A Inserção do Psicólogo no Trabalho de Prevenção ao Abuso de Álcool e Outras Drogas
Por: Carla Sandre • 23/5/2022 • Relatório de pesquisa • 648 Palavras (3 Páginas) • 117 Visualizações
A inserção do Psicologo no trabalho de Prevenção ao abuso de álcool e outras drogas
Drogas, Por quê?
São vários os motivos e contextos que levam as substancias psicoativas, e acompanha o homem desde seus primórdios e em praticamente todas as culturas. Alguns dos motivos são, curiosidade, desejo de transcendência, busca da imortalidade, do prazer, da sabedoria, entre outros.
Drogas ou substancias psicoativas, são aquelas que modificam o estado de consciência do usuário, são vários os efeitos das varias substancias que existem, elas interferem o funcionamento dos neurotransmissores e causam alterações e distúrbios no comportamento.
A evolução da droga no Brasil é muito preocupante. Em uma entrevista ampla sobre o consumo de drogas no pais, observou-se que a droga mais consumida pela população inclusive estudantes foram, álcool classificado com o maior numero de usuários, o tabaco, a maconha, os inalantes, os ansiolíticos, os anfetaminicos, a cocaína e heroína. Porem o álcool é a que mais leva ao risco orgânico, com uma extensa gravidade.
A adolescência e o inicio da vida adulta se caracterizam como um dos períodos de vulnerabilidade aumentada, considerada como uma janela de risco, devido a alguns fatores subjetivos ou culturais.
O álcool é uma droga legalizada, seu consumo é aceito e incentivado pela população em vários momentos e circunstancias, e leva a sociedade a vários danos como um todo.
A prevenção ao uso abusivo de álcool
Um objetivo importante dos programas de prevenção deve ser de ajudar os jovens a atravessar de forma mais segura, a janela de risco que os leva a vulnerabilidade as miríade de consequências perigosas. Existe também a redução de danos que vem sendo ampliado para outros comportamentos de riso como o abuso de álcool e outras drogas. Em alguns casos é necessário desenvolver estratégias e habilidades para neutralizar as pressões que os motivam a beber, desenvolver programas também é uma das estratégias.
Dimeff, Baer, Kivlahan & Marlatt (1998), desenvolveram em uma universidade um programa de triagem e intervenção breve para bebedores de alto risco, que obteve resultado positivo ao reduzir signitivamente os problemas associados ao uso de álcool e dos sintomas de dependencia ao álcool.
Foram desenvolvido também uma oficina chamada “bebidas alcoolicas – vamos destilar essa ideia?” com o objetivo de reduzir os riscos associados ao uso excessivo de bebidas alcoolicas pelos estudantes que acabam de ingressar na universidade, auxiliando a atravessar de forma mais segura essa janela de risco. Essa oficina é composta por atividades que trabalha a vivencia subjetiva de situações que envolvam o uso e abuso de álcool pelos jovens. Tem a pratica do sociodrama que compreende três etapas: o aquecimento, a dramatização e o comentário que é a etapa do compartilhar. Essa oficina é composta por quatro módulos.
A estratégia usada na divulgação do trabalho salientou o papel do psicólogo frente a questões do uso abusivo do álcool. Atraves do sociodrama os participantes se sensibilizaram para a relação entre os aspectos subjetivos e sua forma de usar o álcool.
Pode se perceber que o estimulo de problematizar a relação com o álcool de forma reflexiva
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