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A Relatório de Observação

Por:   •  27/10/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  88 Visualizações

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CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Campus Jundiaí

RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO DA DISCIPLINA PSICOLOGIA DO COTIDIANO

Nº 01/2021

  1. IDENTIFICAÇÃO
  1. RELATOR
  2. ESTAGIÁRI:
  3. INTERESSADO: Centro de Psicologia Aplicada (CPA), representado pela Professora orientadora deste estágio curricular obrigatório: Profa. Erica referente a disciplina de Psicologia do Cotidiano
  4. ASSUNTO/FINALIDADE:        Registro        documental        de         processos de observação, registro e descrição da vida cotidiana de maneira remota nas rede social Facebbok.
  • Data: 15/03/2021
  • Dia da semana e horário: Segunda-feira – 07:00 ás 09:00

  1. DESCRIÇÃO DA DEMANDA

A demanda aqui motivada pelo desenvolvimento de processos de observação, registros e descrição da vida cotidiana, buscando a compreensão dos fenômenos observados e, desta forma, criando condições de desenvolvimento de análise crítica para construtos de futuros psicólogos  

  1. PROCEDIMENTO –

        A observação foi realizada pela rede social denominada ( Facebook) em grupos de auto-ajuda tendo como o tema a manifestação das famílias com autistas nas redes sociais.  

  1. DESCRIÇÃO E ANÁLISE

        A presente análise foi realizada remotamente através da rede social “Facebook” em um grupo denominado “Família Azul Autismo” onde membros do grupo podem compartilhar os seus relatos do dia a dia , e interagir através de comentários e publicações menifestando suas difculdades e conquistas.

        As redes sociais foram criadas com o intuito principal de conectar as pessoas sendo um conceito antigo na sociologia com o objetivo de analisar a interação entre indivíduos, grupos, organizações e até mesmo toda a sociedade. Podemos dizer então que as redes sociais como o Facebook, Instagram, TikTok, Youtube entre outras redes socias apenas atualizaram e trouxeram novas maneiras de nos comunicarmos tirando impedimento por meio de publicações de posts, vídeos, storyies, fotos independente da distância.

        A rede social em questão Facebook foi criada em 2003 apenas com o intuito de conectar universitários da Universidade de Harvard para um simples bate papo virtual de maneira mais comoda em um ambiente virtual em que possa publicar, fotos, vídeos e textos para que outros universitários reagam mas a idéia foi tão boa que em apenas em 3 anos a rede social foi aberta para todo o público sendo estudante ou não você poderia ter uma conta no Facebook assim a rede foi crescendo cada vez com a criação de grupos com temas especificos para que pessoas na situação se juntem em um único ambiente para compartilharem suas experiências e ajudarem uns aos outros como por exemplo o grupo “Família Azul Autismo” que tem como objetivo dar visibilidade e apoio a familías com portadores de autismo ou Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) onde todos os membros podem estar compartilhando suas experiências através das publicações.

        O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) inclui diferentes doenças marcadas por distúrbios do neurodesenvolvimento e possui três características básicas, que podem se manifestar em conjunto ou isoladamente. São eles: dificuldades de comunicação por falta de linguagem e uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldades de socialização e padrões de comportamento restritivos e repetitivos.

         Maioritariamente o grupo é dividido em dois tipos de publicações sendo de situações em que pais e mães compartilham com o grupo experiências com seus filho autista ou profissionais com neurologistas, psicólogos, nutricionistas publicam no grupo materiais, oferecem seus serviços e tiram dúvidas dos membros do grupos respondendo publicações, assim como uma publicação da M.G. uma nutricionista que publicou no grupo o seguinte conteúdo um E-Book com dicas de como lidar com a Seletividade Alimentar e Neofobia Alimentar infantil que chamou bastante a atenção da K.P. que relata que seu filho de tem indícios de autismo mas ainda não ou houve comprovação médica mas há suspeita do neurologista que iniciou exames na criança logo um outro membro do grupo B.T.A. pai de dois autista se prontifica a ajuda-la e orienta em relação aos próximos exames que o filho de K.P. terá que fazer uma vez que a mesma mostra-se insegura e curiosa para entender mais sobre os exames que o filho terá que fazer para receber um diagnóstico, os dois membros do grupo trocaram informações em relação a profissionais que possam ajudar no diagnóstico e exames a serem feitos para comprovação de acordo com a experiência de B.T.A. que deixa claro á K.P. que faça acompanhamento com profissionais especializados.

        Em outras publicações pude observar falta de conhecimento de pais e familiares de pessoas portadoras do TEA em relação a tratamento, exames, como pode ser feito diagnóstico, quais especialistas devem procurar e como ajudar pessoas com TEA. Os membros do grupo se sentem mais confortaveis em primeiro terem base de experiências de outros membros após um pré diagnóstico ou diagnóstico do médico e utilizam o grupo como um grupo de autoajuda.

        

        CONCLUSÃO

         O diagnóstico de autismo é de natureza clínica e é feito pela observação direta do comportamento do paciente e pela realização de entrevistas com os pais ou cuidadores. Os sintomas característicos do transtorno do espectro do autismo (TEA) sempre aparecem antes dos 3 anos de idade e podem ser diagnosticados por volta dos 18 meses. Os pais geralmente começam a se preocupar entre 12 e 18 meses porque a linguagem não se desenvolve.

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