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A Importandia Dos Pais Na Participação Da Vida Escolar De Seus Filhos

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Por:   •  9/4/2014  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  915 Visualizações

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Percebe-se que fatores socioeconômicos e familiares interferem no rendimento escolar, mas a relação de proximidade da família com os objetivos da escola pode diminuir esses efeitos fazendo com que a criança se torne mais participativa e assim melhorando seu rendimento escolar.

É compromisso dos pais acompanhar o processo vivido pelos filhos, dialogar com a escola, assumir o que lhes é de responsabilidade.

O incentivo para escolha do tema foi a percepção de que ao longo dos anos gradativamente a família, por força de circunstâncias diversas, tem transferido para a escola a tarefa de formar, educar, entretanto essa situação não mais se sustenta. É preciso trazer o mais rápido possível a família para dentro da escola e que ela possa colaborar de forma mais precisa com o processo de educar, portanto compartilhar responsabilidades e não transferi-las para outros.

Segundo Paulo Freire, a mudança é uma constatação natural da cultura e da história, o que ocorre é que há etapas, nas culturas, em que as mudanças se dão de maneira acelerada, é que se verifica hoje. As revoluções tecnológicas encurtam o tempo entre uma e outra mudança.

Nessa perspectiva, a escola por sua maior aproximação com as famílias constitui-se em instituição social importante na busca por mecanismos que favoreçam um trabalho avançado em favor de uma atuação que mobilize os integrantes tanto da escola, quanto da família, em direção a uma maior capacidade de dar respostas aos desafios que impõe a essa sociedade.

Segundo Paro (1997, p. 30), pesquisador que realizou um estudo sobre o papel da família no desenvolvimento escolar de alunos do ensino fundamental, a escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família poderá se sentir comprometida com a melhoria da qualidade escolar, com o desenvolvimento de seu filho como ser humano.

Paulo Freire (1999 p,18) diz que: “a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda se a opção é progressista, senão se está a favor da vida e não da morte, da equidade e não da justiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não se tem outro caminho se não viver a opção que escolher. Encarná-la diminuindo, assim, a distância entre o que se diz e o que se fez”.

Essa visão, certamente, contribui para que se tenha uma maior clareza do que se pode fazer no enfrentamento das questões socioeducativas no conjunto do movimento social.

O ideal é que a família e a escola tracem as mesmas metas de forma simultânea propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.

Na perspectiva de Vygotsky: “A educação recebida, na escola, e na sociedade de um modo geral cumpre um papel primordial na constituição dos sujeitos, a atitude dos pais e suas práticas de criação e educação são aspectos que interferem no desenvolvimento individual e consequentemente o comportamento da criança na escola (1984 p.87).”

À medida que a escola abrir espaços e criar mecanismos para atrair a família para o ambiente escolar, novas

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