AS GRANDES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA: A INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DAS MULHERES NA PSICOLOGIA CIENTÍFICA
Por: Letícia Garcia • 8/9/2021 • Artigo • 2.330 Palavras (10 Páginas) • 206 Visualizações
GRANDES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA: A INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DAS MULHERES NA PSICOLOGIA CIENTÍFICA
TUCURUÍ-PARÁ
ABRIL- 2020
FLAVIA CAROLINE, LETICIA GARCIA, LUDMILLA CARVALHO, JORDANA FERREIRA, NATHALIA LIMA E VITÓRIA UCHÔA
GRANDES TEÓRICAS DA PSICOLOGIA: A INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DAS MULHERES NA PSICOLOGIA CIENTÍFICA
Trabalho apresentado ao Profº Antonio Márcio Gomes Martins Junior, da disciplina de Metodologia da turma de Psicologia 2020.1, turno noturno da Faculdade União Educacional do Norte Tucuruí como nota integrante da média disciplinar.
TUCURUÍ-PA
ABRIL-2020
Anna Freud: A criança e a Psicanálise, o "lugar" dos pais no atendimento infantil.
A análise desse experimento é efetuada em uma criança de cinco anos, cujo os meios analíticos possuem a colaboração do pai do mesmo. O caminho abordado no tratamento foi realizada por Freud, onde o método mais eficaz em que ele encontrou tal problemática foi de induzir o pai da criança a efetuar o tratamento, pois o fato de engajar a tarefa de analisar e educar em uma única pessoa, cria uma condição de aplicação da Psicanálise em uma criança.
Ana Freud já discordava em designar uma relação puramente analítica com a criança. Seus métodos eram de propor um período adaptativo, isto é, “um período de preparação ou de treinamento antes do início do trabalho analítico propriamente dito", pois a criança exteriorizava suas reações normais do ambiente doméstico no cenário analítico. O que ela diz é que a situação externa do ambiente em que a criança vive é muito diferente de ser revelada no cenário analítico, já que o consciente e o ego da criança, tem como papel primordial a situação externa e a sua valorização no nível da realidade.
Sua teoria tem como foco o "ego" e não os conflitos do inconsciente. Pois na psicanálise o ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa, assim servindo de mediador entre os impulsos instintivos e a realidade.
Melanie Klein e a psicanálise infantil
Melanie Klein nasceu em Viena de 30 de março de 1882. Morreu em Londres em 1960(22 de setembro). tanto como o lado paterno como materno a sua família era de origem judaica sendo o pai muito mais velho do que sua mãe, e casou-se com Arthur Klein.
Em 1916, em Budapeste, teve o primeiro contato com a obra de Sigmund Freud e fez análise com Sándor Ferenczi. Estimulada por ele, iniciou o atendimento de crianças. Em 1919 tornou-se membro da Sociedade de Psicanálise de Budapeste. Em 1932 publicou a obra A psicanálise da criança, simultaneamente em inglês e alemão; em 1936 realizou conferência sobre O desmame; em 1937 publicou Amor, ódio e reparação, com Joan Rivière; entre 1942 e 1944 elaborou, com discípulos, a sua teoria.
Suas teorias vieram de seus trabalhos com crianças, o que possibilitou a investigação psicanalítica dos primeiros meses de vida, abrindo as portas para o tratamento de pacientes psicóticos. Outros desenvolvimentos se seguiram à psicanálise de crianças, como o estudo dos estados maníaco depressivos, a identificação projetiva como defesa do ego, e a inveja primária na constituição da personalidade. Sua teoria das posições depressiva e esquizoparanóides são a primeira grande sistematização da teoria psicanalítica.
De modo geral, podemos perceber que o que chamamos de feminilidade nesse início de construção da obra de Melanie Klein se mostrou bastante marcado pela tonalidade da agressividade que seus pequenos pacientes apresentavam. A figura terrífica da imago da mãe, ainda no início dessa construção, ia ao encontro da concepção freudiana de “representação encarnada da natureza e não da civilização” (BIRMAN, 2001, p. 200), como pode ser encontrada no texto O mal-estar na civilização (FREUD, 1930/1996). Essa perspectiva, em uma primeira compreensão, poderia nos remeter à ideia de que Klein não teria avançado na concepção do feminino e sua posição negativa frente ao masculino na estrutura patriarcal do mundo ocidental. Contudo, ao percorrermos com mais detalhes os seus textos, podemos perceber que essa concepção sobre a função da mãe no imaginário da criança estava, na verdade, revelando a sua condição de continência e de articulação do sexual com o agressivo.
Leta Stetter Hollingworth e a Psicologia das Mulheres
Foi uma pioneira em psicologia, mais conhecida por suas contribuições ao estudo de testes de inteligência e superdotação. Enquanto alguns de seus contemporâneos acreditavam que a inteligência era em grande parte o resultado da herança genética, Hollingworth achava que a educação e o meio ambiente tinham um papel mais crítico.
Ela também foi pioneira no estudo psicológico das mulheres e seu trabalho ajudou a dissipar uma série de mitos que costumavam ser usados para argumentar contra os direitos das mulheres. Como professora de psicologia, ela também orientou vários estudantes que se tornaram psicólogos importantes, incluindo Florence Goodenough. Hollingworth morreu em 27 de novembro de 1939 de câncer abdominal.
Embora sua juventude tenha sido marcada por dificuldades e, apesar de ter morrido jovem, ela conseguiu se tornar uma das mais eminentes pensadoras da psicologia e deixou uma marca indelegável no campo da psicologia.
Os primeiros interesses de pesquisa de Hollingworth se concentraram na psicologia das mulheres. Uma de suas primeiras experiências desafiou a noção de que os homens eram intelectualmente superiores às mulheres. Ela analisou os dados de 1.000 homens e 1.000 mulheres e descobriu que não havia diferença na superdotação entre os participantes masculino e feminino.
Em pesquisas adicionais sobre a psicologia das mulheres, Hollingworth desafiou a noção na época de que as mulheres eram essencialmente semi-inválidas durante a menstruação.
Com base nessa crença, muitos empregadores não contratavam mulheres porque acreditavam que não era possível que fossem tão produtivos quanto
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