A PERSPECTIVA PSICANÁLISTA

A PERSPECTIVA PSICANÁLISTA

Explorando o Conceito de Inconsciente

O tratamento conduzido por Sigmund Freud dos transtornos emocionais levou-o a elaborar a hipótese da casualidade psíquica (dinâmica do inconsciente) de tais transtornos. Sendo assim, Freud procurou analisá-los por meio da associação livre e do sonho. Freud definia personalidade como sendo constituída de impulsos psíquicos que buscam o prazer (o id), de um executivo, voltado para a realidade, (o ego) e de um conjunto interiorizados (o superego).

Freud acreditava que as crianças se desenvolviam através de fases psicossexuais as fases oral, anal, de latência e genital. Ele sugeriu que nossa personalidade é influenciada por dois aspectos: como resolvemos os conflitos associados a essas fases e se ficamos ou não fixados em alguma fase.

As tensões entre as demandas do id e as do superego causam angústia. O ego a enfrenta usando mecanismos de defesa, dos quais o recalcamento é o mais básico.

Avaliando o Inconsciente

Os testes projetivos são testes que tenham avaliar a personalidade apresentando estímulos ambíguos que são elaborados para revelar o inconsciente. Embora os testes projetivos, tais como as manchas de tinta do teste de Rorschach, tinham confiabilidade ou validade questionáveis, alguns clínicos continuam fazendo uso deles.

Avaliando a Perspectiva Psicanalítica

Os neofredianos Alfred Adler e Karen Horney aceitaram muitas das idéias de Freud, assim como Carl Jung. Mas também argumentaram que nós temos outras motivações afora o sexo e a agressão, e que o controle consciente do ego é maior do que Freud supunha.

Atualmente, os pesquisadores em psicologia consideram algumas idéias especificas de Freud implausíveis, alem de invalidadas ou contestadas por novas pesquisas, e observam que sua teoria oferece apenas explicações depois do fato. Muitos pesquisadores hoje acreditam que o recalcamento raramente acontece se é que acontece. Não obstante, Freud chamou a atenção da psicologia para o inconsciente, para a luta em lidar com a angústia e a sexualidade, e para o conflito entre os impulsos biológicos e as restrições sociais. Seu impacto cultural tem sido enorme.

A Perspectiva Humanista

Os psicólogos humanistas procuram desviar a atenção da psicologia das motivações básicas e do condicionamento ambiental para o potencial de crescimento das pessoas saudáveis, avaliado por meio das próprias experiências do individuo.

Abraham Maslow e a Pessoa Auto-Realizada

Abraham Maslow acreditava que as pessoas, se tivessem suas necessidades humanas básicas atendidas se empenhariam para realizar seus potencias mais elevados. Para descrever a auto-realização, ele estudou algumas personalidades exemplares e fez um resumo das impressões sobre as qualidades delas.

Carl Rogers e a Perspectiva Centrada na Pessoa

Para promover o crescimento nos outros, Carl Rogers aconselhou autenticidade, aceitação e empatia. Em tal clima, as pessoas podem desenvolver uma autoconsciência mais profunda e um autoconceito mais realista positivo.

Avaliando o Eu

Os psicólogos humanistas avaliaram a personalidade por meio de questionários, nos quais as pessoas relatavam seus autoconceitos, e da terapia, procurando entender as experiências subjetivas dos outros.

Avaliando a Personalidade Humanista

A psicologia humanista ajudou a renovar o interesse da psicologia pelo eu. Não obstante, os críticos reclamam de que os conceitos da psicologia humanista são vagos e subjetivos, seus valores são individualistas e autocentrados, e suas afirmações são ingenuamente otimistas.

A Perspectiva do Traço

Explorando os Traços

Em vez de explorar os aspectos ocultos da personalidade, os pesquisadores do traço descrevem as predisposições que sustentam nossas ações. Por exemplo, por meio da analise fatorial, os pesquisadores isolam importantes de personalidades.

Avaliando os Traços

Os invetarios de personalidade (como o MMPI-2) são questionários nos quais as pessoas respondem a itens destinados a estimar uma ampla gama de sentimentos e comportamentos. Os itens nos testes são obtidos empiricamente, e os testes são estimados objetivamente. O relato dos pares, entretanto, fornece pistas mais confiáveis dos traços comportamentais de uma pessoa.

Os Cinco Grandes Fatores

As cinco dimensões de personalidade, estabilidade, extroversão, acessibilidade, cordialidade e consciência, oferecem um quadro razoavelmente amplo de personalidade. As predisposições genéticas e outros fatores biológicos influenciam esses traços.

Avaliando a Perspectiva do Traço de Personalidade

Os críticos da perspectiva do traço questionam a consistência com que os traços são expressos. Embora os traços das pessoas persistam com o tempo, o comportamento humano varia bastante de situação para situação. Apesar dessas variações, a media do comportamento de uma pessoa em diferentes situações tende a ser razoavelmente consistente. Os traços são importantes.

A Perspectiva Social-Cognitiva

A perspectiva social-cognitiva aplica princípios de aprendizagem, cognição e comportamento social a personalidade, com destaque especial para os meios pelo quais nossa personalidade influencia nossa interação com o meio ambiente e é influenciada por ela.