A Resenha Psicologia

UNIP- Campus Manaus

Curso: Psicologia/ Disciplina: História da Psicologia

Professor: Adonai Chacon

Discente: Laryssa Almeida         RA: F198BI-0

Turma: 01/PS1A34

                             Resenha a experiência da subjetividade privatizada

Esta resenha tem a finalidade de resumir sobre um processo formado por ziguezagues na história da psicologia, com explicações através de textos acadêmicos e referências bibliográficas.

Através de uma experiência clara da subjetividade privada e da crise causada por ela, é possível cientificamente conhecer o "psicológico", mas como alcançamos isso? A resposta está nas coisas que fazemos e sentimos, sendo elas a alegria, tristeza, a experiência da solidão e entre outros sentimentos e sensações é também expressiva daquilo que chamamos de individualidade. A experiência de sermos capazes a decisões, emoções privadas apenas se desenrola e difunde amplamente em uma sociedade com certas características.

A perda de referências coletivas foi algo que caracteriza a subjetividade privada, como por exemplo, a religião, "raça", "povo", família, ou então uma lei confiável obriga o homem a criar referências internas. Com esse novo espaço que surgiu, o homem descobre que é capaz de tomar suas próprias decisões e são responsável por ela, essa descoberta foi possível a partir dos questionamentos "quem sou eu", "como me sinto", "o que desejo", ' o que considero justo e adequado"?. A consequência disso se dá no desenvolvimento da reflexão moral e sentido da tragédia.

Sendo a tragédia uma situação de conflito entre duas obrigações fortes e incompatíveis, esta que os homens são levados a se questionar acerca do que seria certo e errado, é considerado uma. No campo da arte, observa-se na literatura o surgimento da poesia lírica, como a expressão de sentimentos, sendo amores socialmentes não recomendados ou proibidos. As artes plásticas também apronfudaram a experiência subjetivada privatizada.

O movimento dessa experiência não foi um processo linear pelo qual tenham passado por todas as sociedades humanas, mas sim repleto de ziguezagues, pode-se dizer que ao longo dos séculos, as experiências de subjetividade privatizadas foram se tornando cada vez mais determinantes da consciência que os homens têm da sua própria existência. No início da história humana eram poucos aqueles que podiam aproveitar da liberdade e se reconhecerem como seres autônomos. Hoje, esta se tornou a imagem bem generalizada que temos de nós.

No começo do conhecimento há sempre uma desconfiança e no fim há uma decepção. A subjetividade privatizada entra em crise quando se descobre que a liberdade e a diferença são ilusória. A crença de que a fraternidade seria possível não resistiu por muito tempo. Essa crise faz com que decline as crenças liberais e românticas, abre espaço para os projetos de previsão e controle científicos do comportamento individual. E este então é um dos principais objetivos da psicologia como ciência a serviço das Disciplinas. Mas também abre espaço para problematizações teóricas e práticas das subjetividades totalmente avessa que alimentarão escolas contemporâneas do pensamento psicológico, como na incidências na clínica e educação.