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A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS, NÃO EXISTE VÍTIMAS DAS SOCIEDADES

Por:   •  29/3/2017  •  Resenha  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  359 Visualizações

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Psicologia Comunitária

A partir da compreensão das determinações da comunidade e da sociedade sobre a vida das pessoas elabore um texto com as contribuições da Psicologia Comunitária Latino Americana analisando A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS, NÃO EXISTE VÍTIMAS DAS SOCIEDADES.

A psicologia comunitária surge num posicionamento contrário a psicologia tradicional,reivindicando um novo fazer da psicologia social.A psicologia social tradicional estava voltada para estudos dos grupos,questões de conduta e a adaptação social,tendo uma visão de sujeito a histórico e descolado de seu contexto histórico,político,cultural e econômico.

>> A esse modelo individualizante das pessoas,a psicologia elabora novos focos para a psicologia socia tais como:problematizar os problemas sociais aos quais as pessoas estão inseridas,resgatar historicamente a raiz desses problemas,analisar questões ideológicas posta sobre o pensar e fazer tanto da psicologia como na sociedade como um todo.Retirar dos sujeitos a culpabilização por condições precárias de vida e fazer uma análise crítica e dialética do tipo de sociedade que coloca as condições de vida para as pessoas.Nesse sentido a psicologia comunitária rompe com as diretrizes da psicologia social tradicional.

A comunidade é uma categoria que se destaca para análise,entendida como uma instância dinâmica composta por um entrelaçamento das relações sociais que se concretizam nas condições de vida das pessoas no seu território(onde mora,trabalha,estuda,lugares para lazer,etc).

As políticas públicas possui um caráter imprescindível para a comunidade no sentido de qualidade de vida para as pessoas que à ela pertencem,pois iram garantir o acesso aos direitos da população respaldados por lei,como direito à saúde,educação,transporte entre outros.Mas ao invés de atuar na garantia de direitos e melhores condições de vida para as comunidades atendendo suas necessidades,o que se vê é uma segregação por parte do Estado com as comunidades periféricas,excluindo-as de seus direitos básicos e marginalizando seus moradores.

A frase vem impregnada da ideologia neoliberal estrutural da sociedade capitalista a qual estamos inseridas, o modo de pensar e compreender a realidade social por meio apenas do individualismo e meritocracia, sendo cada um o único responsável por suas condições de vida e de maneira absolutamente livre possibilitado de escolher os seus caminhos. O que é uma mentira absurda!

A psicologia comunitária traz críticas e uma análise científica profunda que explícita tal falácia, quando revela o enraizamento dos problemas sociais, que por sua vez, não são produzidos individualmente mas sim, fazem parte do engendramento da organização econômica, política e social da sociedade capitalista.

Tipo de sociedade que determina e condiciona as relações entre as pessoas dividindo/as em classes sociais: exploradores e explorados, sendo assim é inconcebível pensar que as pessoas podem escolher seu modo de vida que antes já está determinada pelo capital.

A realidade social é permeável, mutável passível de transformação como coloca a Psicologia Comunitária, precisamente citando Martin Baró que traz a necessidade de uma práxis de libertação capaz de lutar contra a ordem burguesa e suas relações de opressão e violência estruturalizada,

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