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A Família Contemporânea

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Por:   •  10/5/2013  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  445 Visualizações

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VITÓRIA

CURSO DE DIREITO

THAIS SANTOS OLYMPIO

ATIVIDADE ESTRUTURADA: A FAMÍLIA COMTEMPORÂNEA

VITÓRIA

2011

THAIS SANTOS OLYMPIO

ATIVIDADE ESTRUTURADA: A FAMÍLIA COMTEMPORÂNEA

Artigo Científico apresentado à disciplina Psicologia Aplicada ao Direito, como requisito parcial de avaliação, sob orientação da professora Msc. Cristiane Palma.

VITÓRIA

2011

SUMÁRIO

2 INTRODUÇÃO..........................................................................................................2

3 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................3

4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................7

RESUMO

O modelo de família considerado “ideal”, ainda transmitido e predominante em nossa cultura é o da família nuclear, mas é notável que esta não é a única forma de organização familiar existentes nos dias de hoje. O presente artigo tem por objetivo destacar e entender a família como um processo social em construção e mudança, destacando os novos "arranjos" e "composições" familiares. A pesquisa foi realiza através da análise de dados documentais que relatam os novos arranjos familiares e suas perspectivas diante de direitos e mudanças sociais.

Palavras chave: Família. Sociedade. Novos arranjos familiares.

2 INTRODUÇÃO

O presente estudo visa demonstrar as mudanças no modelo familiar. Percebe-se que uma nova compreensão de família se organiza em nossos dias, ocorrendo assim, uma sensível mudança nos conceitos básicos.

Após a Revolução Industrial iniciou-se um crescente progresso de fragmentação familiar. Houve uma acentuada participação feminina na sociedade. A mulher começou a se destacar, a se empenhar para ter as mesmas oportunidades que tinham os homens, a protestar por seus direitos, a buscar sua independência. A mulher passou a querer ser parte significante na construção da sociedade, não mais levando um papel de coadjuvante.

A família modificou-se profundamente. E com tantas transformações, é inevitável que mudanças ocorram na constituição dessas “novas” famílias. Houve então uma nova organização desse instituto, surgindo novos modelos.

No desenvolvimento do trabalho tem-se como objetivo demonstrar o movimento de individualização que perpassa as relações conjugais, a permanência das desigualdades do trabalho doméstico e fuga dos papéis sexuais que surgiram com o compromisso conjugal.

3 DESENVOLVIMENTO

A família, desde os tempos mais antigos, corresponde a um grupo social que exerce marcada influência sobre a vida das pessoas, sendo encarada como um grupo com uma organização complexa, inserido em um contexto social mais amplo com o qual mantém constante interação (Biasoli-Alves, 2004). O grupo familiar tem um papel fundamental na constituição dos indivíduos, sendo importante na determinação e na organização da personalidade, além de influenciar significativamente no comportamento individual através das ações e medidas educativas tomadas no âmbito familiar (Drummond & Drummond Filho, 1998).

Na contemporaneidade, com a implementação do sistema neoliberal encontramos uma extrema mobilidade das configurações familiares, ou seja, novas formas de convívio são improvisadas em torno da necessidade de criar os filhos (KEHL, 2001). Estas novas formas de convívio estão expressas nas famílias monoparental, que se compõe de um pai ou uma mãe e o (os) filho (os); recomposta, um segundo casamento; adotiva; homossexual; entre outras. É necessário pensar esta “desordem da família” (ROUDINESCO) e a ‘família tentacular’ (KEHL) da atualidade enquanto estruturações submersas no sistema econômico neoliberal.

Entendendo que as relações de trabalho repercutem na subjetividade dos indivíduos e consequentemente na família, devemos compreender como se encontra esta relação indivíduo - trabalho e as influências desta sob os vínculos e a estrutura familiar na contemporaneidade.

A centralização do indivíduo em si próprio mostra-se como uma das virtudes do sistema neoliberal que é o motor destas novas reconfigurações familiares e fragilizações dos vínculos afetivos: O indivíduo vive como se fosse uma ilha isolada no oceano, não tendo o outro como tão necessário à separação do ‘eu’ e do ‘não eu’, que possibilita o desenvolvimento das estruturas

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