A INFLUÊNCIA DE IMAGENS NA APRENDIZAGEM

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA[pic 1][pic 2]

PSICOLOGIA

ANA CLARA TEODORO MENDONÇA RAMILO

BEATRIZ SANT’ANNA BARBOSA

IZIS VIEIRA PIENTZNAUER

JÚLIA LOUISE SANTOS DE OLIVEIRA

LOURENA MARQUES MOREIRA DA SILVA

LUCIANA DUARTE DA COSTA DA LUZ

A INFLUÊNCIA DE IMAGENS NA APRENDIZAGEM

NOVA IGUAÇU

2018

[pic 3][pic 4]

Ana Clara Teodoro Mendonça Ramilo – 2016.03.333.886

Beatriz Sant’Anna Barbosa – 2015.02.306.565

Izis Vieira Pientznauer – 2015.08.698.821

Júlia Louise Santos de Oliveira – 2016.02.396.248

Lourena Marques Moreira da Silva – 2013.01.713.368

Luciana Duarte da Costa Luz – 2012.02.169.627

PSICOLOGIA DA APRENDIGAZEM E MEMÓRIA

Trabalho apresentado à disciplina Psicologia da Aprendizagem e Memória – Universidade Estácio de Sá, Nova Iguaçu, RJ

Professora: Cristiane Guimarães

NOVA IGUAÇU

2018

TEMA

Aprendizagem com imagens.

DELIMITAÇÃO DO TEMA

A influência de imagens na aprendizagem de estudantes universitários da Universidade Estácio de Sá – Campus Nova Iguaçu.

PROBLEMA

A apresentação de imagens em um texto influencia positivamente na aprendizagem?

HIPÓTESE

Acredita-se que imagens, quando apresentadas em um texto, influenciam positivamente na aprendizagem de estudantes.

OBJETIVO

Verificar se a presença de ilustrações interfere influenciando diretamente na aprendizagem.

JUSTIFICATIVA

A apresentação de imagens facilita a compreensão do que não temos presentes fisicamente e simula a presença do que está longe, pois ajuda a compreender conceitos abstratos. Um dos desafios da atualidade no que diz respeito à melhoria do ensino, é o desenvolvimento de recursos didáticos que sejam capazes de despertar o interesse dos alunos para a aprendizagem e favorece o professor com ferramentas que possibilitam melhorar o processo de ensino/aprendizagem.

As imagens como qualquer conceito chave, têm a sua história e a história das imagens nos conta que sempre estiveram presentes nas sociedades, criando e recriando sentido na vivência cotidiana da humanidade. Estando presentes em toda nossa história, as imagens vieram a possibilitar a comunicação de ideias entre os indivíduos.

As imagens já vêm sendo pensadas há muito, dada sua importância para a aprendizagem das pessoas com e sem deficiência. Vygostsky, teórico da psicologia cognitiva, faz uma análise sobre a imagem como construção do conhecimento.

Linguagem, imagens e ações são transformadas em representações mentais e são ao mesmo tempo, elementos constituintes indispensáveis para a existência das representações mentais. Trata-se da complexa trama que se insere na construção do conhecimento.

Muitos dos conteúdos teóricos, apresentados por universidades são apenas textos, não despertando interesse pelo mesmo. Sendo assim, com o objetivo de facilitar a interpretação e a aprendizagem dos conteúdos, aplicamos estratégias visuais (imagens ilustrativas) na tentativa de estimular aprendizagem pelos conteúdos implícitos nos textos.

METODOLOGIA

Método: Pesquisa Experimental

Pesquisadoras: Ana Clara Teodoro, Beatriz Sant’Anna, Izis Vieira, Júlia Louise, Lourena Marques e Luciana Duarte.

Sujeitos: 14 alunos universitários de ambos os sexos do 1° período do curso de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá, Campus Nova Iguaçu, turno matutino.

Instrumentos: Em anexo.

Procedimentos: Dividir os alunos em dois grupos (experimental e controle) de sete participantes. Em seguida, apresentar aos participantes de ambos os grupos um texto referente ao Mito da Caverna e ilustrações complementares ao conteúdo apenas para o grupo experimental. Após a leitura do texto será aplicado um questionário com o objetivo de verificar o grau de compreensão do conteúdo lido. Estima-se um tempo de até 15 minutos para a realização do procedimento.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (REVISÃO DA LITERATURA)

Imagem é uma ferramenta preciosa no ensino/aprendizagem e precisam ser exploradas, pois é enriquecedora. A aprendizagem depende de estratégias, ou seja, um plano de aprendizagem formulado para atingir determinado efeito. Contudo, a aprendizagem depende de ações, tais como experimentação, compreensão, visualização, abstração, e demonstração, pelo qual o indivíduo obtém sucesso na construção do seu próprio conhecimento.

Muitas são as teorias para explicar como se dá a aquisição do conhecimento, mas poucas são as que se voltam para a interação sujeito/objeto como elemento fundamental no processo da construção de conhecimento e evolução do conhecimento do próprio homem. Este estudo tem por objetivo refletir sobre como as ilustrações facilitam a aprendizagem. As imagens são importantes recursos para a comunicação de ideais científicas. No entanto, além da indiscutível importância como recursos para visualização contribuindo para a inteligibilidade de diversos textos científicos, as imagens também desempenham um papel fundamento na constituição da ideia científica e na sua conceptualização.

É nítido que imagens desempenham um importante papel para a contribuição da aprendizagem. Segundo Belmiro (2000), a imagem tem a importância de ajudar agradabilidade da página, devido ao despertar do prazer visual. Se há textos muito longos, a ilustração serve para quebrar o ritmo enfadonho da literatura.

As imagens juntamente com os elementos visuais compõem a chamada comunicação visual. Parte integrante do pensamento, linguagem, cultural e história vivenciada, as imagens são usadas na educação como fonte documental, representação da realidade, e produção cultural oriunda do trabalho humano, seu uso no dia a dia serve como síntese descritiva que facilita a compreensão do que não está presente no momento, simula o que é concreto, porém difícil de conceber através da imaginação ou mesmo ilustra conceitos abstratos. Podemos compreender que o uso das imagens quando referenciados aos conhecimentos prévios dos sujeitos em processo de aprendizagem, facilitam o processo de acomodação, fazendo com que a compreensão de novos conhecimentos passe mais rapidamente deste estágio para o de assimilação. As imagens evidenciam-se por seu potencial em transmitir conceitos, processos e relações entre eles, muitas vezes de forma mais eficaz que a linguagem verbal.