A Psicologia, Saúde, Cultura e Etnias

MÓDULO: SAÚDE, CULTURA E ETNIAS

DOCENTE: Sayonara Alves de Oliveira.

1. O que preciso fazer para ser uma pessoa/profissional que contribui para promoção de igualdade racial, ou redução das iniquidades raciais em saúde?

Como pessoa e profissional da saúde, preciso, primeiramente, partir do meu papel de identificação étnico-racial como pessoa branca e dotada de privilégios na sociedade, entendendo que embora eu não seja o foco principal dessa luta, é importante e necessário usar a minha voz para falar sobre ela, seja no meu ambiente de trabalho ou dentro do meu ciclo social familiar/de amizade; incentivar a promoção de práticas antirracistas no cotidiano do meu local de trabalho e com as pessoas as quais convivo; apoiar o trabalho e a valorização de pessoas negras, que muitas vezes carregam sentimentos de desvalorização, exclusão e menos-valia por viverem numa sociedade com domínio majoritariamente branco, branqueado (nos rituais) e branquejante (na constante pressão para que todos sejam brancos), com estruturas, processos e sistemas que refletem bastante o nível de influencia desse domínio frente ao racismo; procurar a valorização da diversidade através de ações afirmativas, explicitando o meu posicionamento pessoal contra o racismo e práticas racistas em toda e qualquer forma em que se apresente; repensar e reconhecer para poder reparar minhas atitudes e formas de falar que podem trazer um preconceito enraizado no meu discurso ou comportamento como pessoa e profissional.

2. O que a instituição onde eu trabalho poderia fazer?

Considerando uma atuação anterior num hospital particular em Natal e havendo sido responsável por criar e desenvolver ações e dinâmicas com os funcionários da empresa em questão, poderia ser sugerido a vivências em grupos com o objetivo de capacitar os colaboradores para compreender melhor a situação do racismo e da luta antirracista e como agir sobre essa realidade; olhar para o fator psicológico, promovendo o acolhimento para pessoas negras dentro da empresa, proporcionando um espaço seguro de escuta e suporte, visto que pode haver promoção de racismo no local; uma transformação na cultura da empresa começa quando se dá prioridade à igualdade, criando ações específicas para inclusão e advertindo atitudes que vão contra isso, logo, a comunicação inclusiva e a criação de programas estratégicos antirracistas faz-se, também, necessário.

3. Que metas posso estabelecer? Que compromissos posso firmar?

Considerando-me e me identificando como pessoa branca, é necessário, dentro do contexto e realidade em que vivo, estar sempre em busca de mais conhecimento à cerca desse tema, não minimizando o racismo que há no mundo, no país e no local em que vivo, não hesitar em denunciar práticas racistas em suas diversas formas e manifestações, procurar divulgar e conscientizar sobre a necessidade do uso de práticas antirracistas dentro do meu meio social, e, principalmente, descobrir e me conscientizar cada vez mais sobre o meu papel como pessoa branca diante desse cenário.

4. Quais leituras preciso fazer? Quais temáticas preciso me aprofundar?

Entendendo que o racismo não é um

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