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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

Artigo: A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/9/2014  •  3.040 Palavras (13 Páginas)  •  550 Visualizações

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DELANY AGNUS MIRANDA REZENDE

CURSO-NORMAL SUPERIOR

mdelanyagnus@yahoo.com.br

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, o emprego da comunicação alternativa/ampliada foi iniciado em S. Paulo em

1978 em uma escola especial e centro de habilitação que atendia paralisados cerebrais sem

prejuízo intelectual.

Aceitar a criança deficiente tem sido uma questão problematizada ao longo dos

tempos.

A aprendizagem é um processo fundamental no natural desenvolvimento do Ser

Humano. Uma criança deficiente só poderá beneficiar desse processo se for “respeitada na

sua identidade, na sua originalidade, da qual a deficiência também faz parte, for favorecida

e quase provocada, isto é, se ela for levada a desenvolver-se.” (Canevaro, 1984; citando em Gil, (2002). Neste sentido e segundo a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994 ), as escolas devem ser capazes de dar resposta às necessidades de cada aluno, independentemente das suas capacidades de aprendizagem e os seus ritmos.

Para alcançar esta meta é necessário mudar, mudar mentalidades, estratégias, recursos… e a mudança é sempre difícil, mesmo quando faseada.

É necessário que as pessoas queiram correr riscos, pois a mudança é sempre lenta e implica

sofrimento e sacrifício. Mas mudar é também aceitar desafios.

A inclusão de todas as crianças na escola favorece novas oportunidades de aprendizagem. Apesar de a criança com deficiência poder apresentar dificuldades ao nível psicomotor, sensorial, das relações sociais, da autonomia e da linguagem, a sua educação deve ter em conta, não só as suas dificuldades, mas, sobretudo, as suas potencialidades, “para assim se poderem estabelecer intervenções pedagógicas adequadas e assertivas”

(Ribeiro, 2008). A sociedade ainda tem dificuldade em aceitar “normalmente” que crianças com

necessidades educativas especiais possam ter capacidades que as possibilitem integrar-se

facilmente. Nas crianças portadoras de paralisia cerebral, essa dificuldade adensa-se pois a

sua deficiência torna-se mais exposta, quer pela dificuldade de comunicação ou através dos

seus movimentos desorganizados. Sendo a comunicação um o processo pelo qual os seres humanos trocam entre si informações e, estando a maioria das crianças com paralisia cerebral com este mecanismo

dificultado, torna-se fundamental proporcionar-lhes um sistema de comunicação

aumentativa e alternativa eficaz.

Um sistema de comunicação alternativa é um grupo integrado de componentes que inclui os símbolos, os recursos, as estratégias e as técnicas utilizadas pelo indivíduo para auxiliar o desenvolvimento do processo comunicativo” (PELOSI, 2007).

RESUMO

O conceito de inclusão é explorado em diferentes contextos e situações. No âmbito da educação ganha especial relevância uma vez que surge num contexto favorável à criação de cidadãos responsáveis e solidários.

Nas escolas é comum existirem alunos com diferentes níveis, com diferentes

dificuldades. Os métodos de ensino utilizados nem sempre são os mais adequados para todos.

O que pode resultar com um aluno não quer dizer que esteja a ajudar o outro a ter sucesso.

Uma escola inclusiva preocupa-se com isso mesmo, com a inclusão. Mas é uma

inclusão em todos os aspetos, não se trata de incluir apenas por estar presente, mas sim incluir, partilhar, cooperar, existir uma relação de duplo sentido.

Uns aprendem com os outros. E aprender em conjunto faz com que os alunos cresçam não só intelectualmente e academicamente, mas também a nível pessoal e social.

Palavras-chave: Comunicação Aumentativa/ Alternativa.

COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA/ALTERNATIVA

Linguagem e comunicação

O ser humano apresenta capacidades biológicas que permitem a produção de

linguagem verbal bem como a sua perceção e compreensão. Assim, a capacidade para a linguagem verbal desenvolve-se por organismos geneticamente determinados e pressupõe a existência, no ser humano, de um órgão biologicamente pré-programado. Segundo Chomsky (1994) a faculdade universal e inata da linguagem verbal é definida como uma componente da mente humana. A natureza desta faculdade é atualmente reconhecida como Gramática Universal. Tal como é entendida por Chomsky (1994), a Gramática Universal consiste num conjunto de princípios linguísticos geneticamente determinados que operam ao nível do saber linguístico do ser humano. Porém, a linguagem não é apenas uma componente da mente humana. Na verdade é um dos meios de que os seres humanos dispõem para representar, traduzir e transmitir o pensamento.

A linguagem é um processo complexo e apresenta um conjunto de fases desde o

momento de transmitir uma mensagem, à sua codificação linguística, e o planeamento da sua execução através do Sistema Nervoso Central. Mediante a execução deste planeamento o sistema nervoso periférico ativa os mecanismos de produção. Ora, a linguagem é a faculdade de expressão e comunicação

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