizofrenia Diagnóstico e tratamento

Por:   •  29/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.091 Palavras (5 Páginas)  •  101 Visualizações

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Esquizofrenia

Resumo

A esquizofrenia é uma patologia que acomete pessoas de todas as classes e lugares do mundo e o índice de morbidade é muito alto, incluindo alarmantes números de casos que resultam em suicídio. Esta psicopatologia acarreta prejuízos e impactos que podem ser reduzidos se houver diagnóstico precoce. O presente trabalho descreve sobre o conceito do termo esquizofrenia, apontando a sintomatologia e as subdivisões. Partindo-se da ideia do quão importante é obter conhecimento acerca deste tema.

Introdução

A esquizofrenia é considerada como uma das psicopatologias mais perturbadoras  e incapacitantes da atualidade. É uma psicose que requer muita atenção. Trata-se de um sério e preocupante problema de saúde pública, visto que o índice de morbidade em consequência da doença é alto e seu impacto é altamente prejudicial, se não houver tratamento adequado, não somente ao indivíduo enfermo, mas em todos os familiares. Dentro do conceito de esquizofrenia há algumas classificações da doença, que serão citadas no trabalho, bem como a sintomatologia da doença, o diagnóstico e as formas mais eficazes de tratamento.

Objetivo

O presente trabalho busca definir, classificar e descrever de forma sucinta o conceito de esquizofrenia e pontuar os principais aspectos referentes a tal psicopatologia.

Metodologia

O trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica, foi desenvolvida a partir de leituras de artigos científicos referentes ao tema proposto.

Embasamento teórico

A palavra esquizofrenia vem do grego e significa "mente dividida". De acordo com Van Den Berg (1966), o termo foi proposto por um professor suíço, em 1911, que o utilizou para designar um grupo de psicoses endógenas. Trata-se de uma doença que é marcada pela perda da realidade, o indivíduo acometido pode apresentar delírios e alucinações e ter a certeza de que se trata de eventos verdadeiros.

A esquizofrenia tende a se manifestar no fim da juventude e início da vida adulta, no entanto, de acordo com MOURA, nas mulheres, a evolução da doença é mais lenta e os sintomas podem ser mais leves, tal fato pode ocorrer devido à atuação de alguns hormônios femininos, no entanto ainda há poucos estudos que possam comprovar essa teoria.

De acordo com GABBARD, o componente genético representa grande parte do fator que desencadeia o desenvolvimento da doença, segundo o autor, o individuo nasce com a predisposição para o desenvolvimento, porém, os fatores ambientais também exercem grande influência, ele aponta também, como possíveis causas, fatores pré-natais tais como lesões no nascimento, infecção viral durante a gestação e questões dietéticas, o autor afirma ainda, que algumas intercorrências durante o desenvolvimento e alguns traumas também podem aumentar muito o risco de se desenvolver a doença.

A patologia está classificada no cid 10 (Classificação Internacional de doenças) na categoria F.20. De acordo com esta classificação a sintomatologia da doença é composta por sintomas positivos e negativos.  Os sintomas positivos são assim denominados por ser uma adição ao comportamento ou pensamento do indivíduo, ou seja, ela começa a pensar ou fazer coisas que não pensava ou fazia antes, tais sintomas são compostos por alucinações e delírios, que geralmente são de ordem persecutória, o paciente acredita que está havendo uma conspiração contra ele e pode voltar-se contra pessoas próximas, o mesmo pode sentir odores que não estão presentes no ambiente, e além de outros comportamentos atípicos, pode apresentar manifestações comportamentais mostram que para ele é como se o tempo não passasse. Os sintomas negativos são definidos como uma retirada, ou ausência de funções, como por exemplo, afeto restrito, embotamento afetivo, o paciente pode tornar-se sério, insensível e apático em determinadas situações.

Ainda segundo o Cid 10, a esquizofrenia é subdividida em: Paranóide (F.20.0) caracterizada por delírios paranóides, delírios de perseguição, grandeza; Catatônica (F.20.2) Caracterizada por sintomas motores, como mutismo, negativismo ou excesso de atividade motora; Indiferenciada (F.20.3) não se encaixa nem em F.20 e nem em F.20.2; Residual (F.20.5) Existe a prevalência de sintomas negativos; Simples (F.20.6) Caracterizado por comportamento excêntrico e Hebefrênica (F.20.1) Nesta subdivisão, a patologia se apresenta em idade juvenil e é caracterizada por perturbação da afetividade, pensamentos desorganizados e discursos incoerentes. Possui o pior prognóstico dentro da esquizofrenia.

O diagnóstico da esquizofrenia deve ser feito de maneira cautelosa e, de acordo com NETO (1995), deve levar em conta um conjunto de sintomas, a anamnese de um paciente esquizofrênico deve obter o máximo de informações. Para o autor, as informações básicas que devem conter na ficha de um paciente com o transtorno são: Razão do encaminhamento, queixas, história da doença atual, antecedentes familiares, história médica, exames psíquicos, personalidade do paciente e se houve mudança na personalidade e antecedentes psíquicos. O tratamento deve levar em conta três objetivos: Reduzir ou eliminar os sintomas, maximizar a qualidade de vida e prevenir e ajudar no reconhecimento dos sintomas de comorbidades.

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