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A INTRODUCAO ESTRESSE DEPRESSAO

Por:   •  10/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  151 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Pretende-se neste presente trabalho realizar uma interface entre Estresse e outras condições típicas de doenças psicológicas.

O indivíduo ao longo de sua trajetória aflige-se com a exaustão após o trabalho, medo, exposição ao calor e frio, fome, sede ou doença. Tais situações deflagram uma série de desfechos biológicos e psicológicos, conhecidos hoje como estresse.

Ao longo da história o termo estresse era usado esporadicamente na literatura inglesa com sentido de “aflição e adversidade” até o século XVII.

Em 1910 Sir William Osler, médico canadense associa o excesso de trabalho e preocupação a doenças coronárias, sem ter muito êxito.

No ano de 1926 Hans Selye, médico endocrinologista, identifica e nomeia o termo como “Síndrome Geral de Adaptação (SGA) ou Síndrome do Estresse Biológico”, mais tarde em 1936 o termo estresse entra para a literatura médica, como é conhecido nos dias atuais, suas pesquisas o tornam o “pai do estresse’.

Hans Selye passou a ser o primeiro estudioso que tentou definir estresse, conforme o autor (1959), o estresse é um elemento inerente a toda doença, que produz certas modificações na estrutura e na composição química do corpo, as quais podem ser observadas e mensuradas. Podemos compreender que os fatores da vida são avaliados como possíveis causadores de doença. O estresse é considerado um fator predisponente ou precipitante que aumenta a vulnerabilidade do indivíduo ás doenças(RAHE,1975).

         Segundo Selye, o estresse é o estado que se manifesta através da Síndrome Geral de Adaptação (SGA). Esta compreende a dilatação do córtex da suprarrenal a atrofia dos órgãos linfáticos e úlceras gastrointestinais e além de perda de peso e outras alterações.

A SAG é um conjunto de respostas não específicas a uma lesão e desenvolve-se em três fases: 

Fase de Alarme - Caracterizada por manifestações agudas. Resposta orgânica inicial rápida. Quando o organismo reconhece o estressor. Convocação geral das defesas do organismo contra os agentes nocivos. Preparação do corpo para a reação de luta ou fuga.

Fase de Resistência - Resposta oposta à da fase inicial. O organismo tenta se adaptar para manter a homeostase. A sensação é de desgaste e cansaço quando as manifestações agudas desaparecem.

Fase de Exaustão - Quando há a volta das reações da primeira fase e pode haver o colapso do organismo. Quando a pessoa não possui estratégias para lidar com o estresse. A energia adaptativa se esgota. Surgem as doenças sérias; Infarto, Úlcera, Psoríase, Depressão e Morte em caso mais grave.

Selye afirma que o estresse pode ser encontrado em qualquer das fases, embora suas manifestações sejam diferentes ao longo do tempo. Além disso, não é necessário que as três fases se desenvolvam para haver o registro da síndrome, uma vez que somente o estresse mais grave leva à fase de exaustão e à morte.

Como resposta às situações de estresse, nosso corpo produz cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”. Quando o estresse é prolongado, o alto nível de cortisol desequilibra a produção de hormônios do cérebro.

O desequilíbrio reduz a serotonina, dopamina e outros neurotransmissores responsáveis pelo humor e sensação de bem-estar. Sono, apetite e energia podem ser afetados pela desregulação e causar sentimentos de desinteresse e apatia. Este é o momento em que o estresse pode causar depressão em pessoas suscetíveis à doença.

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