A crítica de Skinner ao conceito de liberdade
Por: maeoliverone • 24/6/2019 • Dissertação • 923 Palavras (4 Páginas) • 189 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIABEU
FACULDADE DE PSICOLOGIA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
PROF. SÉRGIO DA COSTA OLIVEIRA
A CRÍTICA DE SKINNER
AO CONCEITO DE LIBERDADE
Alunos do 1º período:
Julie Rodrigues da Costa
Márcio Barros de Oliveira
Taís Silva de Souza Spavier
Belford Roxo
Junho de 2019
UNIABEU
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: ANÁLISE DO COMORTAMENTO
PROFESSOR: SERGIO DA COSTA OLIVEIRA
APRESENTAÇÃO: TRABALHO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DE APROVAÇÃO NA DISCIPLINA DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
A CRÍTICA DE SKINNER AO CONCEITO DE LIBERDADE
Alunos:
Julie Rodrigues da Costa - 61910414
Márcio Barros de Oliveira - 61910439
Taís Silva de Souza Spavier - 61910221
“O homem está condenado a ser livre.”
Jean-Paul Sartre
Belford Roxo
2019
II
A crítica de Skinner ao conceito de liberdade
B.F. Skinner, psicólogo americano que se dedicou à análise do comportamento, foi o responsável por uma linha de pensamento chamada de Behaviorismo Radical, que compreende que o indivíduo age, a todo o momento, através dos estímulos e reforçadores que estão ligados às suas atitudes. Diferentemente das linhas da psicologia que apresentam o inconsciente como referência para seus estudos, o behaviorismo acredita que todo o seu objeto de estudos encontra-se na observação e modificação dos estímulos e dos reforçadores que produzem os comportamentos dos seres.
A partir da ideia de que todo comportamento é consequência de um estímulo e de uma resposta, Skinner formula o conceito de que a liberdade é uma ideia equivocada, e que pode ser facilmente refutada pela observação dos comportamentos apresentados pelo indivíduo. Na verdade, quando unidas as ideias de várias linhas da psicologia, a liberdade acaba por ter pouco espaço para ser defendida.
Porém, atendo-se às ideias do behaviorismo radical, que é a corrente do estudo do comportamento que se tornou menos mecanicista e mais voltada ao ser humano, com os estudos de Skinner, a partir, principalmente, da segunda metade do século XX, o que se afirma é que o conjunto de estímulos e de respostas a esses estímulos determinam claramente que o conceito de liberdade torna-se insuficiente para explicar as atitudes tomadas pelo homem. Skinner, embora defensor dessas ideias, preocupa-se em afirmar, porém, que a liberdade existe, sim, a partir do momento que o homem possui um autoconhecimento e desenvolve um autocontrole, tornando-se, assim, senhor dos estímulos e dos reforçamentos que passarão a dominar suas atitudes.
Somente com a percepção do que lhe é reforçador e do que lhe é aversivo o homem poderá ter o domínio das atitudes que serão norteadoras de seu comportamento. O autoconhecimento consiste em conhecer e dominar as vontades, independentemente dos elementos sociais que cercam a pessoa.
III
Skinner não afirma que o ser é desprovido de sensações ou de sentimentos, o que ele, categoricamente, afirma é que, mesmo os comportamentos que são comumente e exclusivamente associados aos sentimentos estão sendo liderados por um reforçamento ou por um controle aversivo.
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