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ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA À OBESIDADE

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Por:   •  1/12/2014  •  Tese  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  354 Visualizações

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UMA ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA DA OBESIDADE.

A obesidade é uma doença crônica caracterizada por excesso de peso corporal, à custa de uma maior quantidade de tecido adiposo, isto é, há excesso de gordura no corpo. Proporciona ao indivíduo prejuízos à saúde, como dificuldades respiratórias, problemas dermatológicos e distúrbios do aparelho locomotor, além de favorecer o surgimento de enfermidades potencialmente letais como dislipidemias, doenças cardiovasculares, Diabetes Não-Insulino-Dependente (Diabetes TipoII) e certos tipos de câncer.

O IMC é definido pelo peso em Kg dividido pela altura em metros quadrados, torna-se medida útil para avaliar o excesso de gordura corporal. Contudo o IMC não descreve a ampla variação que ocorre na composição corporal de indivíduos, desconsiderando idade entre outros critérios. Além disso, identificar a etiologia da obesidade não parece ser simples e objetivo.

A obesidade infantil está na maioria das vezes ligada a um distúrbio emocional, que pode começar a ser desenvolvida quando feto, por estar diretamente conectado aos sentimentos e emoção sentidos pela mãe, se a mãe vive em descontrole de emoção o bebê absorve, podendo se tornar uma criança ansiosa e suprir essa ansiedade na alimentação, agrava muito quando a mãe trabalha fora e não participa diretamente dos hábitos alimentares do seu filho e muitas vezes tenta suprir a ausência com guloseimas, faz-se assim com que comam em hora errada e pela sensação de prazer que traz um doce sempre que estiver ansioso ou em alguma situação que o deixe inquieto, sem controle de suas emoções irá recorrer ao doce, biscoitos e guloseimas em exesso.

A modificação nos padrões de morbimortalidade vem sendo estudado objetivamente a partir da década de 60, sob o enfoque dos processos de Transição Demográfica, Transição Epidemiológica e Transição Nutricional. Países em desenvolvimento estão apresentando uma redução das doenças infecciosas e um aumento nas doenças crônicas não transmissíveis.

A Transição Epidemiológica é o resultado das variações comportamentais dos padrões de morbimortalidade e fecundidade, que determinam mudanças na estrutura populacional, ao se processarem as alterações na maneira de adoecer e morrer. A Transição Nutricional é um processo de modificações sequenciais no padrão de nutrição e consumo, que acompanham mudanças econômicas, sociais e demográficas, e do perfil de saúde das populações. A Transição Epidemiológica/Nutricional, ainda não se concluiu. Apesar do aumento significativo das causas de morte por DCNT, a prevalência de doenças infecciosas como causa ainda é significativa.

Em todas as Regiões do país, parcelas significativas da população adulta apresentam sobrepeso e obesidade. Torna- se mais relevante ao verificar que este aumento, apesar de distribuído em todas as regiões do país e no diferentes estratos socioeconômicos da população, é proporcionalmente mais elevado entre as famílias de baixa renda. Ainda não há causa suficientemente esclarecidas para a Obesidade no mundo. As dificuldades na comprovação dos determinantes da obesidade devem-se, em parte, à grande variabilidade do gasto energético individual.

Porém existi algumas hipóteses, que estão sendo estudadas na tentativa de esclarecer essas causas. Dentre elas, destaca-se a possibilidade de populações apresentarem-se geneticamente mais suscetíveis à obesidade. A segunda hipótese vem sendo a mais estudada; ela atribui a tendência de ascensão da obesidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento, a rápidos e intensos declínios de gastos energético dos indivíduos, relacionada à redução da atividade física. Portanto, as melhorias nas condições de vida seriam a causa principal do aumento da obesidade. Na terceira hipótese, a obesidade resultaria de uma desnutrição energético-protéica precoce, ou seja, a obesidade ocorreria como uma sequela da desnutrição.

Na verdade, a obesidade é determinada por vários fatores, sendo que os mesmos atuam em conjunto na determinação clínica da doença. A urbanização induziu uma mudança nos padrões de vida e comportamento alimentar das populações. Em países em desenvolvimento, o tipo de alimento consumido na zona rural apresenta-se diferente daquele consumido na zona urbana, numa relação diretamente proporcional ao poder aquisitivo ou ao nível socioeconômico. No caso específico de países em desenvolvimento, como o Brasil, é considerável o fenômeno da urbanização e o seu impacto sobre os padrões de atividade física e as características da alimentação.

No Brasil, entre outros fatores, a expansão do setor de serviços, com a predominância de ocupações que demandam baixo gasto energético, sugere que o desenvolvimento e a modernização do país associam-se a alterações significantes e negativas na atividade física, sendo estas relevantes para explicar a ascensão da doença. A obesidade, que inicialmente predominava nas classes econômicas de maior renda, vem apresentando uma evolução temporal com predominância nas populações mais pobres, principalmente entre as mulheres.

Atualmente, no Brasil, questões voltadas

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