A Orientação Profissional
Por: Andressa Souza • 17/10/2021 • Trabalho acadêmico • 786 Palavras (4 Páginas) • 154 Visualizações
Coronavírus faz parte de uma família de vírus responsáveis por quadros de infecções respiratórias que se apresentam como a segunda principal causa de resfriado comum (após rinovírus). O novo agente do coranavírus veio a ser descoberto no dia 31 de dezembro de 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), após os primeiros casos registrados na China. Em razão de sua expansão no mundo, em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como pandemia.
A pandemia do coronavírus se tornou uma emergência global, onde segundo dados fornecidos por Wikipédia, Our World In Data e JHU CSSE COVID-19 Data, em maio de 2021 foi ultrapassado o número de 15,4 mi de casos de contaminação e mais de 430 mil mortes, somente no Brasil, assim com o intuito de reduzir a propagação desse vírus, diversas mudanças no funcionamento da sociedade se tornaram necessárias, resultando em um bloqueio de mais da metade da humanidade. Com base nessa situação, hospitais, UTIs lotadas e pessoas aguardando a possibilidade de um leito, um possível colapso na capacidade hospitalar e do sistema de saúde, torna-se palco de grande preocupação, ainda mais quando somos levados a pensar sobre escassez de recursos humanos, materiais e dentre tantos outros elementos essenciais para o gerenciamento do surto. Dentre essas fragilidades outro aspecto passou a preocupar, os efeitos da pandemia sobre a saúde mental de profissionais da saúde.
Visto que a saúde mental não tenha uma definição “oficial”, pois uma série de fatores podem acabar afetando essa definição, podemos afirmar ao menos que sua compreensão é mais abrangente do que apenas a ausência de transtornos mentais, podendo ser um termo utilizado para descrever a qualidade de vida cognitiva e emocional de um indivíduo.
No contexto de pandemia, podemos citar os vários profissionais da saúde que atuam na linha de frente da COVID 19, ressaltando então o trabalho do profissional de enfermagem que atua com base na prevenção, promoção e reabilitação da saúde, garantindo conforto e bem-estar aos seus pacientes, estes profissionais são considerados maioria na categoria profissional da área da saúde e essa classe acaba se tornando mais susceptível aos possíveis impactos psicológicos da pandemia devido às vivências estressoras, exposição a mortes em longa escala, carga horaria exaustiva para compensar a falta de profissionais habilitados a trabalhar na linha de frente, além de ameaças e agressões sofridas por muitas vezes precisar impedir o acesso da família ao paciente da ala COVID, além do medo da contaminação e as incertezas de trabalhar com um novo vírus de certa forma desconhecido, o que pode influenciar de forma negativa no bem-estar e qualidade de vida dos mesmos, e consequentemente interferir na sustentação da qualidade dos cuidados em destinados à população.
O estresse psicológico pode ter diversas causas, sendo essas internas ou externas, onde as causas internas poderiam ser, por exemplo; preocupações constantes, comportamentos ansiosos, etc. Enquanto as causas externas podem estar ligadas a questões familiares, problemas financeiros, problemas associados ao trabalho, etc. Através de pesquisas e da entrevista realizada, foi possível observar os altos níveis de estresse que os profissionais da enfermagem enfrentam em seu dia a dia, fazendo com que essa classe precise usar de um conjunto de estratégias para gerenciar as exigências internas e/ou externas. Tornando a resiliência uma prática diária nas suas vivências.
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