A bicicleta do meu pai
Por: luxoluxo • 10/4/2016 • Resenha • 1.077 Palavras (5 Páginas) • 442 Visualizações
A bicicleta do meu pai
O filme retrata o reencontro de três gerações da mesma família que moram em diferentes partes. Esse reencontro acontece quando a avó deixa o avô e surgi uma oportunidade de rever seus conceitos e preconceitos, um conflito de gerações e uma reconciliação dessas três gerações.
Pela amplitude do universo de cada um ou pela aparência das pessoas, é impossível avaliar o valor, o caráter, as aptidões de cada ser humano, suas magoas, seu passado, suas dores, suas alegrias, etc.
Tudo isso traz à tona o que todos sabem que em nosso país, os idosos não têm privilegio ou respeito, como ocorre em outros países como o Japão, China, Índia. Envelhecer é novo em nossa cultura, por essa razão não sabemos ainda e não faz parte de nossa consciência coletiva como ter reflexões suficientes para suspender nossos preconceitos e buscar valorizar suas histórias de vida. “Tudo que restará de nós é o que os filhos e netos se lembrarão. ” O envelhecimento deve ser visto como o alcance de certo patamar de desenvolvimento humano, e não apenas uma recordação para nossos filhos e netos.
Através de uma conscientização familiar esse ciclo poderá ser quebrado. O respeito aos idosos começa no seio familiar, se não podemos mudar o conceito que o mundo pensa dos idosos, podemos sim, iniciar no nosso universo familiar.
Sabemos que a cada dia, envelhecemos, os anos de nossa vida ficam mais pesados para os mais novos, tanto quanto aos mais velhos, e em especial para estes, as avds criam obstáculos cada vez mais difíceis, obrigando-os a se tornarem dependentes e merecedores dos mesmos cuidados que às crianças. Ainda que não tenham mais o mesmo vigor, eles detêm a sabedoria e o conhecimento que não são aprendidos em escolas, faculdades ou livros, mas têm tal riqueza e sempre dispostos a partilhar.
O que ocorre na aposentadoria é que os idosos tendem a se afastar de suas relações sociais, o importante é sempre estabelecer novas relações fora desse convívio, isso fará com que não aconteça o isolamento.
Ao chegar a velhice e optar pelo divórcio na fase que pensamos, estariam mais acomodados e conformados com a rotina da vida a dois, que para eles é a busca do companheirismo, compreensão, afeto, e não apenas um jogo de prazer, que alguns conseguem se adaptarem bem a nova realidade, outros não.
Quando falamos em envelhecimento temos duas possibilidades para nossa vida, dois caminhos possíveis e ao mesmo tempo diferentes. Não aceitar essa transformação que irá fazer parte da nossa caminhada ou aceitar a velhice como uma transformação natural e ser feliz, buscando sempre vitalidade, cuidando do nosso corpo, aceitando-se, e acima de tudo respeitando seus limites, mas sempre com vontade de ir além.
FBV – DeVry – FACULDADE BOA VIAGEM
CAMPUS IMBIRIBEIRA
Psicologia do Desenvolvimento: Maturidade e Velhice
Trabalho referente à disciplina
Psicologia do Desenvolvimento:
Ministrado pela professora
Marcela do curso Bacharelado em
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