Perfil Do Paciente Renal Cronico
Monografias: Perfil Do Paciente Renal Cronico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lenejovi • 10/11/2014 • 4.336 Palavras (18 Páginas) • 781 Visualizações
O Perfil do Paciente Renal Crônico no Brasil a partir da Prevalência de Pacientes em Tratamento Dial
Importantes dados epidemiológicos do doente renal no Brasil.
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RESUMO
Este trabalho visa consolidar os estudos sobre Insuficiência Renal Crônica (IRC), trazendo importantes dados epidemiológicos do doente renal no Brasil. Visamos também identificar a prevalência de pacientes em tratamento dialítico no Brasil, as principais doenças de base para a IRC, a faixa etária mais acometida, o tipo de tratamento mais empregado segundo as literaturas consultadas, e investigar a incidência de óbitos dos renais crônicos conforme faixa etária. Estes dados serão demonstrados em gráficos distintos.
Palavras chave: Insuficiência Renal. Crônica. Rins. Perfil. Brasil.
LISTA DE ABREVIATURAS
CAPD - Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua
CCPD - Diálise Peritoneal Contínua Assistida por Cicladora
DM – Diabetes Mellitus
DP – Diálise Peritoneal
DPA – Diálise Peritoneal Automática
DPI – Diálise Peritoneal Intermitente
DRET – Doença Renal em Estágio Terminal
FG – Filtração Glomerular
HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica
HD - Hemodiálise
IRC – Insuficiência Renal Crônica
ITUs – Infecções do Trato Urinário
TR – Transplante Renal
TRS – Tratamento Renal Substitutivo
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 11
1 REVISÃO DE LITERATURA 13
2 OBJETIVOS 16
2.1 OBJETIVO GERAL 16
2.1 OBJETIVOS ESPECIFICOS 16
3 METODOLOGIA 17
4 TABULAÇÃO DOS DADOS 18
5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
REFERÊNCIAS 28
ANEXO – Termo de compromisso para orientação demonografia 31
INTRODUÇÃO
A escolha da temática das necessidades de cuidado de pessoas com doença renal crônica deve-se à observação empírica na área de saúde e enfermagem quanto ao fato de que o aumento da esperança de vida e consequente envelhecimento mudaram os hábitos de vida, ao progressivo aumento da industrialização, urbanização e globalização desses hábitos têm feito com que as doenças crônico-degenerativas, destaquem-se na saúde da população, a exemplo do acometimento da doença renal crônica, em mais de um grupo populacional (ROCHA; SANTOS, 2009).
Para Ribeiro et al. (2009), define-se insuficiência renal quando os rins não são capazes de remover os produtos de degradação metabólica do corpo ou de realizar as funções reguladoras. As substâncias normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos corporais em consequência da excreção renal comprometida, e levam a uma ruptura nas funções endócrinas e metabólicas, bem como a distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos. A insuficiência renal é uma doença sistêmica e consiste na via final comum de muitas diferentes doenças do rim e do trato urinário.
A expressão Insuficiência Renal Crônica (IRC) refere-se a um diagnóstico sindrômico de perda progressiva e geralmente irreversível da função renal de depuração, ou seja, da filtração glomerular. É uma síndrome clínica causada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. Caracteriza-se pela deterioração das funções bioquímicas e fisiológicas de todos os sistemas do organismo, secundária ao acúmulo de catabólitos (toxinas urêmicas), alterações do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico, acidose metabólica, hipovolemia, hipercalemia, hiperfosfatemia, anemia e distúrbio hormonal, hiperparatireoidismo, infertilidade, retardo no crescimento, entre outros (RIBEIRO et al., 2008).
O paciente com IRC, em programa de hemodiálise, é conduzido a conviver diariamente com uma doença incurável que o obriga a uma forma de tratamento dolorosa, de longa duração e que provoca, juntamente com a evolução da doença e suas complicações, ainda maiores limitações e alterações de grande impacto, que repercutem tanto na sua própria qualidade de vida quanto na do grupo familiar (HIGA, 2008).
Trevizan et al. (2010), afirma que o enfermeiro possui importante função como educador, além do compromisso ético e profissional. Por isso é um dos grandes responsáveis por incentivar o auto cuidado à saúde visto que desenvolve a atuação mais próxima aos pacientes. A atuação do enfermeiro na prevenção e progressão da DRC se traduz na assistência prestada de forma assistemática aos pacientes na atenção básica em saúde, sem discriminar ações específicas da prevenção e da progressão, como sendo um processo inseparável.
1 REVISÃO DE LITERATURA
A Insuficiência renal crônica (IRC) consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível das funções renais, sendo assim, função glomerular, função tubular e função endócrina. Em sua fase mais avançada os rins não conseguem manter a normalidade. A IRC é dividida em seis estágios funcionais de acordo com o grau de função renal do paciente. Estes estágios compreendem desde a fase onde os indivíduos não apresentam lesão renal e mantêm sua função renal normal, porém se encaixam dentro do grupo de risco, até a fase cinco que inclui o indivíduo com lesão renal e insuficiência renal terminal ou dialítica (OLIVEIRA; GUERRA; DIAS, 2010). Segundo Santos & Pontes (2007), a IRC é definida pela filtração glomerular abaixo de 15 ml/min.
Segundo Brunner & Suddarth (2005), o sistema urinário desempenha vários papéis essenciais para a homeostasia corporal normal. Essas funções compreendem a formação de urina; excreção de produtos residuais; regulação da excreção de eletrólitos, ácidos e água; e auto-regulação da pressão arterial.
Os rins são dois órgãos, que lembram a forma de um grão de
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