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ANTROPOLOGIA MAL ESTAR NA CIVILIZAÇÃO

Por:   •  4/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  639 Palavras (3 Páginas)  •  282 Visualizações

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Aluno(a):

Ana Cristina

        

 O Mal-Estar na Civilização, Sigmund Freud tenta compreender o fenômeno espiritual chamado de “sentimento oceânico” – o sentido de infinitude e unidade sentido entre o ego e o mundo exterior. Este sentimento é “um fato puramente subjetivo, e não um artigo de fé.” Ele não indica uma lealdade a uma religião específica, mas em vez disso aponta para a origem do sentimento religioso de seres humanos. Igrejas e instituições religiosas são hábeis em canalizar esse sentimento em sistemas de crenças, mas não podem criá-lo. Em Futuro de uma Ilusão, Freud lamentou a preocupação do homem comum com o “pai extremamente exaltado” encarnado por Deus. A ideia de “subornar” um ser supostamente mais elevado para recompensas do futuro parece totalmente infantil e absurda. A realidade é, no entanto, que as massas de homens persistem nesta ilusão durante toda sua vida.  O que o homem deseja atingir na vida? A crença religiosa se desdobra sobre esta questão central. No imediato, o homem se esforça para ser feliz, e seu comportamento no mundo exterior é determinado por este “princípio do prazer.

Empregando várias estratégias para evitar desagrado: isolamento voluntário, integração como um membro da comunidade humana (ou seja, contribuição para um esforço comum), ou influência no nosso próprio organismo. A religião dita um caminho simples para a felicidade. E, assim, poupa as massas de suas neuroses individuais. Freud argumenta que a oposição ou falta de compatibilidade de ideias da civilização em relação à sexualidade surge da necessidade de construir um vínculo comum com base em relações de amizade. Se a atividade de desejo sexual fosse autorizada, seria desenfreada, e provável que destruísse o amor da relação monogâmica do casal que a sociedade tem garantido como o mais estável. Guardando consigo desejos, pois não seria normal ou certo de se sentir.

Como próximos objetos o mandamento de Freud “Ama o teu próximo”, porque, ao contrário do ensino bíblico, ele chegou a ver os seres humanos como essencialmente agressivos ao invés de amorosos. Como amar teu próximo se ele teria que ser como você, algo que seria impossível na visão do mesmo. Freud destaca novamente o instinto de agressão e autodestruição como o grande problema que a civilização enfrenta, tal como se manifesta no “tempo presente”.

 A historia da loucura tratava-se de um depositário social para descartar, através da higienização social, as pessoas minoritárias e discriminadamente excluídas, o que de fato incluía não somente portadores de alguma patologia ou transtorno mental, mas também as pessoas não aceitas pela sociedade, vistas como “anormais” e “libertinas” por não seguirem o mesmo padrão vigente. Com isso houve a Nau dos Loucos, que eram navios que levavam as pessoas consideradas loucas para outros lugares, para que ficassem isoladas de tudo.

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