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A Teoria de Adler

Por:   •  11/6/2019  •  Resenha  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  405 Visualizações

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Curso Psicologia – 9º Termo

Disciplina: Psicologia da Personalidade I

Professora: Walkiria Graick Carizio Cuchiaro

Nome: Rafaéla Albuquerque Paschoal

Data: 05/04/2019

Teorias da Personalidade – Alfred Adler

Em contraste com a suposição de Freud de que o comportamento humano é motivado por instintos inatos e com a visão de Jung de que a conduta humana é governada por arquétipos inatos, Adler supôs que os seres humanos são motivados primeiramente por impulsos sociais.

Segundo Adler, o ser humano é social, se relaciona com outras pessoas, se envolve em atividades sociais, colocam o bem-estar social acima do interesse egoísta e adota um estilo de vida de orientação predominantemente social. Freud enfatizou o sexo, Jung enfatizou padrões de pensamento e Adler enfatizou o interesse social. Essa ênfase, ignorada por Freud, é provavelmente a maior contribuição de Adler à teoria psicológica, pois chamou a atenção dos psicólogos para a importância das variáveis sociais e ajudou a desenvolver o campo da psicologia social.

A segunda maior contribuição de Adler à teoria da personalidade é o seu conceito do self criativo, sendo ele um sistema subjetivo que interpreta e torna significativas as experiências do organismo. Adler busca experiências que ajudarão a realizar o estilo de vida único da pessoa, e se essas experiências não são encontradas, o self tenta criá-las (conceito do self criativo).

Sua terceira contribuição é a ênfase na singularidade da personalidade. Adler via cada pessoa como única de motivos, traços, interesses e valores; cada ato da pessoa tem a marca característica de seu estilo de vida. Adler minimizada o instinto sexual que, na teoria de Freud, desempenhara um papel quase exclusivo no comportamento. Os humanos são primeiramente criaturas sociais e são motivados pelos interesses sociais, não sexuais.

Por fim, Adler considerava a consciência como o centro da personalidade. Os humanos são conscientes, e geralmente estão cientes das razões de seu comportamento, tendo consciência das suas inferioridades e das metas que buscam. O ponto de vista de Adler pode ser esboçado sob algumas afirmações gerais, sendo elas:

Finalismo Ficcional – Propôs a noção de que as pessoas vivem de acordo com ideias ficcionais sem nenhum equivalente na realidade. Adler descobriu que os humanos são mais motivados por suas expectativas em relação ao futuro do que pelas experiências do passado. As metas ficcionadas eram causadoras subjetivas dos eventos psicológicos. Adler acreditava que a pessoa normal pode libertar da influencia dessas ficções e enfrentar a realidade quando necessário, atitude que a pessoa neurótica é incapaz de tomar.

Busca da Superioridade – Adler concluiu que a agressão era mais importante do que a sexualidade, sendo substituído depois o conceito de agressivo por “desejo de poder”. Mais tarde, Adler abandonou o desejo de poder, em favor da “busca de superioridade”. A partir disso, houve três estágios em seu pensamento com relação aos seres humanos: ser agressivo, ser poderoso e ser superior. Para Adler a busca pela superioridade é inata, e reconheceu que a busca pela mesma pode se manifestar de maneiras diferentes, e que cada pessoa tem seu modo de atingir ou tentar atingir a perfeição. O neurótico busca auto-estima, poder, auto-engrandecimento, ou seja, busca por metas egoístas. Já a pessoa normal, busca metas de caráter, primeiramente social.

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