A importância do sim ou não, aos nossos geridos.
Por: serjaodionisio • 5/6/2015 • Artigo • 4.958 Palavras (20 Páginas) • 245 Visualizações
A importância do sim ou não, aos nossos geridos.
Sérgio de Faria Dionisio 1
Cláudia Mara Bosseto Cenci 2
RESUMO
O artigo supra, tem como objetivo aprofundar os estudos e analisar possíveis melhoramentos nas relações genitores/geridos, buscando melhorar após análises, aprofundando ainda na compreensão destas relações, contribuindo para uma melhor formação da identidade de nossos gerados. Trata da análise dos comportamentos entre genitores/geridos, no tocante ao sim ou não respondido pelos genitores em situações diversas no relacionamento diário dos mesmos, haja vista que a relação familiar é com certeza um assunto vital e necessário para o bom funcionamento de uma sociedade em um todo. A relação parental, no caso supra genitores e geridos, tem sido uma preocupação mundial, visto a necessidade de melhoramentos. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica com a interpretação histórica.
Palavras-Chave: Identidade. Conflitos. Relações.
1-Bacharel em Teologia, ciência das Religiões, administração eclesiástica e psicanalista, Tecnólogo em Negócios Imobiliários, Mestre em Teologia e em Psicologia Pastoral, Doutor em Teologia,Acadêmico do 6° nível de Direito, Especialista em Direito Ambiental(Uninter), Acadêmico da pós na área da Psicologia(Dinâmica das Relações Conjugais e Familiares na faculdade imed),Acadêmico da pós em docência no ensino superior (faculdade Barão de Mauá).
2-Graduada em Psicologia pela Universidade de Passo Fundo (1999), Especialização em Psicologia das Relações Familiares (UPF/RS-2001) e em Intervenções Psicossociais (UPF/RS-2004); Mestre em Psicologia Social e da Personalidade (PUC-2003), Formação em Terapia de Família e Casal (ELO- 2006-2009). Trabalha como Professora na Escola de Psicologia da IMED Faculdade Meridional desde 2007 (ministra disciplinas, supervisiona formandos na área Clínica, orienta projetos de Conclusão de Curso, coordena Grupo de Estudo, Núcleo de Estudo de Casal e Família e Pós-graduação em Dinâmica das Relações Familiares); como psicóloga clínica em Passo Fundo/RS e tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Casal e Família.
Introdução:
Geralmente os genitores atuais acham muito difícil dizer não a seus geridos. Essa atitude poderá ser um fator responsável na difícil tarefa de educação posterior dos geridos criando, produzindo problemas no momento e até no futuro. Porém os limites devem ser colocados e se não atuarmos com eficácia poderão estar cada vez mais difícil aos nossos geridos. Um não muita das vezes será necessário, ou com certeza primordial.
Sendo assim, o artigo supra irá aprofundar em revisões de literaturas objetivando a analisar relações vividas no cotidiano de genitores e geridos e suas influências na formação do caráter psíquico, com busca na compreensão de como a vivência familiar interfere na formação do dito caráter psíquico. Portanto, nesse artigo pretende-se descortinar a respeito da qualidade relacional entre genitores e geridos, para a formação da psique dos geridos, ora analisados.
A ideia relacional sobre o tema proposto partiu da percepção das dificuldades comunicacionais entre famílias que, geralmente, gera nesse viés, um afastamento, e, ou distanciamento entre eles. De acordo com o tratamento e ensinamentos impostos forçadamente, não dando opção para um diálogo de aprendizado correto, se afeta as escolhas dos geridos. Após esse evento, a prática relacional fica bem distante, difusa, prejudicando com certeza o link correto das relações, desencadeando assim, conflitos relacionais, muito das vezes irremediáveis.
Podemos ver a necessidade dos limites desde a observação dos geridos ainda bem pequenos, já em suas primeiras fases aonde o estudo do desenvolvimento infantil aponta novos conceitos que nos farão entender e conhecer o funcionamento do cérebro humano, já em sua formação, e como este se processa conforme o desenvolvimento das formas de organização dos brinquedos e brincadeiras naturais de nossos geridos.
Segundo Santos (2001), desde o período pré-natal, ou seja, quando o feto ainda está no ventre de sua mãe a inteligência já é evidente, pois a criança se manifesta se movendo e brincando com o cordão umbilical.
Todos os momentos da vida nossos geridos devem ser acompanhados e orientados, e cada passo da fase deverá ser desfrutada pelos genitores, e para definir bons relacionamentos é primordial colocar limites na perspectiva de ensinar educadamente os geridos, e ainda será necessário termos diálogo com eles, mostrando os caminhos certos, os errados e as consequências.
A maioria dos genitores acaba por errar o alvo no que diz respeito à orientação de seus geridos. Isso porque ficam com dó e não colocam limites. Não é necessário bater, pois a criança nunca aprende dessa forma, ela vai ficar apenas com raiva e ou medo.
É sabido que os genitores podem influenciar no comportamento e no caráter das crianças desde quando elas nascem. Devemos nos preocupar com o futuro deles, e podemos ajudá-los a escolher o melhor para suas vidas, e nesse viés, devemos inserir dia-a-dia a necessidade de eles estarem enfrentando seus problemas, e para isso, o não é primordial. Entretanto, devemos ainda entender que essa geração está muito mais desenvolvida e não podem ser tratados como trogloditas, eles vivem em uma comunidade no século XXI e precisam ser tratados como tal, ou seja, numa sociedade moderna, precisa-se de argumentos modernos. Sendo assim, devemos buscar o desenvolvimento dos geridos de forma correta e equilibrada.
Sabemos que no viés educacional das crianças e adolescentes principalmente, existem tarefas e planos sugestivos para descomplicar e ensinarmos os limites necessários. Esta missão exige bastante paciência e, principalmente, bom senso por parte dos responsáveis. As crianças deverão ser instruídas desde cedo a respeitar a decisão dos genitores, pois ainda não sabem discernir sobre o que é certo ou errado. Caso receba as instruções corretas e da forma devida, a chance de êxito é muito maior.
Segundo Carmem Pires, do jornal palavra de vida, do dia 10 de maio de 2012:
[...] A cada dia que passa, os filhos tentam dominar e manipular seus pais. Surgem desejos por parte dos filhos, de todos os lados. No meu tempo de criança, a desobediência era rara e o respeito aos
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