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A RESENHA PSICOLOGIA

Por:   •  26/11/2022  •  Resenha  •  6.748 Palavras (27 Páginas)  •  84 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA

BACHARELADO EM PISCOLOGIA

BRUNA SAMILLE FONSECA MACHADO

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL:

Resenha Crítica

Rio de Janeiro - RJ

2022.2

BRUNA SAMILLE FONSECA MACHADO

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL:

Resenha Crítica

Trabalho apresentado para a Disciplina Filosofia, pelo Curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá (UNESA) ministrada pelo Prof. Adriano Faria. 

Rio de Janeiro - RJ

2022.2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2 MÓDULO DOIS        3

2.1 Contexto Histórico        3

2.2 Ética da lei natural e das virtudes        5

2.3 Política        8

3 MÓDULO TRÊS         10

3.1 Guilherme de Ockham        11

3.2 Nominalismo metafísico-teolófico e epistemológico        11

3.3 Nominalismo moral         12

3.4 Nominalismo Político         14

3.5 Escolas de Salamanca e Coimbra e o “Direito das Gentes”        15

1. INTRODUÇÃO

O trabalho apresentado apresenta uma resenha crítica sobre os módulos dois e três do tema História da Filosofia Medieval. Sendo o assunto introduzido a partir de uma breve descrição dos textos abordados por ambos módulos de mesmo tema. Para melhor entendimento deste trabalho, são apresentados a construção da Filosofia Medieval com propósito de entender o propósito da Filosofia medieval.

Ao andamento do trabalho, destacam-se os principais pilares da Filosofia Medieval. No decorrer da resenha crítica, é apresentado um breve resumo, explicação e a conclusão sobre os textos citados.

2. MÓDULO DOIS

Este módulo apresenta a história da Filosofia medieval, para entender o mundo atual. Com propósito de explicar o sentido da Filosofia medieval.

2.1 Contexto Histórico:

Santo Tomás de Aquino é o maior expoente do período escolástico da teologia e Filosofia católica, cujo nome deriva das “escolas” monásticas ou catedralícias, nas quais eram ensinadas a teologia e as “artes liberais”:

Trivium:  Artes da linguagem (gramática, retórica e lógica).

Quadrivium: Artes das relações numéricas (aritmética, geometria, astronomia, música).

O período escolástico teve início a partir do século IX, quando Alcuíno (735 d.C.-804 d.C.) promoveu a reforma carolíngia no âmbito educacional, que foi impulsionada pelo imperador Carlos Magno (742 dC-814 d.C.), do recém-criado Sacro Império Franco-Romanol, após a chamada “Idade das Trevas”, provocada pelas invasões bárbaras e pela queda do Império Romano (séculos V a VIII).

O “método” da escolástica madura era a disputatio, que consistia em um embate dialético de opiniões contrárias e favoráveis a determinada tese. Ele foi inaugurado por Pedro Abelardo (1079-1142), no século XII, iniciando-se a era das grandes “sumas”.

As “sumas” buscavam compendiar todo o saber teológico e filosófico, reunindo as teses dos padres da Igreja e dos filósofos, confrontando-as entre si e com a Bíblia, e buscando a melhor solução para os problemas filosóficos e teológicos.

À época de Aquino, já haviam sido fundadas as primeiras universidades do Ocidente, a Igreja havia atingido o auge de seu poder temporal — quando reinava o Papa Inocêncio III (1161-1216) — e começava a se mundanizar, com o apego dos eclesiásticos à riqueza e ao luxo.

Foi quando surgiram as ordens “mendicantes” dos “irmãos menores” ou franciscanos, de São Francisco de Assis (1182-1226), e dos “pregadores”, de São Domingos de Gusmão (1170-1221), para pregar a pobreza como ideal de vida cristã.

Também nesse momento, o Sacro Império, que havia passado das mãos dos francos à mão dos germanos, tinha Frederico II (1194-1250) à frente, talvez o imperador no qual podemos identificar as primeiras aspirações absolutistas, no auge da Idade Média. Ele havia iniciado a caçada violenta aos cátaros e tinha conseguido da Igreja autorização para a Inquisição.

Tomás de Aquino, frade da Ordem dos Pregadores, ensinava em Paris, e os livros da ética e da metafísica aristotélicas começaram a circular na Europa cristã — até então, era fundamentalmente adepta da obra lógica conhecida de Aristóteles —, a partir das traduções e interpretações dos árabes, que haviam entrado em contato com a tradição filosófica grega por meio dos cristãos da Síria.

Essas interpretações questionavam a visão cristã do mundo, porque Aristóteles era apresentado como alguém que, por exemplo, negaria a criação do mundo ao afirmá-lo como eterno.

Santo Tomás solicitou traduções diretas do grego ao latim e pôs-se a comentar Aristóteles — a quem chamava “O Filósofo” —, contrapondo às interpretações árabes um entendimento de Aristóteles compatível com a verdade revelada do cristianismo.

Assim, o Aquinate defende que, sem o conhecimento revelado do início temporal do mundo no livro de Gênesis, poderíamos dizer que o mundo foi criado desde toda a eternidade, porque o essencial na criação é ter um princípio ontológico (de origem causal do ser), e não um princípio cronológico (de início temporal do ser).

Este tema traz então uma breve explicação do contexto histórico da Filosofia medieval, propondo para quem lê o texto referido, perceber as características das virtudes morais cardeais segundo Santo Tomás de Aquino, o principal representante desta época.

O texto começa abordando o que temos como o maior expoente do período escolástico da Teologia e Filosofia católica, apresentando-nos a teologia e as “artes liberais” como: Trivium e Quadrivium. Esta temporada, ou seja, o período escolástico teve seu início no século IX, quando Acuíno proporcionou a restauração no campo educacional, ajudada pelo imperador Carlos Magno, do Sacro Império Franco-Romanol, após a chamada “Idade das Trevas”.

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