ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO JUNTO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
Por: camilaambiente • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.106 Palavras (13 Páginas) • 929 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA
ESTÁGIO BÁSICO II SAÚDE
PSICOLOGIA
ALUNAS: CAMILA TELES RA: 3714644038
DANIELA ALVES MENEZES RA: 3706619991
DANIELA APARECIDA DA C. E S. CARDOSO RA: 4240620024
DAYANE GOMES DA ROCHA RA: 4246717364
TAÍS DAVID COUTO RA: 3714644993
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO JUNTO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
ANÁPOLIS-GO
NOVEMBRO
ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA
ESTÁGIO BÁSICO II SAÚDE
PSICOLOGIA
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO JUNTO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
PROJETO DE PESQUISA DE ESTÁGIO BÁSICO II EM SAÚDE REALIZADO A INTUITO DE OBSERVAR A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ÂMBITO HOSPITALAR,COM O OBJETIVO DE ADQUIRIR CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIA NA ÁREA, SENDO ORIENTADO PELA PROF.ª ESP. LUDMILA TEIXEIRA SILVA
Anápolis-GO
Novembro-2014
APRESENTAÇÃO
Este relatório possui a finalidade de apresentar a implantação do conhecimento teórico abordado durante o curso de psicologia, em práticas através do desenvolvimento do estágio no Instituto Nefrológico de Anápolis, com o objetivo de tornar claro, sendo que está dividido em partes:
- Capa
- Folha de rosto
- Apresentação
- Sumário
- Introdução
- Metodologia
- Considerações finais
- Anexos
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------
- METODOLOGIA---------------------------------------------------------------- 2.1 Participantes--------------------------------------------------------------------------------- 2.2 Técnicas---------------------------------------------------------------------------------- 2.3 Procedimentos-----------------------------------------------------------------------------
- ANÁLISE DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO PSICOLÓGO EM CONTEXTOS DA SAÚDE / HOSPITALAR --------------------------------------------- 3.1 Proposta de Intervenção---------------------------------------------------
- CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------------
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------
- ANEXOS/APÊNDICES--------------------------------------------------------
INTRODUÇÃO
Pretende-se com esse projeto de pesquisa, observar e diagnosticar como o atendimento psicológico pode amparar o paciente, seus familiares e equipe hospitalar. E com isso estabelecer por meios de observação do paciente, coleta e análise de dados da família e da instituição, relações com o profissional de psicologia; diagnosticar o impacto provocado pela descoberta da doença crônica e o tratamento que vai ser aplicado no paciente; buscar informações com a família, com os profissionais envolvidos e como se pode melhorar a recuperação do paciente em hemodiálise; observar como a integração multidisciplinar funciona, se ela existe que aspectos poderiam melhor; impulsionar o apoio também dos familiares do paciente renal.
A dificuldade que se tem observado dos órgãos de terem um profissional que possa acompanhar o paciente em suas dificuldades, que se apresentam entre o diagnóstico e o tratamento, o medo, a angústia, aceitação, ansiedade, as novas limitações, sejam elas físicas ou orgânicas, suas adaptações, pretende-se, portanto, melhora esses aspectos, além da autoestima, suas motivações e relações interpessoais a orientação à família, para essa nova rotina, tudo que envolva o bem do paciente, para que esse medo de algo novo possa de alguma forma ser melhorado, amenizado ou até mesmo sanado.
De acordo com Cabral citando Rodríguez e Marín (2003) a Psicologia Hospitalar é um conjunto de contribuições científicas, educativas e profissionais que as várias correntes da psicologia oferecem para prestar uma assistência de maior qualidade aos pacientes hospitalizados. O psicólogo hospitalar é o profissional que detém esses saberes e técnicas para aplicá-los de forma sistemática e coordenada, sempre com o intuito de melhorar a assistência integral do sujeito hospitalizado. O trabalho do psicólogo hospitalar é especificamente direcionado ao restabelecimento do estado de saúde do doente ou, ao controle dos sintomas que comprometem bem-estar do paciente.
A doença renal é considerada um grande problema de saúde pública, por que causa elevadas taxas de morbidade e mortalidade e, além disso, tem impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada à saúde, que é a percepção da pessoa de sua saúde por meio de uma avaliação subjetiva de seus sintomas, satisfação e adesão ao tratamento (Martins & Cesarino, 2005).
A hemodiálise (HD) é um dos maiores avanços da medicina. Os rins são os únicos órgãos nobres que podem ser substituídos, ainda que não perfeitamente, por uma máquina.
Nesta técnica depurativa, uma membrana artificial é o elemento principal de um dispositivo designado dialisador, comumente conhecido por “rim artificial”. A máquina bombeia o seu sangue, através das linhas, até ao dialisador e o “sangue limpo” regressa novamente ao seu organismo. Existe, ainda, a possibilidade de efetuar hemodiálise no domicílio, embora esta modalidade seja pouco realizada no Brasil.
A pessoa com insuficiência renal crônica vivencia uma brusca mudança no seu viver, convive com limitações, com um pensar na morte, com o tratamento doloroso que é a hemodiálise (Cesarino & Casagrande, 1998).
Não é agradável fazer hemodiálise. Mas o tratamento tem que ser encarado como uma oportunidade de vida em uma doença que há poucas décadas era fatal. Hoje as pessoas dialisam e levam uma vida próxima do normal, podem sair para trabalhar, ir ao cinema, viajar, praticar exercícios, jantar fora, etc.
O tratamento impõe ao paciente, intensas restrições evidenciando, em consequência, várias manifestações psíquicas e comportamentais, a maioria de caráter negativo, vinculadas à máquina de hemodiálise, que de forma ambígua aponta possibilidade da manutenção da vida associada a restrições, dependência, frustrações temores difusos, incluindo o temor da morte, gerando estados estressantes tanto em nível físico como psíquico.
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