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A Revolução industrial e a revolução Francesa marcam a transição da idade media para moderna

Por:   •  27/11/2017  •  Dissertação  •  3.275 Palavras (14 Páginas)  •  366 Visualizações

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O trabalho na contemporaneidade

-Transformações na estrutura do emprego-

1920 – 1970 – declínio do emprego rural – pós-rural

1970 – 1990 – declínio do emprego industrial – pós-industrial

A revolução industrial e a revolução Francesa marcam a transição da idade media para moderna.

Media

Economia rural

Feudalismo

Monarquia

RI e RF (Queda da monarquia)

Década 70 declínio de emprego rural para emprego industrial

Moderna

Economia Rural

Burgos (Cidades) Estado Republica (Burguesia)

Transformações no mundo do trabalho

  • Diminuição da classe industrial tradicional
  • Aumento assalariamento no setor de serviços
  • Heterogeneização - Pessoas diferentes no mercado de trabalho isto acontece devido a fato econômico e político, mulher no mercado de trabalho.
  • Subproletarização – trabalho informal, trabalho parcial, precário, subcontratado, terceirizado.

Consequências-Desemprego estrutural

Com o aumento da tecnologia (desenvolvimento industrial) causa há mesmo tempo um aumento do subprolitariado, o que resulta um processo contraditório, pois se aumentar a produtividade, mas também aumentar o numero de desemprego que procura outros meios de sobrevivência. Ex: datilografia, funções que existem mais.

Processo Contraditório

  • Redução do operário industrial

                                   X

  • Aumento subproletariado, trabalho precário, assalariamento no setor de serviços.
  • Incorpora trabalho feminino e excluem mais velhos e jovens.

Processo de heterogeneização, fragmentação e complexificação da classe trabalhadora.

Mutações variam de ramo para ramo

  • Desqualificação em vários ramos - mineração, etc.
  • Requalificação em outra – siderurgia

Segmentação

Vem com a necessidade de diminuir a forca de trabalho, com a terceirização e negociação salarial (não será mais reivindicada pela classe a negociação será entre funcionário e a empresa).

Segmentação da classe operária

  • Grupo central – trabalhador em tempo integral possui mais segurança, vantagens, mais adaptável, geograficamente móvel, pois estão diretamente ligados ao core business da empresa.

  • Periferia -Grupo 1 – empregados em tempo integral, habilidades facilmente disponíveis no mercado como pessoal de setor financeiro, secretária, pessoal de trabalho rotineiro. Alta rotatividade.

   -Grupo 2 – flexibilidade numérica ainda maior – empregado tempo parcial, casuais, tempo determinado, temporários, subcontratados, treinados com subsídio público.

Principais mudanças na estrutura produtiva

De: padrão taylorista/fordista - Para: padrão toyotista

Taylorismo/fordismo

  • Produção em massa
  • Linha de montagem
  • Controle dos tempos e movimentos
  • Produtos mais homogêneos
  • Separação entre elaboração e execução
  • Fragmentação das funções
  • Operário - massa

Toyotismo (ohnismo)

  • Fases:

1 - Indústria automobilística no Japão – necessidade de o trabalhador operar simultaneamente com várias máquinas

2 – Necessidade de a empresa responder à crise financeira, aumentando a produção sem aumentar número de trabalhadores

3 – Produzir somente o necessário e fazê-lo no melhor tempo

4 – Necessidade de atender mercado interno que solicita produtos diferenciados e pedidos pequenos e variados (condições limites do Japão pós-guerra) competência e competitividade passam a ser determinantes

Industrialização (Taylor)

-Grandes industrias

-Produção em massa

-Divisão da tarefa

-Padronização

Década 80: O tipo de empresa da década de 70 não fará mais sentido, pois existe um esgotamento de modelo, para se criar um novo modelo surgem dois movimentos, que visavam tornar as industrias menores, o chamado reengenharia (horizontalmente) e o dowsizing e a mesma coisa só que em nível hierárquico (verticalmente)

Características
– Flexibilização da produção-

  • Produção é conduzida pela demanda
  • Produção variada, diversificada, pronta para suprir consumo – estoque mínimo.
  • Atender exigências mais individualizadas de mercado, no melhor tempo e com melhor qualidade.
  • Para isso, processo produtivo flexível.
  • Homem opera com várias máquinas (rompe relação homem/uma máquina)
  • Homem polivalente

Características
-flexibilização da organização do trabalho-

  • Horizontalização x verticalização de Ford
  • Terceirização
  • Empresas enxutas
  • Direitos flexíveis – para dispor da força de trabalho em função direta das necessidades do consumidor
  • Número mínimo de trabalhadores
  • Ampliação de horas-extras
  • Trabalhos temporários
  • Subcontratação
  • Trabalho em equipe (substituição da figura do gerente)

Dimensões da precarização do trabalho

Movimento pendular caracteriza a classe trabalhadora:

  • Cada vez menos homens e mulheres trabalham muito
  • Cada vez mais homens e mulheres encontram menos trabalho
  • Diminuição do operário industrial, rural clássico, taylorismo fordismo.

[pic 1]

  • Ampliação da lógica da flexibilidade toyotizada – trabalhador Call Center, bancário

Prevalência da lógica do capital

  • Neoliberalismo – globalização
  • Enfraquecimento do Estado
  • Ataque ao WelFare State
  • Consenso de Washington (desregulamentação econômica)
  • Aumento da internacionalização do fluxo de investimento
  • Reestruturações, fusões
  • Tentativa americana de retorno ao comando do cenário econômico
  • Padrões e métodos de reestruturação devem ser reconhecidos no mundo todo
  • Padrões e métodos de reestruturação devem ser reconhecidos no mundo todo
  • Busca pela competitividade – padrões mundiais de racionalização e reorganização
  • Mundialização e financeirização do capital
  • Investimentos mundializados priorizam regiões e países que possam desenvolver capacidades de agregar valor ao preço das ações – necessidade de garantir retorno
  • Gestão globalizada – Gestão Corporativa
  • Gerenciamentos que garantam ganhos acionários

BRASIL

1990

  • Necessidade da elevação da produtividade
  • Reorganização sociotécnica na produção
  • Redução no número de trabalhadores
  • Intensificação da jornada de trabalho
  • CCQ’s, Just-in-Time
  • Lean production

Necessidade de:

  • Subcontratar
  • Terceirizar
  • Transferência de plantas
  • Busca de mão de obra mais barata
  • Necessidade da desregulamentação do trabalho
  • Distanciamento da legislação trabalhista

Incoerência da modernização

  • Em plena era da informatização do trabalho, mundo maquinal e digital, estamos conhecendo a época da informatização, precarização, flexibilização.
  • Necessidade do desmonte da legislação social protetora do trabalhador

Tendência

  • Redução do trabalhador industrial, fabril, tradicional, manual, estável, especializado.
  • Aumento de um novo trabalhador fabril e de serviços – terceirizados, part-time, subcontratado.
  • Desestruturação do Welfare State no Norte
  • Aumento da desregulamentação do trabalho nos países do Sul
  • Ampliação do desemprego estrutural
  • Aumento do trabalho informal
  • Aumento do trabalho feminino – (salário menor)
  • Exclusão jovem e idosa
  • Aumento do trabalho voluntário
  • Terceiro setor
  • Expansão do trabalho em domicílio

Competências Requeridas pelo mercado

a) Capacidade de adaptação - trabalhar sobre pressão

b) Capacidade de trabalhar em equipes – divisão de conhecimento nasce com o toyotismo devido à necessidade de autogestão para conseguir alcançar as metas.

c) Criatividade – qualquer coisa nova

d) Visão sistêmica – sistema- as partes coordenadas trabalham junto para atingir um objetivo. Dentro do sistema existem as linhas (diretamente ligado ao produto); Staff (Suporte). Então a visão sistema e saber todos os processos da empresa

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