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ANÁLISE EXISTENCIAL DO LIVRO “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.

Por:   •  21/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.817 Palavras (20 Páginas)  •  429 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

DAYANE DOBELIN

NILMA SILVA

ANÁLISE EXISTENCIAL DO LIVRO “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.”

CACHOEIRA - BA

JUNHO/2018

DAYANE DOBELIN

NILMA SILVA

ANÁLISE EXISTENCIAL DO LIVRO “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS.”

Analise existencial do livro “Alice no País das maravilhas” apresentado como requisito para obtenção parcial de nota referente à disciplina de Teorias e Sistemas em Psicologia II do terceiro período matutino de psicologia, do primeiro semestre de 2018, sob a supervisão do professor Fabianno Lyra.

CACHOEIRA - BA

JUNHO/2018

CARROL, Lewis. As aventuras de Alice no País das Maravilhas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.

Dayane Dobelin[1]

Esther Góes²

Nilma Silva³

O livro “Alice no País das Maravilhas” foi escrito por Charles Lutwidge Dogson, que utilizava o pseudônimo Lewis Carrol. Nasceu em 27 de janeiro de 1832, em Daresbury, Ingaterra, e faleceu em Guildford, Inglaterra, no dia 14 de janeiro de 1898. Seu pai era um pastor anglicano e Dogson possuía dez irmãos; todos cresceram em um ambiente onde se valorizavam as histórias e o entretenimento infantil. Em 1845 recebeu seu diploma de matemática pela Universidade Christ College, em Oxford. Seu primeiro livro publicado foi “A Syllabus of Plane Algebraical Geometry”, em 1860, que tratava da introdução à geometria. Henry Kingsley, seu amigo e também escritor, incentivou Charles Dogson a publicar o livro “Alice no País das Maravilhas”, em 1865, porém foi publicado sem especificação infantil ou para adultos. Sua obra-prima é inspirada em Alice Liddle, de 4 anos, que era amiga das suas irmãs Após o grande sucesso da obra, ele publicou uma continuação: “Alice no País do Espelho”. Lewis Carrol também publicou poemas, ensaios científicos, textos técnicos e de ficção juvenil, que até hoje são muito apreciados, tanto por amantes da leitura, alunos do ensino médio, quanto por acadêmicos.

  O livro em questão, possui doze capítulos, que contam a história de Alice, uma menina muito curiosa e esperta. Certo dia, Alice estava cansada de estar sentada ao lado de sua irmã e não ter nada para fazer. Quando um coelho branco passou correndo perto dela. Ardendo de curiosidade, ela correu pelo campo atrás dele, a tempo de vê-lo saltar para dentro de uma grande toca de coelho embaixo da cerca. No mesmo instante Alice entrou atrás dele, sem pensar como sair dali. Foi então que ela caiu pelo buraco e caiu em uma sala. De repente, encontrou uma pequena mesa de três pés, toda feita em vidro sólido: não havia nada sobre ela senão uma minúscula chave dourada e a primeira ideia de Alice foi de que ela deveria pertencer a uma das portas d

a sala. Alice a porta e viu que dava para uma pequena passagem, não muito maior que o buraco de um rato: ela ajoelhou-se e avistou o mais adorável jardim que jamais vira.

  Não havia muito sentido em ficar esperando ao lado da portinha, então Alice voltou em direção a mesa, com esperança de encontrar alguma outra chave sobre ela, desta vez ela encontrou uma pequena garrafa com uma etiqueta BEBA-ME. Entretanto, esta garrafa não tinha gravado “Veneno”, daí Alice aventurou-se a experimenta-la e, achando o sabor muito gostoso, ela bem rápido acabou com ele. “Que sensação estranha devo estar encolhendo como um telescópio!” (p.21). Quando ela chegou perto da porta, lembrou-se de que tinha esquecido a chave, e quando voltou, percebeu que não era mais possível pegá-la. Então ela encontrou uma caixa com um bolo dentro, no qual as palavras “COMA-ME” estavam escritas de groselha. Alice começou a crescer, até que sua cabeça bateu no topo do saguão. E começou a se perguntar quem era, fazendo várias autoanálises, após ter chorado galões de água, o que foi um problema quando começou a diminuir novamente. Logo após, Alice conheceu um camundongo e algumas outras aves, começaram a conversar e até disputaram uma corrida para se secarem (do que na verdade, eram as lágrimas da pequenina Alice), onde todos foram premiados.

  A festa terminou quando Alice falou da sua gata Dinah, todos inventaram alguma desculpa para sair daquele lugar. A garota ficou sozinha até que o coelho branco aparecesse novamente, então ela correu atrás dele, o qual a confundiu com a sua criada Mary Ann: “Ora, Mary Ann, o que você está fazendo aqui fora? Corra para casa imediatamente e me traga um par de luvas e um leque! Rápido!” (p. 49). Enquanto procurava o que lhe fora solicitado, Alice encontrou uma garrafinha perto do espelho, mas que não tinha a etiqueta “BEBA-ME”, então ela bebeu mesmo assim, o que ocasionou em seu crescimento, ficando espalhada por todos os cômodos da casa. O coelho, Pat e Bill, o lagarto, tentaram retirar Alice de dentro da casa, até que o coelho deu a sugestão de queimar a casa, o que não foi algo muito positivo aos ouvidos de Alice; que logo procurou um jeito de diminuir seu tamanho. Alice comeu um bolinho e para a sua surpresa, ficou pequena novamente. Então ela foge da casa e fica perambulando pela mata, procurando uma forma de voltar ao seu tamanho normal e de sair daquele lugar.

   Alice andava pela floresta e encontra com uma lagarta que estava fumando um narguilé e a lagarta faz perguntas para ela, que a deixam confusa sobre si mesma e é uma conversa muito interessante, pois Alice chega à conclusão de que ela já não é mais a mesma desde que acordou naquele dia por já ter passado por várias mudanças desde então. Para provar tal mudança Alice recita uma história a pedido da lagarta e na história se passa uma conversa de um jovem e um velho ao qual o velho tem muitas experiências e conhecimentos e o jovem apenas diz que eles estão ultrapassados por ser velho. A lagarta então diz que nada está dito certo e no fim ajuda Alice a achar uma solução para seu tamanho que estariam nos cogumelos onde eles estavam. Alice então pega um pedaço de cada lado que segundo a lagarta um a faria aumentar de tamanho e o outro a faria diminuir de tamanho. Alice então come um pedaço do cogumelo e seu pescoço cresce ao ponto de parecer uma serpente. Uma pomba começa a bater-lhe na face alegando que Alice era de fato uma serpente e iria comer os ovos que ela chocava.  

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