A NEUROFISIOLOGIA - DOENÇA DE PARKINSON
Por: KailaAngel • 9/11/2017 • Trabalho acadêmico • 5.673 Palavras (23 Páginas) • 439 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Jessica da Silva de Lima RA: C25EDE-1
Kaila Ferreira Filisbino RA: C23525-3
NEUROFISIOLOGIA
Doença de Parkinson
SÃO PAULO
2015
Jessica da Silva de Lima RA: C25EDE-1
Kaila Ferreira Filisbino RA: C23525-3
NEUROFISIOLOGIA
Doença de Parkinson
[pic 1]
SÃO PAULO
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 04
2. HISTORIA ........................................................................................................ 05
3. DIAGNOSTICO ............................................................................................... 06
3.1 Classificação ................................................................................................ 09
3.2 Problemas associados ................................................................................. 11
4. SISTEMA NERVOSO .................................................................................... 12
5. ETIOLOGIA ..................................................................................................... 15
6. TRATAMENTO ............................................................................................... 16
6.1 Reabilitação .................................................................................................. 19
7. PAPEL DO PSICOLOGO ............................................................................. 20
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 22
REFERENCIAS ............................................................................................... 23
- INTRODUÇÃO
- HISTORIA
A doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez por James Parkinson, medico inglês, membro do colégio real de cirurgiões, nascido em 1755 e falecido em 1824. James Parkinson publicou muitos trabalhos científicos, dentro da área medica e nas áreas de geologia, paleontologia e sociologia, além de ter sido considerado um reformador social para o seu tempo. Em 1817 Parkinson publicou em Londres um ensaio na Na Essay on the Shakig Palsy, que vem ser a primeira descrição mundial bem definida da doença que leva o seu nome. O ensaio cotinha 66 paginas com cinco capítulos, onde o autor definiu de uma forma geral a doença, apresentou seis casos ilustrativos, determinou os sintomas patognomonicos, descreveu o diagnostico diferencial com outras entidades e fez considerações a respeito da etiologia e também do tratamento.
A enfermidade, intitulada Paralisia Agitante, foi definida como uma doença caracterizada pela presença de movimentos tremulantes involuntários. De todos os sintomas definido por Parkinson dois foram colocados em destaques, como patognomonicos da doença: a presença do tremor, definido como “tremor coactus” e o distúrbio de marcha, definido como “scelotryrbe festinans”. No diagnostico diferencial o autor citou os quadros de convulsões e outros distúrbios do movimento, distonia e balismo.
Parkinson, na sua clássica descrição, ainda interroga a possibilidade da medula espinhal cervical, na junção com a medula oblonga, ser a possível causa da doença secundariamente a traumatismos locais. Apesar da publica cação e da divulgação do ensaio sobre a Paralisa Agitante de Parkinson, a doença somente tornou-se bem conhecida pelos neurologistas na segunda metade do século XIX, após isso outros neurologistas também publicaram observações sobre a doença então conhecida como Paralisa Agitante, como por exemplo Cooke, Todd, Hall, Romberg, Graves, Gower, Jackson, Trousseau, Vultpian, Ordenstein e Charcot.
- DIAGNOSTICO
A doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa progressiva com prevalência aproximada de um caso em cada 300 (Schapira et al., 2006). Apesar do enorme desenvolvimento do conhecimento sobre a doença de Parkinson (DP), ainda não se obteve um marcador biológico que pudesse ser utilizado para o seu diagnostico. Numa história cuidadosa e exame físico minucioso. Não há testes laboratoriais, marcadores biológicos ou estudos de imagem que confirmem o diagnóstico, desta maneira os exames subsidiários, são utilizados no sentido de determinarmos se os pacientes tem ou não a DP. Não havendo uma maneira mais acurada de se afirmar o diagnostico e as diferenciação precoce entre os diversos quadros de DP, resta aos profissionais uma observação detalhada dos sinais e sintomas.
Em fases mais iniciais dos sintomas, duas características podem ser uteis para se firmar com mais convicção o diagnostico da DP: os sintomas de tipo extrapiramidal e a resposta muito evidente e persistente ao tratamento com a levodopa(2). Clinicamente, a DP é caracterizada pelos sinais motores cardinais: tremor em repouso, diminuição dos movimentos voluntários, bradicinesia, rigidez, postura curvada e instabilidade postural (3).
O tremor parkinsiano típico é observado em condições de repouso que diminui ou desaparece com o inicio de alguma ação e volta a aparecer quando o paciente mantem uma ação ou postura mais prolongada. Muitas outras formas de tremor podem ser diagnosticada como tendo DP, por isso a diferenciação entre a qualidade de um tremor de repouso ou de ação e postura é fundamental para o diagnostico. O tremor típico afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono. Existem pacientes em que o tremor encontrado é de menor amplitude, mais rápido e que ocorre mais em ação e menos em repouso e é chamado de tremor fino(1).
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