A Fibria Celulose .
Por: Fabs Chikandcheap • 4/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.711 Palavras (7 Páginas) • 505 Visualizações
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A Fibria Celulose S.A. é uma empresa de capital aberto fundada em 1º. de Setembro de 2009 e é líder mundial em seu Segmento: a produção de celulose de eucalipto.
Sua Sede fica em São Paulo (SP) e possui fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP), Eunápolis (BA) e Aracruz (ES), além de plantios florestais renováveis nos estados de SP, MG, RJ, ES, MS e BA onde a Fibria possui 969 mil hectares dos quais 343 mil hectares são destinados à conservação ambiental. Possui uma capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose.
O principal produto da Fibria é a Celulose (tendo como produto final o papel como conhecemos) destinado às mais diversas finalidades. A Fibria possui também uma linha de Produtos de Madeira e os Sub-Produtos derivados dos resíduos de eucalipto:
- Produtos de Madeira: a Fibria possui uma marca de produtos de madeiras nobres: a Lyptus®. Ela é uma madeira nobre totalmente extraída de florestas. Essa é uma das suas principais vantagens em relação às madeiras nobres tradicionais como o mogno, o jacarandá, o marfim e a imbuia: sua extração feita a partir de florestas renováveis asseguram um suprimento confiável e ambientalmente sustentável.
- Sub-produtos de Madeira: são resíduos de eucalipto para geração de energia. Seguindo a filosofia da sustentabilidade maximizando seu conceito até o final de sua cadeira produtiva, a Fibria também produz e comercializa o cavaco de eucalipto e a biomassa destinadas à produção de energia em fornos e caldeiras.
- O cavaco é um recurso renovável, igualmente certificado, composto por lascas cisalhadas obtidas a partir de toras de madeira de eucalipto.
- A biomassa é um composto de pó de serra e casca triturada que está sendo chamada de “Ouro verde” pois há projetos para substituir de forma sustentável outras fontes de energia pela biomassa, seguindo a tendência mundial de desenvolver novos biocombustíveis.
Um dos lemas da Fibria é: “Nosso papel, da floresta ao consumidor”. Desta forma podemos afirmar que os consumidores e o público-alvo dos produtos da Fibria somos todos nós!
Histórico:
A Fibria nesta atual formação societária foi fundada em 1º. de Setembro de 2009 tendo como proprietários o Grupo Votorantim e o BNDES. As empresas antecessoras da Fibria foram a Aracruz Celulose e a Votorantim Celulose Papel. Mais recentemente em outubro de 2012 a companhia firmou aliança estratégia com a empresa canadense Ensyn para investir no segmento de combustíveis renováveis a partir de madeira e biomassa.
Missão, visão e valores
Acreditamos em relações construtivas baseadas em laços de parceria e confiança, com compromisso e respeito, movidos pela energia vital, garra e paixão ao viabilizar produtos essenciais para a qualidade de vida, saúde, educação e cultura. Buscamos o lucro reconhecido e admirado que gere benefícios para todos a partir de recursos utilizados de forma sustentável.
Missão
Desenvolver o negócio florestal renovável como fonte sustentável da vida.
Visão
Consolidar a floresta plantada como produtora de valor econômico. Gerar lucro admirado associado à conservação ambiental, inclusão social e melhoria da qualidade de vida.
Valores
Solidez; Buscar crescimento sustentável com geração de valor; Ética; Atuação responsável e transparente; Respeito às pessoas e disposição a aprender; Empreendedorismo; Crescer com coragem para fazer, inovar e investir; União; O todo é mais forte.
A Estrutura da empresa:
Número de funcionários: 15.000 em nível Brasil, com a seguinte Estrutura Hierárquica:
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Relatório:
Objetivamos utilizar a Fibria como Estudo de Caso demonstrando através de sua estrutura organizacional como ela valoriza a força de trabalho de seus colaboradores, considerando a lucratividade e o cenário contemporâneo do mercado e segmento onde está inserida, mas sem deixar de valorizar a importância da gestão de seus recursos humanos visando a motivação, a satisfação e a produtividade de seus colaboradores, e por conseqüência o sucesso da empresa.
A Fibria adota uma série de iniciativas para manter a energia vital de seus recursos humanos. A empresa conta com uma estrutura corporativa adequada ao seu porte na qual são disseminados os valores, a cultura e uma identidade única para todos os colaboradores.
Como vimos no texto “Identidade e Trabalho: uma articulação indispensável” de Maria da Graça Corrêa Jacques, a construção da identidade e o trabalho estão intimamente relacionados, baseado no fato de que as pessoas se definem a partir de sua profissão (sou Psicólogo), se identificam a partir da empresa onde trabalham (sou Psicólogo na Fibria), ou seja é através do trabalho que as pessoas se identificam como pertencentes à uma Organização (identidade social citado por Camino, 1996, no mesmo texto) as quais unem esforços para o mesmo fim (o sucesso da empresa e seu próprio enquanto profissional). Percebemos que a Fibria, através da disseminação interna de seus valores, cultura, missão etc. ela proporciona essa construção da identidade de cada colaborador e a identidade social, pois é fato que o ambiente de trabalho tem papel fundamental na construção dessa identidade. Mas, qual a importância do ambiente de trabalho?
Antes de tudo, a definição da palavra “trabalho” é muito abrangente e sofreu várias mudanças ao longo da história, assim como suas características. No início da revolução industrial, o trabalhador era um mero operador de máquinas e repetidor de procedimentos operacionais. O trabalho era uma atividade que tem um objetivo, gastavam energia para produzir algo de útil, o trabalho podia ser agradável ou não, sendo remunerado/lucrativo agregava um valor ao produto final, que ia contribuir para alcançar os objetivos da empresa para a qual se trabalhava e da sociedade como um todo. O ambiente de trabalho, se era insalubre, oferecia perigo, pouco agradável, com condições sub-humanas, pouco importava, importava apenas a produtividade e a lucratividade. O ambiente de trabalho, as necessidades e a valorização do trabalhador eram negligenciadas. Assim como descrito por Eliete Viana no texto “Trabalho e Subjetividade, uma discussão possível”, não havia espaço para a criatividade, o trabalhador perdia sua identidade em função de atingir os objetivos da empresa para qual trabalhava (“...tendo em vista a construção da identidade está relacionada ao tipo de organização onde se trabalha...”, Eliete Viana), mas ao trabalhador não era dado escolha, ou ele se sujeitava à essas condições de trabalho ou passava a fazer parte da classe dos desempregados e seria marginalizado – por não ter mais sua identidade ligada ao conceito de pertencimento. Então começou a associação do conceito de trabalho com o fato de adoecer. Este contexto durou até ser necessário implantar uma nova forma de encarar o trabalhador, dando lugar ao atual cenário contemporâneo.
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